MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sábado, 17 de abril de 2010

UMA FÁBULA FUTURA - ROBERTO CAMPOS


Uma fábula futura (26/12/1999)

*Roberto de Oliveira Campos

Seis bilhões de gentes pululam na terra, 1,2 bilhão delas numa dieta de emagrecimento de menos de um dólar por dia para viver. Alarmado, o Banco Mundial propõe uma "grande coalizão'' de ajuda internacional para evitar que dentro de um quarto de século 4 bilhões de pessoas tenham que sobreviver com menos de US$ 2 por dia. Nesse cenário dantesco, abundam fotografias de crianças angolanas esfaimadas, enquanto os adultos se dedicam com inabalável entusiasmo ideológico, aprendido com as não menos entusiásticas direitas e esquerdas mundiais, a destruir o que ainda resta do país. Associe-se a isso as guerras étnicas ou religiosas entre tamils e singaleses, entre hindus e paquistaneses, entre russos e chechenos, a gente se pergunta: haverá esperança para a nossa capacidade criadora, ou será que a visão do inferno terreno de hoje terá de ser o baço espelho do futuro?