MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

DESMATAMENTO NO BAIXO PARNAÍBA

  CORRER BEIRADA PELAS CHAPADAS DO BAIXO PARNAIBA MARANHENSE
                As comunidades do Baixo Parnaiba tocam as teclas do Cerrado maranhense e arrancam a mesma nota: Não deixem que as firmas como a Suzano e as suas terceirizadas desmatem um palmo sequer porque elas só terminam quando restar apenas um bacurizeiro de uma floresta de milhares para contar uma história que, até bem pouco tempo, corria as beiradas das Chapadas pelas mãos, pés e bocas das comunidades extrativistas do Baixo Parnaiba maranhense.
            Depois de tantos desmatamentos no Baixo Parnaiba, uma nota como essas carrega uma incógnita. Aos poucos, empresas e governos sepultam parte da história das comunidades extrativistas com a aquiescência de algumas destas mesmas comunidades. O que e como fazer para que essa nota se propague pelos espaços perenizados pela biodiversidade no Baixo Parnaiba maranhense?
            Muitos, meramente, contemplam a biodiversidade e glorificam as suas maravilhas perante o mundo industrializado e urbano. Na primeira oportunidade, contudo, a glorificação da biodiversidade cede vez à sua destruição. Quem destrói busca a glória de um lutador ou, quem sabe, de um vencedor. Aquele que se fantasia de destruidor põe a História em marcha. O que fascina mais: a fantasia de destruição ou os efeitos que ela acarreta?
             A oficina de “Sistemas Agroflorestais” desencantou o projeto “Assessoria Étnico-Ambiental” no Pólo Coceira, município de Santa Quitéria, Baixo Parnaiba maranhense. A técnica agrícola Rosilene Alves, membro da Associação de Proteção do Riacho Estrela e Meio Ambiente de Mata Roma, assessorou a oficina onde estavam presentes as associações de Coceira, Baixão da Coceira e Pau Serrado.  
            Quem nessas comunidades corria as beiradas das Chapadas?  A dona Francisca, presidente da associação do BaIxão da Coceira, deslumbra-se dos gorjeares dos pássaros na sua infância e talvez por isso exerça sua liderança na resistência ao projeto da Suzano Papel e Celulose de ligar as suas áreas de plantio de eucalipto nos municípios de Santa Quitéria, Anapurus, Brejo e Urbano Santos.
            Os moradores da sua comunidade a respeitam pelo seu trabalho em prol do meio ambiente como no caso em que ordenou a desobstrução de um córrego que a Suzano obstruíra com piçarra. Nesse povoado como em outros, alguns moradores reverenciam a Suzano por piçarrar as estradas e empregar seus filhos sem atinar para o fato de que manutenção do sistema viário é obrigação dos governos e que ao admitir moradores da comunidade em seus quadros logo depois ela demite.
Mayron Régis  

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