MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 20 de outubro de 2009

No. 129 – COLUNA DO SARDINHA

REAÇÕES
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As reações de alguns leitores da COLUNA à série em quatro partes, “TEORIA DO SUBJUGO NACIONAL” , bem demonstram quanto é sério, grave e profundo o problema do subjugo e da falta de brasilidade, que juntos criam um campo fértil para a corrupção, que encontraria no amor à terra um freio natural a sua disseminação.



A atitude dos leitores às estatais, já eram mais ou menos esperadas.



Posições extremadas, como “deveriam ser dadas de graça” e ainda o exemplo da telefonia, não resistem a argumentos sérios.



Vamos ao caso das Teles. Quando os tucanos resolveram privatizar todo o segmento de comunicações do Brasil, fizeram exatamente o mesmo que ainda fazem em São Paulo com as estradas de rodagem: investem milhões na construção e reconstrução, inclusive fazem as praças de pedágio das mesmas e as entregam a correligionários, que exploram os serviços garantindo apoio político e financeiro futuro.



As teles quando privatizadas estavam prontinhas para dar o salto que deram em qualidade de serviço e em quantidade de aparelhos. A Telesp, como exemplo, investiu no apagar das luzes como estatal, a bagatela de seis milhões de dólares que foram totalmente aproveitados pela sucessora espanhola.



Livrar-se das estatais, dando-as aos estrangeiros “que sabem administrar melhor que nós” é um equívoco com o qual a História não concorda e demonstra porquê.



Foi no Brasil das estatais que construiu-se só para exemplificar, Brasília, Itaipu, Furnas, Belo Horizonte/Vitória, Porto de Suape, Fernão Dias, Presidente Dutra, Castelo Branco, BR 101, Imigrantes, Porto Alegre/Osório e milhares de outras grandes obras, com o nosso dinheiro, que por sinal era muito bem aplicado.



O que temos de vinte anos para cá? Nenhuma obra de vulto. Somente obras de importância secundária, como a ponte que liga Roraima à Guiana, que um constrangido presidente Lula inaugurou, debaixo de vaias e agressões dos arrozeiros às quais a mídia não deu a mínima.



Some-se a tal fato, outro dado interessante. Quando FHC iniciou o processo de privatização, havia no país trinta e duas estatais, quase todas de grande porte. Hoje, são quarenta e duas, a maioria sem nenhuma expressão econômica, como a fábrica de camisinhas, preservativos, erigida por Lula com recursos do Tesouro Nacional em Xapuri AC, reduto eleitoral da ex-ministra Marina Silva e terra de Chico Mendes. Obra importantíssima, como se vê.



Eram as estatais que estavam quebrando o Brasil ou eram os péssimos dirigentes, nomeados por maus brasileiros, sem compromisso algum com a brasilidade, subproduto acabado do subjugo, que elegeram o dólar a moeda e a única linguagem que entendiam?



Aos que tiverem interesse recomendamos ler a ata da Assembléia de Acionistas que elegeu os Conselheiros da Petrobras, que está à disposição em www.colunadosardinha.blogspot.com . Poderão ver a forma como o Brasil funciona e concluir por onde começam e também terminam os nossos sonhos e problemas.



Pensem nisso.



Finalmente, não concordamos com o slogan do governo que diz “Brasil, país de todos” e nem com o oposicionista “Brasil, país de tolos”, aqui é a terra de ninguém, terreno fértil para a dominação econômica, onde por um punhado de moedas compra-se vontades, consciências e acima de tudo a subserviência, que faz de homens livres, escravos.





Luiz Bosco Sardinha Machado








O leitor opina

Olá Luiz!


Toda vez que recebo seus textos me encorajo para acreditar que existem pessoas de bem
Neste país.
Adoro receber seus textos e sempre procuro encaminhá-los aos meus contatos.
Que Deus o abençoe e que juntos consigamos mudar pelo menos um pouquinho este país de
Absurdos e desigualdades!


VIVA A COLUNA DO SARDINHA!>



CONTEM COMIGO!


Abraços!





Roseli Bispo

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Adorei!!!!


Tarcilia Rego

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Li o texto e concordo com tudo! parabens.. vc é um homem de atitude!
Alan G. Nicolov

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Acorda, cara! Estamos em 2009 ! O Estado tem função de normatizar e fiscalizar, não de empresário ou banqueiro, ´funções que sempre executou péssimamente.


NC;N

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Valeu Sardinha !!



Importante contribuição para a conscientização desse povo.


É importante bater sempre nessa tecla do subjugo.


Sempre.


Parabéns.


Luiz Carlos

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Concordo com voce quando diz que demos as estatais, mas não adianta dar murro em ponta de faca, porque do jeito que estava a coisa... nneste governo do "Brasil um pais de poucos",ia ficar muito pior, ai sim que a gente ia ver o que era cabide de emprego,se sem essas estatais já esta ocorrendo um inchaço na máquina publica, imagina sem as privatizacões. O que temos que fazer é cobrar um bom serviço dessas empresas, coisa que esta ficando cada vez pior com este governo, já que está em andamento o desmonte das agências reguladores, estas sim nossas verdadeiras armas contra o mal serviço.
seis milhoes de dolares, venhamos, nem é tanto dinheiro assim quando se fala em investimentos de telecomunições.
até mais
Márcio

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Caro Sardinha e outros


A princípio sou contra qualquer estatal, inclusive do "maldito" Banco do Brasil, o "péssimo" Correios, a "safada" Caixa, e outras estatais que aí estão.


O que acontece, é que o "maldito" governo não é capaz de "fiscalizar" absolutamente nada!


Quanto as antigas estatais estar nas mãos de alguns grupos estrangeiros, a questão do livre mercado é que trouxe isto, veja o caso da Telefonica! Por que não teem coragem de aplicar as penalidades que devem ser aplicadas a Telefonica pelo caos que ela causou para as pessoas?


Pergunto a todos, para que servem Anel, Anatel, e outros?


Agora das estatais que aí estão, são lamentáveis, vejam os casos do DNIT (não serve nem para capinar o mato das rodovias, quanto mais mantê-las) junto com DNER (vergonha).


Não fosse as privatizações das rodovias, estaríamos andando onde hoje?


Lembram-se das ferrovias Paulistas, o que fize ram com elas? Estatizaram para Fepasa (cabidão de empregos) e acabaram com todas (vergonhoso), agora passaram a uso de Ferroban e depois da ALL (que nada investem).


Deviam ter deixado nas mãos dos Ingleses, porque estaria funcionando.


E com a Light paulista, o que fizeram, virou Eletropaulo (estatal) e deu no que deu (cabide de emprego).


Fora as siderúrgicas (cabidaço de empregos), junto com Vale (maior cabidaço de empregos do mundo!), vejam o trabalho que a Vale faz hoje (até recuperação de áreas devastadas estão fazendo, com reflorestamento e outros).


Abraço a todos


José Luis Braz Leme