MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O FESTIVAL WOODSTOCK DA ECONOMIA (12/12/1999)

 *Roberto de Oliveira Campos


A reunião da OMC em Seattle, que não chegou a um acordo sequer sobre a agenda da Rodada do Milênio, mais se pareceu com um carnaval hippie de Woodstock do que com as antigas reuniões semi-secretas do Gatt ou as graves pregações típicas das reuniões do FMI e Bird. Até certo ponto, é um progresso. Como cessaram as ameaças nucleares à sobrevivência, passamos a discutir o cotidiano da coexistência entre países industrializados e emergentes. Há 60 anos escrevia George Orwell que na Inglaterra a simples palavra "socialismo" ou "comunismo" atraía com força magnética bebedores de sucos naturais, nudistas, maníacos sexuais, naturalistas, charlatões, pacifistas e feministas. Como nota Charles Krauthammer, esse papel de atrair comportamentos exóticos é agora exercido por palavras como "livre comércio" e "globalização". Entre os novos exóticos figuram zapatistas, defensores de borboletas, inimigos da Nike (acusada de pagar salários baixos para produzir tênis baratos), amigos do Tibete, opositores de engenharia genética e "verdes" em abundância.