MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE




Nem bem se acendeu um fogareiro para assar uma carne ou um peixe, um grupo recém-desembarcado no povoado de São Raimundo, município de Brejo, Baixo Parnaiba maranhense, e os filhos do seu Lourival, pequeno proprietário de terras, acionaram uma temporada de causos a respeito daquela região de Chapadas e Baixões muito tempo antes que os "gaúchos" afivelassem a maior parte das Chapadas para os seus "benditos" plantios de soja. 
Regrava-se a conversa com um prato de arroz, fatias de carne de gado, pedaços de peixe Bandeirado e goles de café. Nada comparado aos excessos gastronômicos praticados pelo Damião, segundo Didi, filho mais velho do seu Lourival. Em mais de meia hora, Didi deitara falatório sobre o Damião e suas epopéias curiosas de lavrar a terra, comer em demasia e banhar em cocho.  Provavelmente, nos tempos atuais, poucos se encorajariam com uma história dessas e com um tipo como o Damião. No máximo, ririam de um ou outro detalhe que soasse como inconfessável ou como escabroso.
As epopéias de Damião retratam uma exuberância físico-ambiental do Baixo Parnaiba maranhense que a sociedade dos dias de hoje prescindiu nas suas afetações político-administrativas, em prol de um relativo conforto alimentar proporcionado pela monocultura da soja e suas variáveis domésticas. Tal exuberância físico-ambiental decorria dos imensos babaçuais e bacurizais que arredondavam os Baixões e as Chapadas dos povoados do Pacoti, Boi Morto, Santa Tereza e da comunidade quilombola de Saco das Almas, na qual o povoado de São Raimundo ascende. 
Teve uma vez em que Damião percorreu dez quilômetros da propriedade que arrendara em direção a uma comunidade vizinha para transportar só com a força dos braços em sucessivas idas e vindas cofos e mais cofos de arroz, pois se agastara com a demora na entrega por parte de quem lhe vendera. Explicava-se essa força descomunal pela grandeza de comida que ele punha na boca todo dia. Sem pestanejar, teve aquela vez em que, sozinho, o Damião devorou três bacias entaladas de cuscuz de milho até a borda. Pro serviço ficar completo molhou os cuscuzes com mais de dez litros de azeite de babaçu.
Pelos meados do ano de 1974, a família do seu Lourival se viu obrigada a mudar de perto do rio Buriti, onde moravam, para a Chapada fugindo da quantidade impressionante de chuva que caíra naquele ano em todo o Baixo Parnaiba maranhense. Quanta diferença para os últimos invernos no Baixo Parnaiba que nem chegam perto em intensidade. Para as comunidades do Baixo Parnaiba a falta de chuva prejudicou bastante porque quebrou a safra de arroz. Um plantou um hectare. Outro plantou três hectares. O que deu, deu muito pouco para sustentar uma família. Na casa do seu Lourival, o arroz que se comia fora armazenado havia dois anos. 
Mayron Régis, assessor Fórum Carajás

JUSTIÇA BRASILEIRA "COMEMORA" 71% DE PROCESSOS NÃO RESOLVIDOS

COM TAXA DE CONGESTIONAMENTO ELEVADISSIMA, A JUSTIÇA BRASILEIRA COMEMORA A MARCA DE 71% DE PROCESSOS NÃO RESOLVIDOS, NO ANO DE 2009.


País tem quase 86,6 milhões de processos em tramitação na Justiça.

O Brasil tem quase 86,6 milhões de processos em trâmite e gastos com o aparato judicial que representaram R$ 37,3 bilhões para os cofres públicos em 2009. Os dados, divulgados ontem, são do "Justiça em números", radiografia que mostra um Judiciário ainda caro e lento. O relatório, realizado desde 2004 e divulgado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem por objetivo levantar informações que permitam o planejamento de medidas para melhor a atuação dos juízes no país.