MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Países desenvolvidos terão baixo crescimento

Comunicado mostra que nos próximos anos economia 
mundial será impulsionada pelos países em 
desenvolvimento
do IPEA
O crescimento de Estados Unidos, Japão e Europa (exceto a Alemanha) será tímido neste ano e nos próximos. A previsão está no Comunicado 119 – Estados Unidos, Europa e China no contexto da crise financeira internacional, divulgado nesta quinta-feira em coletiva pública na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A apresentação foi feita pelo assessor técnico da Presidência do Instituto, Lucas Ferras Vasconcelos, e pelo técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Cláudio Hamilton.
“O cenário é diferente do que certamente acontecerá nos países em desenvolvimento”, afirmou Vasconcelos. A contribuição para o crescimento mundial, portanto, será maior por parte dos países emergentes. O técnico do Ipeaexplicou que a crise econômica de 2008 teve forte impacto na economia mundial, que, de 2005 a 2007, cresceu em média 5% ao ano. Em 2008, porém, a taxa ficou em 2,8%, e no ano seguinte, com a piora do quadro de crise, foi negativa (-0,7%). Em 2010, o crescimento retornou, mas os países desenvolvidos, especialmente Estados Unidos e Europa se recuperam muito lentamente.
Estados Unidos
Na crise de 2008, de acordo com Vasconcelos, o governo americano reagiu com fortes políticas intervencionistas, nos âmbitos monetário e fiscal, e conseguiu sanear o mercado financeiro do país, mas, mesmo com incentivos fiscais, a atividade econômica não ganhou força. “Desde o início de 2011, temos uma situação de semi-estagnação da economia norte-americana, por conta do baixo crescimento do consumo e instabilidade do investimento”, concluiu.
O desempenho econômico ruim teve consequências no mercado de trabalho. A taxa de desemprego quase dobrou: de 4,6%, em 2007, para 9,1% em 2011. “A instabilidade fez com que os empresários protelassem seus investimentos”, disse. O assessor da presidência não prevê, no entanto, uma crise fiscal nos EUA. “Como os Estados Unidos são distribuidores da moeda chave mundial, há garantia sólida de seus títulos”.
Europa
Na Zona do Euro, também há a perspectiva de baixo crescimento econômico e alto desemprego, mas a situação é pior porque existem riscos de uma crise fiscal e bancária. Segundo Lucas Vasconcelos, Portugal tem atualmente 12% de desempregados, Grécia e Irlanda, 15%, e Espanha, 20%. “A situação nesses países é crítica, com aumento significativo da dívida pública. Na Irlanda, a dívida pública compromete hoje 70% do PIB”, afirmou.
Os bancos europeus sofreram forte impacto da crise americana, o que obrigou os governos a arcarem com gastos bastante altos em planos de salvamento do sistema financeiro, gerando o quadro atual de fragilização das contas públicas. Países em melhor situação, na avaliação de Vasconcelos, não querem se dispor a salvar os mais problemáticos.
“De quando em quando vão surgir problemas políticos, devido as dificuldade de solidez de papéis públicos, e a Zona do Euro poderá dar soluções localizadas para problemas nesses países. O quadro é mais grave na região, pois, além de baixo crescimento e alto desemprego, há uma ameaça latente de crise bancária, que vai se estender por algum tempo”, previu.
China
Na China, a preocupação do governo, desde fim de 2010, não é com crescimento econômico, mas com agravamento do quadro inflacionário, afirmou Lucas Vasconcelos. “Em 12 meses, a inflação aumentou, chegando a 6,5% em julho, principalmente no setor de alimentos, mas provavelmente isso não implicará em dificuldades para o governo chinês”, alegou.
Depois de 2008, a estratégia chinesa de recuperação foi muito bem sucedida. Segundo Cláudio Hamilton, no caso do país asiático, em meio à maior crise dos últimos 50 anos, seu crescimento passou de 11% para 9%. “A China vive um grande programa de investimento infraestrutural e de atendimento à demanda interna, movimento que dificilmente vai amainar nos próximos anos, por isso o otimismo”, finalizou.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

IMAGEM DA SEMANA

 NELSON MANDELA


FONTE -history.com

13º salário não 'repõe' na economia dinheiro que juro da dívida tira


Pagamento de salário extra a trabalhadores com carteira assinada será de R$ 118 bilhões este ano. Segundo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos (Dieese), 78 milhões de brasileiros vão ser beneficiados. Já o pagamento de juros da dívida vai retirar ao menos R$ 128 bilhões da economia. Até setembro, superávit primário já soma R$ 104 bilhões.

BRASÍLIA – A economia brasileira receberá uma injeção de R$ 118 bilhões neste ano, dos quais 70% concentrados em novembro e dezembro, graças ao pagamento de décimo terceiro salário aos trabalhadores. 

O valor é insuficiente para compensar o "mundo real' pelo que o Estado (governo federal, estados e prefeituras) vai recolher da sociedade na forma de tributos em 2011 e não vai devolver, pois usará o dinheiro para pagar juros da dívida ao “mercado” (R$ 128 bilhões).

O impacto do salário extra na economia foi calculado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e consta de pesquisa divulgada nesta terça feira (1). Já o superávit primário é de conhecimento antigo - está expresso em lei federal do ano passado.

O Dieese faz a conta a partir de dois bancos de dados do ministério do Trabalho – o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais). As duas bases só lidam com trabalhadores com carteira assinada, por isso, a estimativa da entidade é incompleta – não considera o mercado de trabalho informal.

Consumidor paga mais caro pela cesta básica em 10 de 17 capitais pesquisadas, indica Dieese

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Os itens essenciais da mesa do brasileiro subiram de preço, em outubro, em 10 das 17 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior elevação ocorreu em Porto Alegre com alta de 1,93%. O valor da cesta na capital gaúcha é o mais caro R$ 277,34.

A segunda maior variação foi constatada em Curitiba (1,61%) com valor de R$ 245,97, seguida por Vitória com 0,95% e valor de R$ 251,98. Em sentido oposto houve queda no custo em todas as capitais nordestinas. Fora desta região a única que apresentou recuo foi São Paulo com valor de R$ 266,97 ou 0,08% menos do que em setembro.

Call centers podem ser obrigados disponibilizar gravações pela internet

AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS
Arquivo - Janine Moraes
Antonio Roberto

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1427/11, do deputado Antônio Roberto (PV-MG), que obriga os serviços de atendimento ao consumidor por telefone, mais conhecidos como call centers, a disponibilizar, na internet, as gravações de conversas entre consumidor e atendente até 24 horas após a ligação. A gravação será acessível por senha. A lei que regulamenta o funcionamento dos call centers - Decreto 6.523/08 - não normatiza as formas de acesso às conversas gravadas.
O projeto de Antônio Roberto estabelece medidas administrativas, como suspensão da atividade ou cassação da licença do estabelecimento, para as empresas que descumprirem a determinação.
Segundo o autor da proposta, as gravações hoje são feitas apenas quando há interesse da empresa. Ainda há, segundo ele, uma assimetria nas relações entre consumidor e empresa nos serviços de atendimento telefônico. “A medida [prevista no proejto] é de fundamental importância para a defesa do consumidor lesado em juízo”, afirmou.

MENSAGEM SOBRE O CÓDIGO FLORESTAL





terça-feira, 1 de novembro de 2011

A (in)segurança do Norte da Ilha da Magia

 Ana Echevenguá 
“... Você precisa de alguém que te dê segurança Senão você dança...” - Segurança, Engenheiros do Hawai.


Final de outubro de 2011. Estamos às portas de mais uma temporada de verão. Turistas de vários lugares do mundo atravessam a ponte. Eufóricos, não enxergam o congestionamento constante do trânsito, não sentem o cheiro do esgoto ineficientemente tratado na ETE da Baia Sul...

É compreensível: Florianópolis-SC está no imaginário de várias pessoas. Sonham em morar aqui, antes ou após a aposentadoria; querem usufruir de suas cento e tantas praias...

“... Todo povo tem Sua versão do paraíso Eu tenho também Só que lá se chega vivo...” – de Lulu Santos, Baby de Babylon

E, ano após ano, somos testemunhas dessa invasão sazonal ao nosso Paraíso. Chegam aqui seduzidos (quem sabe?) pelos indicadores de (pseudo)sadia qualidade de vida que a mídia propaga.

O número de habitantes da Ilha da Magia triplica.

Aí, começa o circo: aparecem reformas nas vias públicas, nas fachadas dos hotéis e pousadas... todo dia, em alguma rua, tem um caminhão de tapa-buracos, de limpa-fossas... Como o serviço é ineficiente, os buracos e o esgoto in natura vão e vem.

Mas, de todos esses problemas, o que mais assusta é a falta de segurança.

Recentemente, participei de uma reunião sobre essa tal de ‘Segurança Zero’; e senti medo do que ouvi. Para o Norte da Ilha da Magia – que vai do bairro Cacupé ao Rio Vermelho -, a Polícia Militar conta com 12 servidores por dia, 2 viaturas, 2 ou 3 bicicletas, 7 postos policiais, ...

Tomara que os bandidos não saibam que estamos com deficit de mocinhos!

Mas, já sei que isso não é segredo. No ano passado, um dos editoriais do Diário Catarinense divulgou que Canasvieiras já integrava “o rol das áreas mais violentas da Grande Florianópolis, ombreando, em matéria de registros criminais, com a maioria dos bolsões de miséria e marginalidade em favelas e áreas periféricas da região”.

E Raul Sartori (Jornal Imagem da Ilha, fl. 04) contou que, em uma audiência pública realizada na Assembléia Legislativa-SC, o coronel que representou o Comando Geral da Polícia Militar de SC, declarou que “A PM está envelhecida, estressada, no limite”. Parece que 70% dos policiais militares têm mais de 25 anos de serviço e tudo o que querem é a aposentadoria.

Ou seja, ano após ano, ouvimos a mesma desculpa: ‘a PM não tem efetivo’ pra cuidar dos habitantes da Ilha. E, mesmo assim, atraem os turistas para essa ratoeira!

Entendo que a solução para tanto é única: o contribuinte tem que exigir do Estado investimentos em recursos humanos para que os órgãos de segurança cumpram sua função institucional. Afinal, pagamos tributos pra isso!

“Por isso, povo brasileiro vamos protestar De uma forma correta, sem violência Vendo a pessoa certa Pra você votar...” – Mundo Cão, Olodum.


Vamos exigir ‘concurso público já!’. Porque a porta de ingresso em cargo ou emprego público – enquanto não mudarem as regras da nossa Constituição Federal – abre-se com a aprovação em concursos.

Mas, gente querida!, precisamos ser enfáticos na exigência. Infelizmente, elegemos Senhores que “não querem perder tempo com essa porcaria que se chama gente”, conforme canta o grande Belchior em um de seus antigos sucessos cujo título é ‘S.A’.

Ana Candida Echevenguá, advogada ambientalista, coordenadora do programa Eco&Ação, presidente da ong Ambiental Acqua Bios e da Academia Livre das Águas, email: ana@ecoeacao.com.br, website: www.ecoeacao.com.br.

Com menos recursos públicos, construção civil desacelera

 JORNAL DO BRASIL
O setor da construção civil já sente os efeitos da queda no ritmo de liberação de recursos públicos para obras de infraestrutura devido a ajuste fiscal, segundo a Sondagem Indústria da Construção de setembro, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
De acordo com a pesquisa, o indicador de nível de atividade do setor caiu em setembro na comparação com agosto e ficou em 48 pontos. Os indicadores variam de zero a cem pontos e valores acima de 50 pontos indicam aumento da atividade. Em agosto, o mesmo indicador havia sido de 50,1 pontos.
Segundo a CNI, a queda da atividade atingiu pequenas, médias e grandes empresas dos três segmentos da pesquisa: construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados. Em setembro, a atividade entre as pequenas empresas foi de 48,7 pontos, entre as médias empresas foi de 48,3 pontos e das grandes foi de 47 pontos.
O segmento de atividade menos afetado foi a construção de edifícios, que ficou próximo da estabilidade, com 49,8 pontos. O setor de serviços especializados alcançou em 47,8 pontos. Com 46,5 pontos, as obras de infraestrutura puxaram os números para baixo.
De acordo com o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, as obras de infraestrutura tiveram significativa queda no nível de atividade porque os desembolsos públicos caíram, tanto pela troca de governo quanto pelo ajuste fiscal promovido pela União.
"Esse setor é muito dependente das obras públicas. O ano passado foi de campanha, por isso teve uma aceleração das obras. Este ano teve a troca dos governos, então aqueles que entram param tudo para reavaliar as obras", disse Fonseca.
Ele lembrou ainda que, do orçamento de R$ 65,2 bilhões da União para investimentos previstos para este ano, só 10,5% foram efetivamente pagos.
Em relação à criação de empreendimentos ou serviços, a expectativa ficou em 57,2 pontos. Também há expectativa de evolução positiva para a compra de insumos e matérias-primas, com 55,1 pontos, e do número de empregados, com 55,6 pontos.
A Sondagem da Indústria da Construção foi feita no período de 3 a 18 de outubro, com 353 empresas, das quais: 173 são pequenas, 138 são médias e 42 são grandes.
Expectativas
Apesar da queda na atividade, o empresário da construção civil continua otimista para os próximos seis meses. A expectativa do nível de atividade em outubro (a parte das expectativas na pesquisa leva a data da coleta dos dados) ficou em 57 pontos, ou seja, o empresariado espera um crescimento nos próximos seis meses.