MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ESTALEIRO EM BIGUAÇU (SC) REPÚDIO GERAL


      O MEGA-ESTALEIRO EM BIGUAÇU, A CIÊNCIA E O DIA DA VERGONHA

         Leopoldo Cavaleri Gerhardinger
         Oceanógrafo – Universidade do Vale do Itajaí (2004)
         Msc. em Conservação - University College London (2008)
         Doutorando Programa Interdisciplinar em Ambiente e Sociedade – NEPAM/UNICAMP


       Não durmo direito desde a noite da última quinta feira (22.07.2010) . As imagens, falas e angústias de uma minoria presente na audiência pública do processo de licenciamento ambiental do estaleiro OSX simplesmente não me deixam em paz.


       O mega-estaleiro da empresa OSX, previsto para se instalar em Biguaçu, na baía Norte da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis) vêm recebendo o apoio de gente de peso no cenário político nacional, o engajamento total do poder público municipal e estadual, a ajuda do órgão ambiental estadual, a voz parcial de parte significativa da mídia catarinense e pasmem, o apoio das universidades. 

DEBATE NADA MOSTROU

Debate mostrou apenas o supérfluo
Serra, Dilma, Marina e Plínio divagaram
sobre projetos futuros da Pátria
                                                                                                                                                                                                            
                Os que puderam assistir o debate presidencial pela Band, em 5 deste mês,  devem estar um pouco confusos sobre o que nenhum deles, Serra, Dilma, Marina e Sampaio, apresentaram, falando apenas superfluidade dos programas de cada candidato, de vez que todos eles –sem exceção- optaram pela linha neoliberal, algo que está  incrustado na filosofia partidária. Candidatos são apenas porta-vozes de partidos, que, no caso, se apresentam totalmente neoliberais, arraigados às diretrizes econômicas do século XIX, sem qualquer rasgo de visão para o futuro do país.
                Na verdade, na voz dos participantes, o Brasil continuará uma colônia, embora pouco mais sofisticada, não aquela portuguesa, que durou até 1822, mas economicamente com a mesma ideologia  do comando supremo federalista, sem esperanças para a tese do autogoverno ou mudanças evolutivas que saiam fora do controle estatal plutocrático.

                Quem leu o texto Que presidente o Brasil precisa, desta fundação, pode até gargalhar, pois a técnica dos debatedores e a experiência plutocrática não mudaram, e não mudarão tão rapidamente, como o povo deseja e carece! O dinheiro dos impostos continuará nas mãos de grupos econômicos, o país seguirá a marcha já explicitada por Gustavo Barroso em “Brasil, colônia de banqueiros”, as determinações burguesas continuarão no mesmo nível de 1930, 1937, 1946 ou mesmo 1964 ou 1988. Mudam as datas, trocam-se os personagens, mas os graves –gravíssimos- problemas brasileiros seguem o rumo plutocrático de uma sociedade devastadora e desrespeitosa tanto para com a natureza como para com seu povo.