MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A (in)segurança do Norte da Ilha da Magia

 Ana Echevenguá 
“... Você precisa de alguém que te dê segurança Senão você dança...” - Segurança, Engenheiros do Hawai.


Final de outubro de 2011. Estamos às portas de mais uma temporada de verão. Turistas de vários lugares do mundo atravessam a ponte. Eufóricos, não enxergam o congestionamento constante do trânsito, não sentem o cheiro do esgoto ineficientemente tratado na ETE da Baia Sul...

É compreensível: Florianópolis-SC está no imaginário de várias pessoas. Sonham em morar aqui, antes ou após a aposentadoria; querem usufruir de suas cento e tantas praias...

“... Todo povo tem Sua versão do paraíso Eu tenho também Só que lá se chega vivo...” – de Lulu Santos, Baby de Babylon

E, ano após ano, somos testemunhas dessa invasão sazonal ao nosso Paraíso. Chegam aqui seduzidos (quem sabe?) pelos indicadores de (pseudo)sadia qualidade de vida que a mídia propaga.

O número de habitantes da Ilha da Magia triplica.

Aí, começa o circo: aparecem reformas nas vias públicas, nas fachadas dos hotéis e pousadas... todo dia, em alguma rua, tem um caminhão de tapa-buracos, de limpa-fossas... Como o serviço é ineficiente, os buracos e o esgoto in natura vão e vem.

Mas, de todos esses problemas, o que mais assusta é a falta de segurança.

Recentemente, participei de uma reunião sobre essa tal de ‘Segurança Zero’; e senti medo do que ouvi. Para o Norte da Ilha da Magia – que vai do bairro Cacupé ao Rio Vermelho -, a Polícia Militar conta com 12 servidores por dia, 2 viaturas, 2 ou 3 bicicletas, 7 postos policiais, ...

Tomara que os bandidos não saibam que estamos com deficit de mocinhos!

Mas, já sei que isso não é segredo. No ano passado, um dos editoriais do Diário Catarinense divulgou que Canasvieiras já integrava “o rol das áreas mais violentas da Grande Florianópolis, ombreando, em matéria de registros criminais, com a maioria dos bolsões de miséria e marginalidade em favelas e áreas periféricas da região”.

E Raul Sartori (Jornal Imagem da Ilha, fl. 04) contou que, em uma audiência pública realizada na Assembléia Legislativa-SC, o coronel que representou o Comando Geral da Polícia Militar de SC, declarou que “A PM está envelhecida, estressada, no limite”. Parece que 70% dos policiais militares têm mais de 25 anos de serviço e tudo o que querem é a aposentadoria.

Ou seja, ano após ano, ouvimos a mesma desculpa: ‘a PM não tem efetivo’ pra cuidar dos habitantes da Ilha. E, mesmo assim, atraem os turistas para essa ratoeira!

Entendo que a solução para tanto é única: o contribuinte tem que exigir do Estado investimentos em recursos humanos para que os órgãos de segurança cumpram sua função institucional. Afinal, pagamos tributos pra isso!

“Por isso, povo brasileiro vamos protestar De uma forma correta, sem violência Vendo a pessoa certa Pra você votar...” – Mundo Cão, Olodum.


Vamos exigir ‘concurso público já!’. Porque a porta de ingresso em cargo ou emprego público – enquanto não mudarem as regras da nossa Constituição Federal – abre-se com a aprovação em concursos.

Mas, gente querida!, precisamos ser enfáticos na exigência. Infelizmente, elegemos Senhores que “não querem perder tempo com essa porcaria que se chama gente”, conforme canta o grande Belchior em um de seus antigos sucessos cujo título é ‘S.A’.

Ana Candida Echevenguá, advogada ambientalista, coordenadora do programa Eco&Ação, presidente da ong Ambiental Acqua Bios e da Academia Livre das Águas, email: ana@ecoeacao.com.br, website: www.ecoeacao.com.br.

Com menos recursos públicos, construção civil desacelera

 JORNAL DO BRASIL
O setor da construção civil já sente os efeitos da queda no ritmo de liberação de recursos públicos para obras de infraestrutura devido a ajuste fiscal, segundo a Sondagem Indústria da Construção de setembro, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
De acordo com a pesquisa, o indicador de nível de atividade do setor caiu em setembro na comparação com agosto e ficou em 48 pontos. Os indicadores variam de zero a cem pontos e valores acima de 50 pontos indicam aumento da atividade. Em agosto, o mesmo indicador havia sido de 50,1 pontos.
Segundo a CNI, a queda da atividade atingiu pequenas, médias e grandes empresas dos três segmentos da pesquisa: construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados. Em setembro, a atividade entre as pequenas empresas foi de 48,7 pontos, entre as médias empresas foi de 48,3 pontos e das grandes foi de 47 pontos.
O segmento de atividade menos afetado foi a construção de edifícios, que ficou próximo da estabilidade, com 49,8 pontos. O setor de serviços especializados alcançou em 47,8 pontos. Com 46,5 pontos, as obras de infraestrutura puxaram os números para baixo.
De acordo com o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, as obras de infraestrutura tiveram significativa queda no nível de atividade porque os desembolsos públicos caíram, tanto pela troca de governo quanto pelo ajuste fiscal promovido pela União.
"Esse setor é muito dependente das obras públicas. O ano passado foi de campanha, por isso teve uma aceleração das obras. Este ano teve a troca dos governos, então aqueles que entram param tudo para reavaliar as obras", disse Fonseca.
Ele lembrou ainda que, do orçamento de R$ 65,2 bilhões da União para investimentos previstos para este ano, só 10,5% foram efetivamente pagos.
Em relação à criação de empreendimentos ou serviços, a expectativa ficou em 57,2 pontos. Também há expectativa de evolução positiva para a compra de insumos e matérias-primas, com 55,1 pontos, e do número de empregados, com 55,6 pontos.
A Sondagem da Indústria da Construção foi feita no período de 3 a 18 de outubro, com 353 empresas, das quais: 173 são pequenas, 138 são médias e 42 são grandes.
Expectativas
Apesar da queda na atividade, o empresário da construção civil continua otimista para os próximos seis meses. A expectativa do nível de atividade em outubro (a parte das expectativas na pesquisa leva a data da coleta dos dados) ficou em 57 pontos, ou seja, o empresariado espera um crescimento nos próximos seis meses.