MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

No - 137 – COLUNA DO SARDINHA



A ERA DO BLEFE"


Blefe é o aportuguesamento de uma palavra – bluff - largamente utilizada nas mesas de poker dos Estados Unidos e significa dissimulação, logro, engodo, etc.
Note que bluff não significa obrigatoriamente trapaça, mas uma forma de levar o adversário a acreditar naquilo que você o induz a fazê-lo.
O blefe é uma verdadeira instituição americana, que adora poker e leva tão a sério a arte de blefar, que o bluffer, o blefador, é venerado, copiado e imitado.
Quando Barack Obama iniciou sua campanha vitoriosa à Casa Branca, cujo slogan era “We can” (nós podemos), sua plataforma diferia da água para o vinho do governo de seu antecessor e basicamente, no plano externo fundava-se: na aproximação com todos os países indistintamente, inclusive os denominados por Bush como eixo do mal; fim das intervenções armadas no Afeganistão e no Iraque; desmobilização da base de Guantánamo em Cuba.
Prometia enfim, um governo de “esquerda”, onde as minorias teriam voz e vez e as questões sensíveis, que dizem respeito ao humanismo seriam prioridade.
À braços com uma crise mundial, Obama tinha créditos de sobra para enfrentá-la e saiu-se vitorioso, mas a imprensa não diz, essa vitória custou-lhe caro, politicamente e o tempo irá provar.
Um ano após eleito, o presidente americano parece que descobriu que entre a teoria e a prática existe um Mississipi de distância. Obama parece que encontrou a “direita”.
Se vale o dito “uma pessoa, um voto”, vale a contrapartida “um dólar é um dólar”. Afeganistão, já não é bem aquilo e lá vão mais setenta mil soldados. O Iraque precisa ainda ser “pacificado” e os prisioneiros de Guantánamo, ninguém os quer no quintal.
Na questão climática, o chamado mercado de carbono que envolve os valiosos dólares, as informações da presença americana num eventual protocolo de Copenhagen mudam de direção aos ventos do clima e das informações desencontradas e a assinatura americana é tão incerta quanto a quantificação dos números de CO2 retirados do meio ambiente pelo Brasil, por exemplo.
Pais que vai a Copenhagen levando na bagagem a ambiciosa meta de seqüestro , diminuição das emissões, em 40% do gás carbônico que despeja na atmosfera até 2.020, ao mesmo tempo em que denota um absurdo descomprometimento com questões ambientais internas.
Aliás, a todos os países em desenvolvimento interessa a imposição de altas metas de retirada de gás carbônico do meio ambiente, por que mercê da incipiente industrialização, sobrar-lhes-ão excedentes que poderão ser vendidos a países do primeiro mundo, gerando com isso milhões de dólares em receitas.
Seria interessante que se aproveitasse Copenhagen, onde Lula está posando de defensor do clima do planeta e se mostrasse a realidade dos desastres ambientais praticados por este governo e se exigisse dele uma explicação satisfatória, para intuir-se a sua real intenção.
Enumeraríamos algumas questões que vão muito além da conversa vazia, como a transposição do São Francisco, as hidrelétricas do rio Madeira e de Belo Monte, a reforma extemporânea do Código Florestal e o mais recente absurdo, a autorização para plantio de cana de açúcar, uma cultura que causa degradação ambiental irreversível, no santuário ecológico do pantanal matogrossense.
Ao preterir o ministro do Meio Ambiente e nomear a ministra-chefe da Casa Civil como a representante do Governo em Copenhagen para a Conferência do Clima, Lula sinalizou com quais critérios utiliza nas coisas que dizem respeito à sobrevivência na Terra: midiático e político.
Escolha infeliz e equivocada, que demonstra apenas o interesse da permanência no poder, pois no currículo da ministra consta, que além de ser candidata à sucessão de Lula, foi Ministra das Minas e Energia e é atualmente membro do Conselho Diretor da não muito ecológica Petrobrás.



Luiz Bosco Sardinha Machado

OBAMA É NEGRO, MAS A CASA É BRANCA. DILMA É PT O OUTRO NÃO. LULA É SOCIAL DEMOCRATA E REFORMISTA MÃE DOS RICOS E PAI DOS POBRES. Ivanildo


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acho ok, protestar contra o governo e suas burradas cotidianas, mas sinto que nada se falam por exemplo de governos de esfera municipal do aumento de salários para deputados, vereadores e prefeito do aumento do IPTU, das enchentes na capital paulista da falta de limpeza da cidade do cegueira da nova luz, da propaganda mentirosa, de mentira de que limparam os “noias” da cidade e que limparam o leito do rio tiete, que o “estuprador de hipocondríacos aposentados” só criou os remédios genéricos a base de fubá para beneficiar a própria classe já que dizem que ele ou alguém da família dele é sócio de laboratório. As vezes eu sinto que as pessoas que protestam parecem de plantão a serviço de algum oposicionista, diante de toda esta sujeira só da para afirmar uma coisa políticos e fraldas tem que ser trocado todos os dias e pelos mesmos motivos.


Luiz Calanca


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Até baixarem um FTP no meu computador, eu sempre votei por mim. Aliás, eu sempre anulei meu voto, pois acho que político nenhum presta, alguns até dão para o gasto.


Mas não perco meu voto quando voto. Sempre voto consciente e não culpada pelos políticos que estão lá. Não fui eu quem os coloquei. A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS, Coitado, Deus anda meio desajeitado. Pode ter consciência que eu saberei em quem votar.
Um grande abraço.
Fique com Deus e que ele te abençoe.
Ana Cláudia

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SERA QUE O MUNDO MUDOU, OU NóS É QUE COLOCAMOS óCULOS?


Um abração Schess










DIOGO MAINARDI E SEU "ENCARAR DE FRENTE



"Dedicado a Romeu Chap Chap. Sempre que me lê, acha que sou radical demais."

O articulista deixou escapar recentemente um triste ‘encarar de frente’ no programa Manhattan Connection, mas não é por desconhecer o português que deve ser criticado. Há algo mais sério em jogo, que faz de Mainardi apenas a ponta visível do iceberg. Por exemplo, nessa discussão sobre o superaquecimento do Planeta que tomou vulto em Copenhage, Mainardi se perdeu completamente com avaliações grosseiras e pseudocientíficas, ficou como sempre do lado errado, ao defender o ponto de vista de seus veículos, e parece não saber mais o que está dizendo.


“Ele precisa encarar isso de frente”, disse Diogo Mainardi em recente Manhattan Connection. Quase furou meus tímpanos. Perguntei à companheira: “Ouvi direito?” “Ouviu”, respondeu. Aí, me lembrei que, no português, tenho mais telhado de vidro que Mainardi. Volta e meia, esqueço a grafia correta, cometo cada barbaridade. Além disso, falho nos dados. Esses dias, coloquei Orson Welles numa relação de cineastas judeus que fizeram de Hollywood algo mais importante do que uma simples cidade de entretenimento. Ora, Welles não era judeu, e eu sabia. Acontece. Meus leitores alertaram, pedi desculpas.


Veja, não é porque erro que Mainardi pode errar também e não ser criticado. Há algo mais sério em jogo, nos textos dele --- os destinos da humanidade ---, e seria superficial e raso demais combatê-lo por aí, como faz habitual e preconceituosamente a direita brasileira. Exemplo recente: quando Caetano Veloso desprezou Lula, por considerá-lo “analfabeto e brega”. Há que combater Diogo Mainardi, sim, mas pelo mal que ele e seus veículos como a Veja e o programa Manhattan Connection fazem à humanidade.


Que fique claro, não defendo quem erra o português. Todo comunicador precisa dominar a língua. Se não domina, não consegue se comunicar direito. Um simples erro no emprego da vírgula pode levar à morte, como naquele clássico exemplo do rei. Coube a ele dar a sentença final, se livraria ou não o condenado da pena de morte. Em telegrama (ops, hoje seria e-mail), o rei o perdoou, pedindo para que não o matassem. Só que dividiu a sentença com uma vírgula (escreveu: “Não, matem”) e o condenado foi sacrificado.


Há males maiores pelos quais Diogo Mainardi e seus veículos precisam ser criticados e combatidos. O principal deles está nas posições equivocadas e pseudocientíficas que defendem, e que tanto mal fazem à humanidade. Quais são elas? A maior é ainda não ter identificado corretamente os verdadeiros responsáveis pela devastação ambiental e pela destruição da vida no Planeta.


Como Mainardi e a mídia em geral, a maioria acredita que é o homem, identificado equivocadamente como “predador por natureza”, o grande responsável por tudo isso. A maioria não sabe que o pai da criança --- mesmo durante a Guerra Fria e na China de hoje, atravessando a história contemporânea --- é na verdade o capital.


Sim, o homem é o executor das ações do capital. Obviamente, são mãos humanas que conduzem a vida capitalista. Mas a humanidade não tem muita escolha nesse processo: a vida regida pelo capital globalizou-se e se tornou dominante no Planeta, independentemente da vontade humana. Os povos condicionaram-se aos desígnios do capital e têm sido forçados a seguir o curso por ele ditado. E é impensável, inviável e utópico tentar deter esse processo nos dias de hoje.


Mas não podemos ficar indiferentes aos males que a vida capitalista nos tem causado, como fazem Mainardi e a mídia em geral, da mesma forma que nunca ficamos indiferentes aos benefícios que o capital nos trouxe. É preciso fazer alguma coisa já para conter esse terrível rolo compressor que nos atinge todos os dias, sob pena de a destruição trazida pelo capital tornar-se algo avassalador e irreversível, a ponto de pôr fim ao que resta de vida na Terra. Alguns cientistas já preveem que a vida, inclusive a humana, não dure um século no Planeta, se continuarmos em meio a essa destruição e a essa barbárie.


É nesse sentido que preconizo ser hoje necessário, a cada indivíduo, tornar-se demolidor. Urge que encontremos formas de desconstruir essas estruturas arcaicas que ainda dominam a sociedade, mesmo que isto seja muito difícil. É a vida no Planeta que está próxima de acabar, temos de continuar tentando. Indiferentes às reais causas da destruição e da barbárie, Mainardi e os veículos de comunicação, ao contrário, procuram, não importa a que preço, conservar as forças do capital, para que a estrada continue livre e nada detenha a atual devastação. Contra isto, é preciso ser radical, entendendo-se por radical ir à raiz do problema, para extirpar o mal a partir de suas causas.


Outro deslize de Diogo Mainardi e da mídia em geral é não ter percebido ainda qual a verdadeira finalidade dos meios de comunicação. Não sabem que os veículos nasceram justamente para fiscalizar, defender e proteger, como guardiões, a vida regida pelo capital. Até porque são corporações capitalistas também, e é fácil perceber que os jornalistas aí estão para fiscalizar, proteger e defender os interesses delas, embora a maioria dos quais não tenha a menor consciência disso. Mainardi não é exceção.


Em texto recente de Veja, sob o título “Eu e o urso canibal”, Mainardi põe a nu toda a sua ignorância a respeito. Ele se diz indiferente ao aparecimento de ursos canibais na calota polar ártica, como acaba de descobrir a ciência. O degelo na calota, que seria resultado do superaquecimento global, estaria levando os ursos a se tornarem canibais, na luta pela sobrevivência. Diz Mainardi: “O que eu sei sobre o assunto é que, nos tempos de Giorgione e de William Shakespeare, talvez houvesse menos CO2, mas nós brasileiros já comíamos uns aos outros.” Quer raciocínio mais tosco, comparação mais rasa?


Diogo Mainardi e nossos veículos de comunicação ainda não perceberam que o capital transformou a Terra num imenso shopping center. Não existe nada mais autoritário do que o capital, ainda que ele nos tenha garantido todo esse valioso progresso. O avanço tecnológico de responsabilidade do capital acabou queimando etapas e permitido que nossa espécie sobrevivesse e avançasse, salvando a humanidade.


Mas, ao mesmo tempo, o capital responde por toda a destruição a que estamos assistindo, no Planeta e até fora dele. As palavras-de-ordem do capital são: “Temos de vender de qualquer jeito, não sobrevivemos sem a venda”. E isto depende de outra palavra-de-ordem, ainda mais autoritária: “Para vendermos, você precisa comprar”. Eis a sina.



Não importa se o que você vai comprar destruirá recursos naturais e concorrerá para acabar com a vida no Planeta. Também não importa se o produto seja cancerígeno ou se irá levar você à obesidade e ao enfarte, quando não à depressão e ao suicídio. O capital não vê cara nem coração, está pouco se lixando para a destruição que provoca. Quanto mais vender, melhor. Metade da população dos EUA sofre hoje de obesidade (inclusive, mórbida) e quase ninguém sabe que é a vida regida pelo capital a causadora disso. O capital vitaminou os alimentos, jogou no mercado os transgênicos, deixou tudo mais barato, mas também provocou os distúrbios (hormonais etc.) que acabaram engordando a América.


O capital age como o viciado em cocaína: diz que vai fazer isto ou aquilo para sair dessa (o papo da sustentabilidade, da defesa do ecossistema etc.), mas o que sempre prevalece é a lógica da venda, pois é ela que comanda a acumulação. E o povo permanece alienado, sem saber a origem dos males que o atingem.


A vida regida pelo capital quer apenas garantir as vendas e não mede esforços para tanto. Ninguém sobrevive no Planeta se não comprar. Mesmo que você se recuse, foi a vida inteira condicionado a comprar e não consegue se libertar. Pode até ter se tornado consumista compulsivo, e aí fica mais difícil ainda.


Se você tenta se livrar, logo percebe que não dá. Se chega perto de conseguir, é imediatamente amordaçado de novo, quando não assassinado, e não tem saída senão voltar à rotina do consumo. Ou você consome, pois precisa ter as coisas para poder usufruir e sobreviver, ou morre. Ainda não achei um único produto que, por mais benefícios que traga à humanidade, não contribua para a destruição de recursos naturais e para a poluição e a devastação ambientais.


É preciso fazer alguma coisa. Obviamente, não tem sentido tentar acabar com a produção industrial como solução para essa questão. Também já vimos que não há como deter todo esse progresso que nos garantiu a vida capitalista e que tantos benefícios trouxe à humanidade. Mas há que estar consciente, para não perder o fio da meada. E também que se posicionar do lado certo, antes que tarde.


As discussões sobre o superaquecimento global de Copenhage, por exemplo, são decisivas para o futuro da humanidade, ainda que possam significar apenas um grão de areia nessa dura batalha. É criminoso o veículo --- bem como o jornalista, a exemplo de Diogo Mainardi --- indiferente à devastação provocada pelo capital, assumindo postura conservadora de quem, com antolhos, só enxerga o que deve ser feito para salvaguardar as forças que regem a vida capitalista. Há uma verdade absoluta aí: ou o homem dirime e detém a voracidade destrutiva da vida sob o capital ou esta acaba com a vida no Planeta, e em menos tempo do que se imagina.
Tom Capri.

O PAC DESTROI A AMAZÔNIA

Pe. Edilberto


O capitalismo mundial gerou o neo liberalismo, que gerou o IIRSA (iniciativa de integração regional sul americana), que gerou o PAC (programa de aceleração do crescimento), que ajuda a destruir a
Amazônia e seus povos. Tudo isso em nome do tal progresso econômico.

Diante dos altares desses deuses malditos, se curvam de joelhos, ministros, juizes, deputados, senadores e o próprio presidente da República. Quando um funcionário público graduado se recusa, por dever ético, a queimar incenso no altar do PAC é considerado herege e logo, expulso das fileiras dos servidores devotos.

Foi o que aconteceu recentemente com toda a equipe do IBAMA, responsável pela liberação ou não, do licenciamento ambiental para o desastre anunciado da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Como seu dever ético sabia que havia pontos incompletos, não liberaram a licença e foram exonerados.

Os deuses do capital exigem sangue dos povos da Amazônia, já que o Olimpo neo liberal carece de riquezas que só aqui existem em abundância. Por isso, os dirigentes do PAC planejam rodovias,
hidrelétricas, hidrovias, portos modernos, estimulam o agro negócio, entre outras grandiosas obras. Não importa se povos indígenas serão expulsos de seu habitat, se áreas de preservação serão violadas, se a
floresta é desmatada, não importa se as populações tradicionais são prejudicadas. Todos esses, segundo o próprio presidente da República, são entraves ao crescimento do Brasil.

Depois, os deuses enviam sacerdotes e acólitos à grande romaria em Copenhagen, a grande assembléia de adoração ao capital, que está um
pouco incomodado com a ameaça da natureza de se rebelar e exterminar os seres vivos, caso continuem sacrificando vidas no altar maldito. Os arautos do PAC estão lá anunciando ao mundo que estão preocupados com o aquecimento global, que estão protegendo a Amazônia e que os culpados do aquecimento global são os outros.

Por isso exigem mais milhões, ou melhor, bilhões de euros para “salvar” a Amazônia. Quanto as hidrelétricas e Belo Monte, Jarí, Tapajós elas serão construídas, com todo o cuidado, assim como Deus
criou o paraíso. Para isso, vão utilizar o modelo plataformas da Petrobrás em alto mar. Vejam só, tecnologia de ponta para europeus e gringos apaudirem, ou melhor, para inglês ver. Não é impressionante essa gente adoradora dos deuses do capital? Amém, aleluia.


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