Quando meu filho mais velho fez o vestibular do Cefet MG eu fui até a escola verificar os nomes dos aprovados numa lista que ficava fixada na portaria. É bom lembrar que naquela época a internet apenas engatinhava no Brasil. Poucas eram as pessoas que tinham acesso em casa e para saber sobre o resultado de um concurso qualquer, o jeito era conferir na lista. Eu nem sequer possuía um computador naqueles tempos ...
MARINA
domingo, 4 de abril de 2010
LEIS DA POLÍTICA (19/12/99)
*Roberto de Oliveira Campos
Era uma crespa noite de inverno londrino. Eu tinha convidado para um jantar na embaixada brasileira, ao fim dos anos 70, o grande filósofo liberal francês Raymond Aron e dois sociólogos radicados na Inglaterra, Ralf Dahendorf e Ernest Gellner, este último professor de José Guilherme Merquior, meu conselheiro de embaixada. Na curva do conhaque, quando filosofávamos sobre nominalismo, realismo e existencialismo, contei uma piada que Aron achou divertida. Era a definição de "realidade" por um irlandês, revoltado pela interrupção de suas libações alcoólicas à hora do fechamento dos pubs. "A realidade", disse ele, "é uma ilusão criada por uma aguda escassez de álcool".
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