MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 2 de julho de 2010

SONHOS

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Luiz,
 Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também.

 FERNANDO PESSOA

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ECLIPSE DA MORAL

200 anos de cinismo

200 anos de cinismo

Em Eclipse da moral, Sílvio Rosa Filho, professor da Unifesp, interpreta a visão de Hegel sobre o declínio da moralidade moderna e o nascimento do cinismo contemporâneo a partir de inversões da moral kantiana

Por Fábio de Castro

O discurso moral entrou em declínio após a Revolução Francesa, enquanto o cinismo contemporâneo começava a emergir na filosofia. Durante esse momento crítico de passagem da idade Moderna para a Contemporânea, o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), no auge de sua maturidade intelectual, investigou o problema da moralidade na nova era, revelando como o nascimento do cínico teve lugar no ninho de contradições formado pelos postulados da moral kantiana.

Esse é o tema central do livro Eclipse da moral – Kant, Hegel e o nascimento do cinismo contemporâneo, de Sílvio Rosa Filho, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A obra, lançada em maio com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações, é fruto de mais de 15 anos de trabalho.

De acordo com Sílvio Rosa, o livro procura organizar o repertório que torna possível reformular o debate sobre o problema da moralidade naquele período de transição. Entre 1807 e 1817, Hegel estudou intensamente o processo de declínio do discurso moral da modernidade e estabeleceu conexões entre a abstração moral kantiana e outras abstrações conjunturais, oferecendo um depoimento histórico e conceitual de sua época.

A ideia do livro surgiu durante a graduação de Sílvio Rosa na Universidade de São Paulo (USP), a partir de uma proposta do professor Paulo Arantes, que ministrava um curso sobre Hegel na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH). Mais tarde, em seu doutorado, orientado por Arantes, Sílvio Rosa consolidou a pesquisa procedendo, segundo os termos de Arantes, à "remontagem de um dos passos mais vertiginosos da dialética hegeliana".