O Jornal do Brasil, “JB” como é conhecido, anunciou no Rio de Janeiro, na semana passada que a partir de primeiro setembro deixará de circular em sua versão impressa, permanecendo no entanto em sua versão on line.
Ícone da imprensa brasileira, sua trajetória confunde-se com a história do Rio de Janeiro, da mesma forma que o Quitandinha, o Copacabana Palace, o Casino da Urca, o Pão de Açúcar, o Corcovado e o Cristo Redentor.
Fundado em 1.891, o JB sempre foi um bastião na luta pela liberdade de imprensa.
Um dos maiores equívocos dos Nascimento Brito, donos do jornal em quase todo o período de sua existência, foi ter apoiado o golpe que derrubou João Goulart em 31 de março de 1.964. Isto por quê, mais adiante vieram a ser vítimas da tesoura da censura dos vitoriosos que apoiaram.
Verdadeira escola de jornalismo, o jornal teve em seu quadro de colaboradores escritores de prol, como José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Oliveira Lima e Eça de Queirós. O Barão do Rio Branco também colaborou em suas páginas.
O jornal, que atualmente é de propriedade do empresário Edson Tanure, tem 120 funcionários, entre eles 30 colunistas fixos, ainda não se manifestou sobre o futuro de seus colaboradores e nem os motivos para uma mudança tão radical.
Luiz Bosco Sardinha Machado
As informações são da Wilkpedia
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