MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A SUZANO E OS VENDEDORES DE CHAPADA




O homem vê a arvore e só vê a madeira e seus potenciais supra-econômicos como o carvão vegetal e a celulose. Um homem só representando uma empresa. O nome desse homem será varrido da memória assim como o nome da empresa. Ela compra terras com inumeráveis promessas, para que as pessoas a reconheçam em qualquer esquina. Só que a esquina muda, as pessoas mudam e o clima muda. Com a compra efetuada, obter-se-ão as licenças para desmatar a Chapada e seus portentosos bacurizeiros. Um documento assinado por um funcionário da secretaria de meio ambiente pouco afeito ao contato e pouco afeito a distâncias. A sua assinatura vale milhares de hectares de Cerrado ainda em pé. Os pés balançando seus frutos. Os pés que os modificam. O homem que vê a árvore e os frutos. Ele recolhe os frutos do chão. O chão onde seus familiares moram. O chão que ele pisa. O chão, que sem bacuris, o expulsará mais cedo ou mais tarde.