MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

TRISTES LÉVI-S TRÓPICOS

Tom Capri






Dedicado a Chris Mello, colunista do Estadão que ainda se irrita com meus comentários.


A morte de Claude Lévi-Strauss no último dia 31 de outubro, próximo de completar 101 anos, deveria ter ensejado fecundos estudos sobre sua obra, mostrando não só a contribuição dele para a ciência, mas principalmente o desserviço que prestou, ao se valer, como premissa, do grande equívoco que é o estruturalismo. Ao contrário, sua morte rendeu (por enquanto) textos tão superficiais e tristes quanto Tristes Trópicos, uma de suas obras mais importantes e que aborda pesquisas feitas quando de sua viagem ao Brasil, nos anos de 1930. Veja também aqui, em linguagem didática, qual é o furo do estruturalismo e, portanto, da obra do antropólogo nascido em Bruxelas a 28 de novembro de 1908.


Lévi-Strauss é responsável por grandes descobertas que depois se comprovaram científicas, como a de que não existem povos inferiores ou superiores nem há diferenças essenciais entre as formações arcaicas e modernas. Até porque a humanidade sempre foi uma só, ainda que multifacetada, e não existem raças, já o sabemos.
Mas o cientista chegou a tais conclusões com base no estruturalismo, noção que já nasceu obsoleta, como preceito equivocado, ou seja, como falsa consciência superada antes mesmo de vir ao mundo. Segundo o antropólogo, o comportamento humano é determinado por estruturas culturais, sociais e psicológicas, e isto não se sustenta.
Acredito que nossas principais revistas e as edições dominicais dos jornais tragam material mais consistente sobre o legado de Lévi-Strauss. Tomara! Por enquanto, o que pude ler em nossa mídia foi avaliação tão superficial e triste quanto a essência da obra do antropólogo, passível de crítica e já derrubada pela ciência.
Dos textos que li na mídia, nenhum colocou o cientista no devido lugar, até mesmo por ignorância: raros conseguiram entender até hoje sua obra e o estruturalismo, que não é escola nem movimento cultural, mas sim método equivocado de abordagem e análise, até porque, a ciência também já o comprovou, não há método para o conhecimento. Na verdade, poucos alcançaram até mesmo o significado do termo quando utilizado pela primeira vez pelo linguista Ferdinand de Saussure, em seu Cours de Linguistique Générale (1916): a forma de explicar a origem dos fonemas numa língua, a partir de estruturas.
Lévi-Strauss emprestou a noção de Saussure para aplicá-la à antropologia, que estuda a origem das culturas, suas crenças e costumes. Para Saussure, os elementos de uma língua só podem ser entendidos na sua relação estrutural com os demais elementos desta mesma língua. Ou seja, só podem ser compreendidos pelas relações de equivalência ou de oposição que cada elemento de uma língua mantém com os demais que lhes são próximos, sendo que esse conjunto de relações dos elementos forma estruturas.
Em Mitológicas 1 - O Cru e o Cozido, Lévi-Strauss avançou no estruturalismo ao analisar 187 mitos, que para ele não passam de estruturas só existentes quando associadas a outros mitos, tal qual na lingüística (semiótica) de Saussure. Só é possível interpretar um mito como, por exemplo, o do fogo e do cozimento dos alimentos, diz Strauss, quando analisado em conjunto com os demais mitos (estruturas) em que este mesmo mito está imbricado.
O estruturalismo estendeu-se em seguida a vários campos, como a psicologia (com Lacan) e até mesmo a matemática, com Bernacerraf. Sempre como forma de abordagem e método de análise. O método ganhou depois inúmeras variantes, inclusive uma marxista, de Louis Althusser, até cair em desuso por absoluta falta de consistência.
Para Lévi-Strauss --- idéia que Piaget veio endossar incondicionalmente ---, a humanidade e a cultura (as crenças e costumes, em suma, a sociabilidade) resultam de estruturas que já existiam antes das civilizações, como já apareciam na lingüística de Saussure. Seriam estruturas apriorísticas e abstratas que surgiram não se sabe de onde e que jamais identificaremos a origem.
Até porque, garante Lévi-Strauss (noção que obviamente vai buscar em Kant, para quem é impossível entendermos a coisa-em-si), carregamos dentro de nós uma irremediável ignorância em relação às verdadeiras fontes de origem da cultura com suas crenças e costumes, ou seja, da sociabilidade. Eis o grande furo do estruturalismo, o mesmo furo da noção da impossibilidade de conhecermos a coisa-em-si, presente em Kant.
Apesar de ter sido, na juventude, militante de tendência marxista e até ter dito certa feita que a cultura resulta de um processo dialético de tese, antítese e síntese, Lévi-Strauss nunca entendeu as descobertas científicas de Darwin nem Marx, a exemplo de Piaget. Muito provavelmente leu ambos, mas não conseguiu alcançar a essência tanto de um quanto de outro.
A ciência já comprovou e sacramentou, com Darwin, Marx e outros, que toda atividade intelectual --- isto é, a cultura, com suas crenças e costumes, inclusive o ato de pensar --- origina-se da forma como a espécie humana (e a pré-humana que resultou na humana) vem lutando há milênios para sobreviver. Isto é, origina-se da forma como o homem trabalha e produz para se perpetuar como espécie.
Vale repetir, é a forma como o homem luta pela sobrevivência --- essa prática diária que tem garantido até aqui a perpetuação da espécie, e que é movida pelo trabalho --- o deus criador de nossas realidades, ou melhor, da sociabilidade, resultando na nossa cultura (nas relações sociais, crenças, normas, costumes, tudo que aí está relativo ao homem). Embora Lévi-Strauss possa ter lido Darwin e Marx, não entendeu como isso --- de a sociabilidade ser fonte de origem da cultura e da atividade intelectual --- se processa na realidade.
Desde os primórdios, é assim, e a humanidade já tem comprovação científica disso há mais de 150 anos, porém a descoberta não chegou ao antropólogo, e, se chegou, ele não entendeu como ela se processa na objetividade. Quando o homem, nos primórdios, saía à caça para garantir a própria sobrevivência e a dos seus, nesse mesmo processo de dispêndio de trabalho ia inventando a lança, o arco, a flecha etc. Ou seja, ia se enriquecendo espiritualmente, ao criar seus instrumentos de trabalho e toda a tecnologia que lhe viria facilitar a vida, além de precisar ‘inventar’ por necessidade a linguagem para dar nome a tudo o que criava.
Em resumo, a forma como o ser humano luta pela sobrevivência, no trabalho (ou seja, a forma como trabalha e que chamamos também de infraestrutura), é sem dúvida nenhuma a fonte de origem da cultura, isto é, da sociabilidade como a que aí está, em cada formação social. Há, portanto, um primado da sociabilidade sobre as propriedades da atividade intelectual (da cultura, com suas crenças, normas e costumes), o que significa dizer que a primeira (a sociabilidade) é sempre fonte de origem da segunda (da cultura).
Já para Lévi-Strauss, ao contrário, as propriedades da atividade intelectual (isto é, da cultura) não são jamais “reflexo da organização concreta da sociedade”, daí a recusa, da parte dele, em aceitar o “primado do social sobre o intelecto (a cultura)”. O antropólogo entende que, atrás das relações humanas concretas, escondem-se estruturas subjacentes, abstratas e inconscientes as quais o cientista só pode alcançar pela construção dedutiva de modelos abstratos. Entende também que apenas desta maneira ele pode compreender a realidade humana.
E Lévi-Strauss prossegue: a cultura, com suas crenças e costumes, “se apresenta como normas exteriores, antes de engendrar sentimentos internos (no homem)”. Tais “normas insensíveis (subjacentes, abstratas e inconscientes) que se apresentam como externas determinam os sentimentos individuais, bem como as circunstâncias onde estes poderão e deverão se manifestar.”
Em suma, Lévi-Strauss achava que as estruturas culturais, sociais e psicológicas (que precediam a humanidade e sua história) é que determinavam a cultura e o comportamento humano, e não o contrário. Em As Estruturas Elementares do Parentesco, de 1949, seu primeiro livro (e tese de mestrado), ele tenta demonstrar que organizações sociais aparentemente distintas não passam de resultado lógico de permutações de um número reduzido de estruturas de parentesco.
Assim, o que a ciência já comprovou ser resultado e efeito da sociabilidade --- as estruturas, os mitos etc. ---, em Lévi Strauss é causa da sociabilidade, e jamais conseguiremos identificar a origem verdadeira das estruturas e dos mitos.
O estruturalismo acaba, assim, por ser --- o que é típico da fasei imperialista e globalizada do capital --- desesperada reação à verdade científica segundo a qual a realidade humana é forjada a partir de processos históricos bem definidos, todos emanados da sociabilidade, a qual se caracteriza, como vimos, pelas formas concretas de luta pela sobrevivência (pelos modos de produção e de trabalho). O estruturalismo é assim --- ao beber da fonte de Kant, da impossibilidade de conhecer a coisa-em-si, misteriosa também para Lévi-Strauss --- o canto do cisne do irracionalismo, concebido aqui como a desrazão na sua forma mais execrável e perversa.
 Tom Capri.

PROCURA-SE DILMA ROUSSEFF - JOÃO VINHOSA

RETIRADO DE PAUTA POR ORDEM JUDICIAL

PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL


Ricardo Bergamini

Produção Física – Regional – Fonte IBGE



Base: Setembro de 2009

Produção industrial cresce em 12 dos 14 locais pesquisados, em setembro

Em setembro de 2009, a produção da indústria brasileira cresceu 0,8% em relação a agosto, com doze dos quatorze locais pesquisados registrando aumento. Acima do índice nacional, situaram-se: Espírito Santo (3,3%), Goiás (2,4%), Ceará (2,1%), região Nordeste (1,8%), Santa Catarina (1,7%), Minas Gerais (1,4%) e Amazonas (1,2%). Rio de Janeiro (0,7%), São Paulo (0,6%), Rio Grande do Sul (0,4%), Bahia (0,2%) e Pernambuco (0,1%) também registraram aumento. A produção do Pará ficou estável (0.0%), enquanto a do Paraná (-2,9%) registrou queda frente a agosto. Ainda na série ajustada sazonalmente, treze dos quatorze locais assinalaram resultados positivos no terceiro trimestre de 2009 frente ao trimestre imediatamente anterior, com Espírito Santo (13,4%) e Amazonas (8,3%) alcançando as taxas mais elevadas, enquanto Ceará (-1,4%) foi o único local que recuou frente ao segundo trimestre.


A atividade industrial recuou 7,8% em relação a setembro do ano passado, com treze dos quatorze locais pesquisados apontando queda. O único local com aumento na produção foi Goiás (7,3%), refletindo, sobretudo, expansão no setor de produtos químicos. Com retração de dois dígitos situam-se Minas Gerais (-12,6%) e Paraná (-10,3%). Outras reduções, mais intensas que a média da indústria (-7,8%), foram observadas no Pará (-9,4%), Rio Grande do Sul (-9,2%), Santa Catarina (-8,1%) e São Paulo (-7,9%). Com quedas inferiores à média figuram: Pernambuco (-1,4%), região Nordeste (-4,3%), Rio de Janeiro (-4,5%), Ceará (-4,7%), Bahia (-4,8%), Espírito Santo (-6,9%) e Amazonas (-7,0%).


Em bases trimestrais, observa-se retração em quase todas as áreas pesquisadas ao longo de 2009, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Goiás foi o único local que reverteu as quedas no primeiro (-6,9%) e no segundo trimestres (-2,4%), registrando aumento de 4,9% no terceiro trimestre. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2009, a maioria (11) dos 14 locais registrou um menor ritmo de queda. Essa redução foi particularmente acentuada no Espírito Santo e no Amazonas onde, entre os períodos analisados, a taxa passou, respectivamente, de -27,0% para -12,7% e -14,2% para -6,4%. Frente ao fechamento do primeiro semestre de 2009, todos os locais, à exceção do Pará, mostram ganho de ritmo.


No indicador acumulado no ano, em relação a igual período de 2008, os quatorze locais pesquisados apontaram recuo, com destaque para Espírito Santo (-23,5%) e Minas Gerais (-18,8%). Com uma intensidade de queda maior que a média nacional (-11,6%) situam-se, ainda: São Paulo (-12,4%) e Amazonas (-13,3%). Os resultados regionais confirmam o perfil generalizado de queda em 2009, influenciado, principalmente, pelo menor dinamismo das exportações e da redução na produção de bens de consumo duráveis e de capital. Apresentando retração inferior à média figuraram: Goiás (-1,1%), Paraná (-5,9%), Rio de Janeiro (-6,6%), Ceará e Pernambuco (ambos com -6,8%), Pará (-8,1%), região Nordeste (-8,4%), Bahia (-9,0%), Santa Catarina (-11,3%) e Rio Grande do Sul (-11,5%).


AMAZONAS


Em setembro, a produção industrial do Amazonas avançou 1,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceira taxa positiva, acumulando ganho de 6,5%. O índice de média móvel trimestral aumentou 2,1%, mantendo sequência de cinco taxas positivas, com ganho acumulado de 11,4%. A produção no terceiro trimestre de 2009, na comparação com o trimestre imediatamente anterior – série ajustada sazonalmente, cresceu 8,3%, após ficar estável (0,1%) no segundo trimestre.


No confronto setembro 09/ setembro 08, seis dos onze segmentos contribuíram negativamente para a redução de 7,0% na média global, com destaque sobretudo para outros equipamentos de transporte (-24,5%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-12,7%). Em sentido contrário, os principais impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (13,7%) e edição e impressão (12,2%).


No corte trimestral, o ritmo de queda da produção amazonense diminuiu entre o segundo (-14,2%) e o terceiro (-6,4%) trimestres de 2009, ambas comparações contra igual período do ano anterior. Entre os períodos abril-junho e julho-setembro, sete setores mostraram melhor desempenho, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (de -27,6% para -16,2%); outros equipamentos de transporte (de -32,6% para -22,4%) e alimentos e bebidas (de 5,6% para 12,4%).


O índice acumulado no ano ficou em -13,2% e o indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde setembro do ano passado (8,3%), atingiu -11,0%.

PARÁ


A produção industrial do Pará ficou estável (0,0%) em setembro, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após recuar por dois meses, quando acumulou perda de 4,2%. O índice de média móvel trimestral recuou 1,4%, após acumular ganho de 2,3% entre junho e agosto. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, ainda na série com ajuste sazonal, a indústria paraense aumentou 1,0% no terceiro trimestre de 2009, após sequência de três taxas negativas consecutivas, quando acumulou queda de 10,6%.


No confronto com setembro de 2008, o setor industrial paraense assinalou queda de 9,4%, com quatro das seis atividades com desempenho negativo. A redução do setor extrativo (-17,9%) exerceu a pressão mais importante sobre a formação da taxa global, seguida por madeira (-26,5%). Em sentido contrário, alimentos e bebidas (12,6%) e metalurgia básica (1,9%) foram os impactos positivos.


Na análise por trimestres, a indústria paraense, na passagem do segundo (-8,5%) para o terceiro (-9,0%) trimestres de 2009, permanece em trajetória descendente desde o quarto trimestre de 2008, todas as comparações contra igual período do ano anterior. Para esse movimento contribuíram dois ramos: metalurgia básica, que passou de 18,7% no período abril-junho para 7,9% no período julho-setembro; e a indústria extrativa, de -15,7% para -16,4%.


O indicador acumulado no ano ficou com -8,1% e o acumulado nos últimos doze meses, que prossegue em trajetória descendente desde novembro (6,8%) do ano passado, atingiu -5,7% em setembro.




NORDESTE


Em setembro, a produção industrial do Nordeste aumentou 1,8% em relação a agosto, na série livre dos efeitos sazonais, após ter registrado incremento de 4,1% em agosto. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral avançou 1,0%, terceira taxa positiva seguida. A produção nordestina no terceiro trimestre de 2009 cresceu 3,2% em relação ao segundo trimestre – série com ajuste sazonal.


No indicador mensal, o setor fabril nordestino recuou 4,3%, assinalando o décimo segundo resultado negativo consecutivo, com nove dos onze ramos reduzindo a produção. Entre esses, os principais destaques vieram de alimentos e bebidas (-4,6%), produtos químicos (-4,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-36,0%). Por outro lado, os dois setores que apresentaram crescimento foram celulose (3,6%) e têxtil (0,5%).


Em bases trimestrais, a indústria do Nordeste assinalou o quarto trimestre negativo seguido, com ganho de ritmo entre o segundo (-10,0%) e o terceiro trimestre de 2009 (-5,7%). Esse movimento pode ser explicado, principalmente, pelos setores: refino de petróleo e produção de álcool, que passou de -41,8% para -8,5%; alimentos e bebidas (de -7,9% para -2,6%) e têxtil (de -11,4% para -2,8%).


No acumulado janeiro-setembro (-8,4%), os onze setores tiveram retração. O indicador acumulado nos últimos doze meses mantém a trajetória descendente desde setembro de 2008 (4,4%), ao passar de -6,6% em agosto para -7,5% em setembro.


CEARÁ


A produção industrial do Ceará em setembro, ajustada sazonalmente, cresceu 2,1% no confronto com o mês imediatamente anterior, após ter recuado 0,6% em agosto. Com estes resultados, o indicador de média móvel trimestral apresentou acréscimo de 0,8%, revertendo uma série de quatro resultados negativos, que acumularam perda de 3,5%. O terceiro trimestre de 2009 recuou 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior (série ajustada sazonalmente).


O indicador mensal da produção industrial cearense decresceu 4,7% com taxas negativas em seis dos dez setores industriais pesquisados. Entre esses, o maior impacto veio de alimentos e bebidas (-19,6%). Vale citar ainda máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-47,7%) e vestuário e acessórios (-6,3%). Por outro lado, as principais influências positivas foram observadas em têxtil (11,0%) e produtos químicos (9,8%).


Na análise trimestral, a indústria cearense assinalou o quarto trimestre negativo consecutivo, ao registrar queda (-6,8%) no terceiro trimestre de 2009, mais acentuada do que a assinalada no segundo trimestre (-6,1%). Entre as cinco atividades que perderam dinamismo, destacam-se calçados e artigos de couro, que passou de 10,5% no segundo para -3,6% no terceiro trimestre, e refino de petróleo e produção de álcool (de 27,3% para -10,1%). Por outro lado, entre as atividades que mostraram melhor desempenho, vale destacar têxtil, que passou de -7,1% para 5,7% e minerais não metálicos (de -11,6% para 12,2%).


No indicador acumulado no ano a produção industrial do Ceará recuou 6,8%, com resultados negativos em sete dos dez setores industriais. O indicador acumulado nos últimos doze meses apresentou queda de 5,3%, permanecendo em trajetória decrescente desde setembro de 2008 (3,8%).


PERNAMBUCO


Em setembro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente apresentou variação positiva de 0,1% em relação ao mês anterior, após ter avançado 7,5% em agosto. Com estes resultados, o indicador de média móvel trimestral cresceu 1,7%, depois de ter expandido 1,5% em agosto, acumulando incremento de 3,2% no bimestre. No corte trimestral, houve crescimento de 2,6% em comparação ao segundo trimestre de 2009.


No indicador mensal, a indústria pernambucana recuou pelo décimo primeiro mês consecutivo, com taxas negativas em oito das onze atividades pesquisadas. Para a composição da taxa de -1,4%, as principais pressões negativas vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,3%), têxtil (-32,3%) e borracha e plástico (-10,9%). Por outro lado, metalurgia básica (9,0%) e produtos de metal (19,3%) exibiram as maiores contribuições positivas.







Na análise trimestral, a indústria de Pernambuco, após atingir queda de 11,0% no primeiro trimestre de 2009, reduziu o ritmo no segundo (-5,8%) e no terceiro (-2,9%) trimestres deste ano, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Este desempenho deveu-se, sobretudo, a metalurgia básica, que passou de -5,9% para 5,8%; borracha e plástico (de -18,0% para -4,6%) e produtos de metal (de -15,1% para -9,3%). Por outro lado, o principal recuo veio de produtos químicos, que passou de -0,8% para -6,7%.


No acumulado janeiro-setembro, a indústria pernambucana recuou 6,8%, com taxas negativas em nove dos onze setores fabris. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde outubro de 2008 (6,2%), passou de -4,5% em agosto para -5,5% em setembro.
BAHIA


 

Em setembro, a produção industrial da Bahia, ajustada sazonalmente, variou 0,2% em relação ao mês imediatamente anterior, após avançar 5,7% em agosto e recuar 5,3% em julho. Com esses resultados, o indicador de média móvel trimestral ficou praticamente estável em setembro (0,1%). Na análise trimestral houve crescimento de 5,1% no confronto com o trimestre imediatamente anterior (série ajustada sazonalmente), revertendo uma sequência de três resultados negativos.

No indicador mensal, a produção industrial da Bahia decresceu 4,8%, registrando a terceira taxa negativa seguida. Para este resultado contribuíram negativamente seis das nove atividades pesquisadas, com destaque para produtos químicos (-7,8%). Em seguida vieram metalurgia básica (-12,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,2%). Em sentido contrário, as maiores influências positivas foram observadas em celulose e papel (3,3%) e minerais não metálicos (9,9%).

Na análise trimestral, a indústria baiana, assinalou o quarto trimestre seguido de retração, mas apresentou no terceiro trimestre (-6,8%) redução no ritmo de queda em relação ao resultado do segundo (-10,3%). Entre esses dois períodos, os maiores crescimentos vieram de refino de petróleo e produção de álcool, que passou de -42,7% para -9,1%, e de alimentos e bebidas (de -6,4% para -0,5%). Por outro lado, as maiores retrações vieram de produtos químicos, que passou de 8,9% para -7,0%, e de celulose e papel (de 2,2% para -5,0%).




Em relação a setembro de 2008, houve recuo na produção de dez dos treze setores pesquisados, com destaque em termos de contribuição no cômputo geral para extrativa mineral (-24,1%), metalurgia básica (-18,3%) e máquinas e equipamentos (-46,3%). Apenas os ramos de alimentos (5,9%), celulose, papel e produtos de papel (8,3%) e de veículos automotores (3,8%) expandiram a produção. Vale mencionar que este último segmento apresentou, em setembro, a primeira taxa mensal positiva desde outubro do ano passado.


No confronto com igual trimestre do ano anterior, a indústria mineira continuou mostrando resultados negativos, embora mantenha o movimento de recuperação: no primeiro trimestre acumulava queda de 24,2%, no segundo de -18,7%, fechando o terceiro trimestre com recuo de 14,2%. Para a melhora observada entre os dois últimos trimestres contribuíram nove setores, com destaque para veículos automotores, que passa de -16,4% para -3,9%, e metalurgia básica (de -33,0% para -24,3%).

No indicador acumulado em janeiro-setembro, as indústrias de metalurgia básica (-33,7%), extrativa mineral (-31,9%) e de veículos automotores (-13,8%), assim como no indicador mensal, também foram as que mais contribuíram para a formação da taxa global de -18,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em -17,3%.


ESPÍRITO SANTO


Em setembro, a produção industrial do Espírito Santo ajustada sazonalmente avançou 3,3% frente agosto, acumulando 19,5% de crescimento desde julho último. O índice de média móvel trimestral, na comparação entre agosto e setembro, avançou 6,0%, exibindo recuperação desde de fevereiro. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, ajustado sazonalmente, a produção capixaba cresceu 13,4%, acelerando o ritmo frente ao segundo (8,1%) e o primeiro (-11,6%) trimestres.


No confronto setembro 09/ setembro 08, a produção industrial recuou 6,9%, influenciada principalmente pelo setor extrativo (-25,0%). Por outro lado, a indústria de transformação assinalou o seu primeiro resultado positivo (3,0%), após onze meses consecutivos mostrando quedas. Entre as atividades industriais, o impacto positivo mais expressivo veio de alimentos e bebidas (29,9%). Minerais não metálicos (-16,2%) foi o destaque no impacto negativo.

Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, frente a iguais períodos do ano anterior, a indústria capixaba reduziu o ritmo de queda, passando de (-27,0% para -12,7%). O desempenho negativo, observado desde o quatro trimestre do ano passado, teve sua maior intensidade no primeiro trimestre (-31,6%), quando a crise internacional atingiu situação mais crítica. A recuperação neste último período deveu-se principalmente aos melhores desempenhos das atividades extrativas, que reduziu o ritmo queda, passando (de -46,8% para -28,8%), metalurgia básica (de -29,7% para -11,9%) e alimentos e bebidas (de -17,7% para 3,9%).


No indicador acumulado do ano, a produção industrial capixaba recuou 23,5%, com todos os segmentos apresentando taxas negativas. O índice acumulado nos últimos doze meses ficou em -22,3%.


RIO DE JANEIRO

A produção industrial do Rio de Janeiro assinalou, em setembro, expansão de 0,7% frente agosto, após registrar queda de 0,6% no mês anterior. O índice de média móvel trimestral mostrou ganho de 0,7% entre os trimestres encerrados em agosto e setembro, sétimo avanço consecutivo neste tipo de comparação, acumulando nesse período um ganho de 8,5%. No índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior ajustado sazonalmente, também observou-se a manutenção do ritmo de crescimento da atividade industrial fluminense, uma vez que cresceu 3,2% no terceiro trimestre de 2009 e 4,2% no trimestre imediatamente anterior.


No confronto setembro 09/setembro 08, o setor industrial fluminense recuou 4,5%, explicado em grande parte pela queda de 7,9% na indústria de transformação, uma vez que o setor extrativo (9,9%) permanece apontando taxas positivas desde abril de 2008. Na indústria de transformação, onde dez dos doze ramos pesquisados assinalaram queda na produção, os principais impactos negativos foram observados nos setores de metalurgia básica (-20,9%) e de veículos automotores (-23,4%). Vale citar também as contribuições negativas vindas de outros produtos químicos (-15,6%), minerais não metálicos (-16,8%) e farmacêutica (-12,9%). Por outro lado, os dois ramos da indústria de transformação que expandiram a produção foram refino de petróleo e produção de álcool (17,5%) e bebidas (13,7%).














Na análise trimestral, a indústria fluminense recuou 3,6% no período julho-setembro deste ano, reduzindo o ritmo de perda frente ao primeiro semestre do ano (-8,2%), com quedas de 11,4% no primeiro trimestre e de 5,1% no trimestre seguinte, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Esse ganho de dinamismo refletiu sobretudo a redução no ritmo de queda da indústria de transformação, que passou de -12,9% no 1º semestre para -6,8% no 3º trimestre do ano, com destaque para metalurgia básica (de -31,0% para -9,9%) e refino de petróleo e álcool (de -4,0% para 3,8%). Vale destacar que a indústria extrativa praticamente mantém taxas de crescimento elevadas, ao registrar 11,7% no 1º semestre e 9,8% no 3º trimestre.


O indicador acumulado no ano registrou queda de 6,6%, com redução na produção em nove dos treze ramos investigados. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, apontou aceleração no ritmo de queda ao passar de -4,8% em agosto para -5,9% em setembro.

SÃO PAULO


Em setembro, a indústria de São Paulo aumentou 0,6% frente a agosto, na série ajustada sazonalmente, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando aumento de 5,1%. O índice de média móvel trimestral (1,7%) mantém trajetória positiva há sete meses, acumulando ganho de 8,6% nesse período. No confronto do terceiro trimestre de 2009 com igual período de 2008, a produção caiu 8,8%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, série com ajuste sazonal, a indústria paulista aumentou 3,9% no período julho-setembro de 2009, segunda taxa positiva, acumulando ganho de 7,2%.


No índice mensal, que assinalou o décimo primeiro recuo consecutivo (-7,9%), quinze dos vinte setores tiveram desempenho negativo, com destaque para as contribuições de máquinas e equipamentos (-27,4%), veículos automotores (-13,9%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-34,6%). Em sentido oposto, os ramos que assinalaram aumento na produção foram outros produtos químicos (21,3%), farmacêutico (4,6%) e sabões, produtos de limpeza e perfumaria (13,5%).

Na análise por trimestres, a indústria paulista vem sustentando resultados negativos por quatro trimestres consecutivos, nas comparações contra igual período do ano anterior, porém com menor ritmo de queda entre o segundo (-13,8%) e o terceiro (-8,8%) trimestres deste ano. Quatorze atividades aumentaram suas participações entre os dois períodos, principalmente material eletrônico e equipamentos de comunicações, que passou de -60,8% para -42,5%, outros produtos químicos, de -8,4% para 8,7%, e veículos automotores, de -20,3% para -14,7%.














A redução de 12,4% no indicador acumulado no ano foi influenciada sobretudo pela queda em quinze ramos. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde julho do ano passado, atingiu -10,5% em setembro.


PARANÁ
A produção industrial do Paraná recuou 2,9% em setembro frente ao mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 4,2%. O índice de média móvel trimestral, que interrompeu sequência de três meses de resultados negativos em agosto (0,8%), aumentou 3,0% em setembro. Nos indicadores trimestrais, a comparação com o trimestre imediatamente anterior - série ajustada sazonalmente, cresceu 3,6%.


No índice mensal, a produção paranaense caiu 10,3%, com onze das quatorze atividades pesquisadas com desempenho negativo. As pressões negativas mais significativas vieram de veículos automotores (-49,0%), alimentos (-13,4%) e madeira (-25,9%). Em sentido oposto, edição e impressão (45,0%) exerceu a principal pressão positiva na formação da taxa geral.


Em bases trimestrais, a indústria paranaense vinha em trajetória decrescente desde o segundo trimestre de 2008, porém reduziu o ritmo de queda entre o segundo (-10,6%) e o terceiro (-5,8%) trimestres deste ano, ambas comparações contra igual período do ano anterior. Nove ramos aumentaram sua participação entre os dois períodos, com destaque principalmente para edição e impressão, que passou de 12,5% para 69,5%; máquinas e equipamentos (de -26,9% para -3,4%) e outros produtos químicos (de -10,5% para 44,7%).


O índice acumulado no ano ficou em -5,9% e o acumulado nos últimos doze meses, declinante desde março deste ano, atingiu -4,3% em setembro.


SANTA CATARINA

A indústria de Santa Catarina voltou, em setembro, a apresentar crescimento na produção, no confronto com o mês anterior (1,7%), na série ajustada sazonalmente, após a redução de 1,6% observada na passagem de julho para agosto. Com isso, os índices de média móvel trimestral que vêm registrando sucessivos aumentos desde maio último, assinalou acréscimo de 0,2% entre os trimestres encerrados em agosto e setembro. O terceiro trimestre do ano, ainda na série com ajuste sazonal, ao avançar 1,3% frente ao trimestre imediatamente anterior, registrou o segundo resultado positivo nesta comparação.


A redução de 8,1% observada no confronto setembro 09/setembro 08 resulta de decréscimos em oito dos onze setores pesquisados. Para este recuo, foram determinantes as quedas observadas na fabricação de veículos automotores (-65,6%), borracha e plástico (-26,2%) e vestuário e acessórios (-16,8%). Com resultados positivos, figuraram apenas máquinas, aparelhos e materiais elétricos (24,8%), máquinas e equipamentos (9,6%) e celulose, papel e produtos de papel (2,7%).


No corte trimestral, observa-se que o setor industrial vem apresentando resultados negativos há quatro trimestres consecutivos, na comparação contra igual período do ano anterior. Neste terceiro trimestre de 2009, o recuo de 8,5% confirmou a desaceleração no ritmo de queda da atividade industrial catarinense, uma vez que no primeiro trimestre assinalava perda de 14,0% e, no segundo, de -11,7%. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, o movimento de melhora esteve presente em sete setores, ficando os maiores destaques com as indústrias de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que passa de -1,8% no segundo trimestre para 20,5% no terceiro, e de máquinas e equipamentos (de -16,1% para 4,6%).


No indicador acumulado para janeiro-setembro, a taxa global foi de -11,3%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses (-10,4%), continua em trajetória descendente, movimento este iniciado em outubro do ano passado, quando apresentava crescimento de 1,7%.


RIO GRANDE DO SUL


Na passagem de agosto para setembro, a produção industrial do Rio Grande do Sul, ao se ampliar 0,4%, mostrou o quarto aumento consecutivo na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, acumulando, assim, crescimento de 4,8% entre junho e setembro últimos. Com isso, os índices de média móvel trimestral mantiveram a trajetória ascendente iniciada em março acumulando, desde então, aumento de 9,2%. O terceiro trimestre do ano, ainda na série com ajuste sazonal, ao avançar 3,3% frente ao trimestre imediatamente anterior, registrou o segundo resultado positivo nesta comparação.


O resultado do indicador mensal em setembro, taxa de -9,2%, fica abaixo do assinalado em agosto (-5,7%). Especificamente em setembro, os índices por setores industriais mostraram que houve queda em nove dos quatorze ramos pesquisados, ficando as maiores influências no cômputo geral com: máquinas e equipamentos (-35,3%) e veículos automotores (-24,8%). Do lado positivo, a indústria de refino de petróleo e produção de álcool (17,3%) foi a que causou o maior impacto na formação da taxa global.

Na comparação trimestral, frente a igual período do ano anterior, o índice para o total da indústria, apesar de ainda negativo, mantém a trajetória de recuperação fechando esse trimestre com queda de 7,5%, enquanto no segundo trimestre a redução atingia 10,4%. Para este movimento de melhora contribuíram oito dos quatorze setores pesquisados, com destaque para a indústria de alimentos, que passa de -9,1% para 0,8%. No indicador acumulado para o período janeiro-setembro, a taxa global de -11,5% resulta de desempenhos negativos em onze atividades. A taxa anualizada prossegue em queda, passando de -8,7% em agosto para -10,6% em setembro.

GOIÁS

Em Goiás, a atividade industrial voltou a assinalar crescimento no confronto com o mês anterior: 2,4% entre agosto e setembro. Com esse resultado, os índices de média móvel trimestral continuaram em trajetória de melhora, comportamento presente desde abril deste ano, avançando 0,6% entre os trimestres encerrados em agosto e setembro. O terceiro trimestre do ano, série com ajuste sazonal, ao avançar 7,0% frente ao trimestre imediatamente anterior, registrou o segundo resultado positivo nesta comparação.


O índice setembro 09/setembro 08 apresentou expansão de 7,3%, com três dos cinco setores pesquisados ampliando a produção. A principal contribuição positiva veio, mais uma vez, do setor de produtos químicos, com acréscimo de 49,9%. Por outro lado, o principal impacto negativo sobre a taxa global veio da redução em alimentos e bebidas (-2,0%).

Com os resultados favoráveis destes últimos meses, a atividade fabril fechou o terceiro trimestre com crescimento (4,9%), frente a igual período do ano anterior, resultado este bastante superior ao observado no segundo trimestre, quando apresentou recuo de 2,4%. Entre estes dois períodos, houve melhora em quatro ramos, com destaque mais uma vez, para produtos químicos, que passou de 20,5% de expansão no segundo trimestre para 49,0% no terceiro. Apenas extrativa mineral reduziu o ritmo produtivo de um período para o outro (de -1,0% para -2,3%).


Os demais comparativos ficaram com variações negativas: -1,1% no acumulado no ano e -0,5% no dos últimos doze meses. Vale lembrar que em todos esses indicadores a indústria goiana revelou as melhores marcas entre todos os locais pesquisados.




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