“Democracia” é uma palavra quase tão gasta quanto a palavra “energia”. Quer ver?
Pode-se falar em democracia na escola (papo furado para não dar aula ou seduzir os alunos que não gostam de ter aula), democracia dos afetos (hoje transo seres humanos, amanhã, labradores, nada de “especismo”, porque cachorro é gente), democracia corintiana (dessa nem falo porque sou um palmeirense ressentido), democracia na família (mesmo que os pais paguem as contas, eles devem obedecer à base popular, isto é, os filhos), enfim, qualquer um pode inventar a sua própria democracia.