Altermundialismo à sombra dos baobás
Por Daniele Mariani, swissinfo.ch, Dacar
Terminado o encontro dos líderes mundiais em Davos, na Suíça, chegou a vez da reunião anual dos críticos da globalização, que se encontram a partir de domingo (06) em Dacar.
A oitava edição do Fórum Social Mundial deste ano deve reunir mais de 50 mil pessoas de 123 países na capital senegalesa. Um dos temas principais do encontro, que acontece entre os dias 6 e 11 de fevereiro, será a questão da migração.
"Um outro mundo é possível". Em 2001, durante o primeiro Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre, o movimento antiglobalização havia respondido à altura aos chamados da globalização desenfreada e triunfante da ideologia neoliberal.
Dez anos depois, após uma crise financeira e econômica que pôs a nu todos os lados obscuros do capitalismo globalizado, o lema é mais atual do que nunca. E a partir de domingo, a voz dos excluídos dos salões de Davos será proferida por dezenas de milhares de pessoas que estarão em Dacar para compartilhar experiências, encontrar pontos em comum, desenvolver novas ideias e principalmente trazer sangue novo à luta por um mundo mais justo.
Dez anos depois, após uma crise financeira e econômica que pôs a nu todos os lados obscuros do capitalismo globalizado, o lema é mais atual do que nunca. E a partir de domingo, a voz dos excluídos dos salões de Davos será proferida por dezenas de milhares de pessoas que estarão em Dacar para compartilhar experiências, encontrar pontos em comum, desenvolver novas ideias e principalmente trazer sangue novo à luta por um mundo mais justo.