MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 30 de abril de 2010

É O FIM DO FUTEBOL ARTE?

Mitos imbatíveis  belo futebol-arte começam a desabar Do Barça de Messi ao Santos de Neymar,
passando pelo Coringão de Ronaldo)
Mais críticas a Luiz Zanin e a Daniel Piza, do Estadão, e à mídia esportiva.






A luz que trouxe de volta o tão louvado futebol-arte, do Barça de Messi ao Santos de Neymar, passando pelo Timão de Ronaldo, começa a se apagar. A mídia esportiva brasileira, que não reage nem mesmo quando é chamada de Geni-Press, ainda não sabe os motivos. Mas já deu para perceber por que os mitos imbatíveis do futebol-arte, que de repente voltaram a 'incendiar', começam a desabar: guindados à condição de imbatíveis, portanto, de favoritos, os times-arte passaram a ser visados como é visado o cofre que aquele milionário deixa à vista de todos, na sala de sua mansão. Os craques passaram a tomar paulada de todos os lados (Neymar por pouco não ficou cego de tanto que tem apanhado) e os técnicos dos times nem tão 'artísticos' assim começam a armar esquemas rígidos, para ganhar ou por bem ou por mal. Mandam descer o sarrafo e, ainda por cima, põem três para marcar cada estrela. Resumo da ópera: a voz dos 'cantores' começa a ser abafada. Estaria o futebol-arte com os dias contados? Confira.

CIDADE É COLETIVO DE CIDADÃO

Vinicius Messina*

Em 2010, Niterói das Águas de Abril alcançou o mais caro e alto patamar da opinião nacional como exemplo antiquado de cidade e gestão. Se nos últimos vinte anos, a imagem da cidade e a economia municipal se desenvolveram com a propaganda municipal da qualidade de vida, também multiplicaram a população de Niterói com milhares de novos cidadãos. Muitos moradores novos deixados abaixo da linha de pobreza, em situações de risco, sem cidadania e, o que parece, longe dos olhos do governo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

URBANO SANTOS - O CERRADO QUE PROTEGE

Mairon Regis

Faltou pouco para as chuvas se ausentarem por completo. As comunidadesextrativistas de Urbano Santos perderam seu arroz, mas a mandioca resistiu. A comunidade de Mangabeirinha seria o local onde aconteceria o curso "O Cerrado que protege", projeto da Associação das Parteiras de Urbano Santos, financiado pelo Centro de Apoio Sócio-Ambiental.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O SINDIPETRO, DILMA E A CORRUPÇÃO NA PETROBRAS


Por João Vinhosa*

O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) está desempenhando dois papéis completamente antagônicos. Por um lado, lidera multidões na campanha "O petróleo tem que ser nosso". Por outro lado, recusa-se a discutir o caso Gemini – sociedade por meio da qual a  Petrobras abriu mão de ser a grande beneficiária da produção e comercialização do gás natural liquefeito (GNL) no país.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O NAZI-FASCISMO DE MAURO CHAVES

Em Mauro Chaves, um 'revival' em alto estilo do nazi-fascismo no Brasil


Não sei se porque acordou de bom-humor, o jornalista e pintor Mauro Chaves, que escreve para o Estadão, resolveu de repente fazer um artigo inteligente. É o que ele menos sabe fazer, mas o resultado surpreendeu: não só o artigo é mesmo inteligente, como o mais nazi-fascista que a mídia brasileira já publicou nos últimos 30 anos. Existe na mídia algo mais criminoso que texto nazi-fascista inteligente?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

EM BERÇO ESPLENDIDO



Em berço esplêndido (16/02/2000)

*Roberto de Oliveira Campos


A recente republicação pela Editora TopBooks do livro do embaixador Meira Penna Em Berço Esplêndido constituiu para mim uma festa cultural de fim de ano, pela espantosa erudição do autor, um corajoso defensor do liberalismo.

Dizia o filósofo Schopenhauer que os primeiros 40 anos da vida humana são "o texto"; os 30 subseqüentes são "comentários". Nada diz sobre o resto, pois morreu aos 72 anos. Presume-se que a partir dos 70 a gente vire nota de rodapé. Orgulho-me de que na minha geração do Itamaraty sobrevivem setentões e oitentões que são campeões de erudição, como Oscar Lorenzo Fernandes (economista, matemático, filósofo e historiador), Mario Vieira de Mello (filósofo e cientista político) e José Oswaldo de Meira Penna, proprietário de cultura ecumênica, que vai da filosofia à sociologia, à psicologia e à literatura. Felizmente, nenhum deles virou nota de rodapé.

Infelizmente, nenhum deles atingiu posições de comando na máquina burocrática de nossa política externa. Zelosos de sua independência crítica, nunca se filiaram às "igrejinhas" que confundiam deformações ideológicas com Realpolitik.Durante certo tempo, inclusive em fases do período militar, um diplomata "progressista" tinha que demonstrar capacidade de saborear um coquetel maldito, com os seguintes ingredientes: uma pitada de antiamericanismo (como uma espécie de machismo residual), uma dose de esquerdismo (suficiente para provar imunidade ao capitalismo liberal), um toque de paranóia desenvolvimentista (apoio à política de informática e ao acordo nuclear com a Alemanha, que gerou mais dívidas que kilowatts), um verniz de terceiro-mundismo custoso e ingênuo (como se a liderança na gafieira compensasse a bola preta recebida no Country Club).

Esse coquetel seria impalatável para alguém como Meira Penna, que sempre preferiu Adam Smith a Karl Marx, Hayek a Keynes, Jung a Freud, o liberalismo ao socialismo. Em vez de paparicar mitos e preconceitos, dedicou-se ele à tarefa de Eutzauberung (desencantamento ou desmistificação), que Weber considerava prelúdio indispensável da racionalidade econômica. Foi o que fez em vários livros, como os de minha trilogia preferida A Psicologia do Subdesenvolvimento (1972), O Espírito das Revoluções (1997) e Em Berço Esplêndido, agora revisto em função das grandes transformações trazidas pelo colapso do socialismo. Solidários na angústia, Meira Penna e eu nos temos preocupado ao longo dos anos com a pergunta irrespondida: por que o Brasil continua pobre e subdesenvolvido? A pergunta é sobretudo vexatória agora que o país completa 500 anos, 107 anos a mais que a primeira colonização inglesa na Virgínia, da qual resultou a maior superpotência que o mundo já conheceu.

Com minha deformação profissional de economista, limito-me a explicar nosso atraso em função da "doença dos ismos": o nacionalismo (temperamental), o populismo (perdulário), o estruturalismo (inflacionário), o estatismo (intervencionista) e o protecionismo (anticompetitivo). Há inúmeras explicações sociológicas, que enfatizam fatores culturais, como a herança ibérica, ora com pessimismo racial (Oliveira Vianna), ora com uma visão condescendente da miscigenação (Gilberto Freire). Não faltam os reducionistas que recorrem a determinismos raciais ou climáticos, supostamente limitativos das civilizações tropicais.

Meira Penna é bastante original em usar o instrumental de Carl Gustav Jung para submeter nossa história a um exame de psicologia coletiva. Como é sabido, das três grandes vertentes da psicanálise, Freud enfatiza a libido pansexual, Adler o instinto do poder e Jung o dualismo entre a atitude extrovertida, voltada para o mundo exterior e a atitude introvertida concentrada sobre imagens e sensações interiores.

Meira Penna sublinha com razão a básica polarização da cultura ocidental entre um setor nórdico e um setor mediterrâneo, tendo o primeiro contribuído maciçamente para a expansão técnico/científica, e o segundo para as artes e o humanismo. Prometeu e Fausto seriam protótipos do primeiro. Epimeteu e Dom Juan, do segundo. Neste continente, os Estados Unidos e os ex-domínios britânicos seriam parte da cultura nórdica, enquanto o Brasil, com sua "civilização morena", carrega a herança mediterrânea do patrimonialismo afetivo. Contrapõem-se assim a civilização lógico-pragmática com a civilização erótico-intuicionista. Meira Penna faz uma crítica impiedosa mas salutar dos nossos vícios do familismo paternalista, da dependência do Estado como se fôssemos infantes perpétuos, e de nossa inconfiabilidade na execução contratual, em contraste com o pragmatismo racional de nossos irmãos do Norte. Este "sustenta a responsabilidade abstrata do cidadão", facilitando tanto a implantação da democracia quanto a competição no mercado.

No afã de exemplificar arquétipos junguianos, Meira Penna produziu belas passagens literárias sobre a introversão quase desumana dos personagens de Machado de Assis, capazes de paixões pessoais porém insensíveis a pessoas abstratas, sobre a energia primordial da libido descrita em Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, assim como em dissertações eruditas sobre a simbologia do segundo Fausto de Goethe e do drama shakespeariano de Otelo, que simboliza a construção racional por sua sombra Iago, de um ciúme irracional e autodestrutivo. A desconstrução por Meira Penna de mitos e tabus de nossa cultura morena é uma contribuição importante para nossa transformação "liberal" tanto em política quanto em economia.

Mas fica sempre a dúvida cruel: haverá salvação para um país que em seu hino nacional se declara "deitado eternamente em berço esplêndido" e cujo maior exemplo de dinâmica associativa espontânea é o Carnaval?

*Defensor apaixonado do liberalismo. Economista, diplomata e político também se revelou um intelectual brilhante. De sua intensa produção, resultaram inúmeros artigos e obras como o livro A Lanterna na Popa, uma autobiografia que logo se transformou em best-seller. Foi ministro do Planejamento, senador por Mato Grosso, deputado federal e embaixador em Washington e Londres. Sua carreira começou em 1939, quando prestou concurso para o Itamaraty. Logo foi servir na embaixada brasileira em Washington, e, cinco anos depois, participou da Conferência de Bretton Woods, responsável por desenhar o sistema monetário internacional do pós-guerra.


Ricardo Bergamini

domingo, 25 de abril de 2010

No – 154 – COLUNA DO SARDINHA = O DESPLANTE ELEITORAL

O Jornal Nacional da Rede Globo do dia 9/4, sexta-feira, deu bem a medida do que será a campanha das eleições presidenciais deste ano. A “Venus Platinada”, que até já elegeu Collor, um presidente de proveta, começou a mostrar suas garras.



O presidente Lula, devidamente multado duas vezes por fazer campanha político-eleitoral extemporânea de sua candidata de algibeira, “descobriu” – será que foi João Santana, o marketeiro do PT, que teve a idéia? – que afrontar a Justiça Eleitoral, a que o multou, poderia render belos dividendos, como tempo extra na TV para fazer campanha de sua candidata, pôs em prática a tática de fazer com o limão que lhe dão, uma bela limonada.

sábado, 24 de abril de 2010

UBAM QUER 25% DO BOLO TRIBUTÁRIO PARA OS MUNICÍPIOS


O Projeto de Emenda da Entidade a Reforma Tributária já está na Câmara dos Deputados, que propõe uma novo pacto federativo Brasília
O presidente da União Brasileira de Municípios (UBAM), Leonardo Santana, disse hoje que a UBAM está lutando para que governo da União refaça o pacto federativo, depois de tantas perdas para os 5.564 Municípios do país, que vêm registrando decréscimo nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), evidenciando uma quebradeira geral nas contas das prefeituras.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

BELO MONTE "GRAND FINALE" DIGNO DO REGIME MILITAR

CLAUDIO ANGELO
editor de Ciência/ Xingu Vivo para Sempre

Há uma dissociação entre a imagem do presidente Lula nos jornais desta terça-feira, afagando uma criança indígena em Roraima, e a ação da Advocacia-Geral da União no mesmo dia para garantir justamente que os índios fossem atropelados e que a usina de Cararaô fosse construída. Aparentemente, o socioambientalismo do governo acaba onde começam o PAC e a eleição de Dilma Rousseff.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

REPETINDO O ÓBVIO


Repetindo o óbvio (09/01/2000)

*Roberto de Oliveira Campos


Aceito o risco de parecer repetitivo. Diante das grandes questões que preocupam mais no nosso país, a originalidade do articulista fica em segundo lugar. Estamos atravessando dias pesados, um ambiente de insatisfações e sombras. Os mais jovens sentem-se angustiados diante das incertezas do futuro, da ameaça de desemprego, de falta de horizontes. Os mais velhos tentam lembrar-se daqueles períodos em que o Brasil não atravessava um estado de crise permanente. Salvo alguns breves anos do começo do Plano Real, parte da Era Kubitschek e o otimismo do "milagre econômico" do fim dos anos 60 - que, no entanto, foi tisnado pela situação política de exceção -, todo o resto de nossa História contemporânea é um confuso mosaico de problemas e condições institucionais instáveis.

AME ACUSA PREFEITOS E VEREADORES POR NEGLIGÊNCIA

Vacina contra gripe suína está envenenando população!

O Ministério Público de Santa Catarina abre sindicância para apurar e recomenda mesmo procedimento a todos os promotores de justiça do País!

Pelo que se sabe, largamente divulgado por estudiosos, infectologistas e toxicologistas, de várias partes do mundo, a tal “pandemia” da gripe suína nunca existiu: foi apenas uma jogada de marketing, pressão de algumas indústrias farmacêuticas sobre a OMS-Organização Mundial da Saúde para conseguirem vender seus produtos a um público incauto e despreparado nas questões médico-epidêmicas, visando auferir lucros fabulosos de bilhões de dólares.

Ora o que tem tudo isto a ver com as prefeituras brasileiras?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O impasse gerencial



Ricardo Bergamini

          Os três temas à considerar como obstáculos ao desenvolvimento sustentado são o hiato existente entre "motivação e entendimento", o contraste entre "planejamento e implementação" e, finalmente, aquilo que se poderia chamar de "o paralelismo desconfortável".

segunda-feira, 19 de abril de 2010

POR QUE O SÃO PAULO DANÇOU?

Veja aqui tudo o que nossa
pobre crônica esportiva
tenta esconder de você, por
puro 'desconhecimento':

Santos ganhou do Tricolor
porque é melhor que o Barça
Botafogo ganhou do Flamengo
porque tem time inteligente
Coxa ganhou e tem 12 estaduais
a mais que o Atlético-PR

Ordem: Dunga tem de chamar Neymar, Ganso e Gaúcho

E Felipe Massa está perdido desde que começou o Mundial

E mais críticas antecipadas ao Linha de Passe


Muita coisa nossa crônica esportiva --- a que chamo de Geni-Press, dada sua fragilidade e seu despreparo --- vai esconder de você este ano. Leia este comentário, abaixo, e veja o quanto a mídia vai sonegar a você só sobre os eventos do fim de semana. Algumas verdades essenciais você só vai encontrar aqui comigo, não porque eu seja o bom do pedaço, mas porque são raros os jornalistas autênticos que restaram na mídia. E ela não tem culpa.

O FUNDO MONETÁRIO EM NAIRÓBI


O PENSAMENTO DO PROFESSOR EUGÊNIO GUDIN

Artigo publicado no jornal "O Globo" do Rio de Janeiro, edição de 21/09/73.

O FUNDO MONETÁRIO EM NAIRÓBI

"Mesmo sem qualquer espírito de cassandrismo, não posso crer em resultados positivos da próxima reunião do FMI em Nairóbi, tanto no que diz ao equilíbrio entre as moedas, especialmente o dólar, como, ainda, no tocante à formulação de um novo esquema monetário internacional para substituir o de BRETTON- WOODS.

Há quem pense e diga que o problema consiste na falta de confiança nas paridade existentes e no fluxo desordenado do movimento de capitais, e daí conclua recomendando criar amplas facilidades para financiar esses movimentos de capitais, através do FMI ou do novo Fundo Monetário Europeu.

domingo, 18 de abril de 2010

OUTRA DECISÃO À CORDIOLI

Ana Echevenguá

"Eu vejo um novo começo de era. De gente fina elegante e sincera. Com habilidade pra dizer mais sim do que não..." Tempos Modernos, Lulu Santos.

Outro dia, escrevi sobre o juiz substituto que mandou demolir a casa de um vereador1. Os leitores elogiaram, quiseram saber detalhes; enfim, é bom saber que tem gente com vontade de distribuir justiça no Brasil. Ou de, simplesmente, cumprir suas obrigações e fazer jus ao salário que recebe. 

sábado, 17 de abril de 2010

UMA FÁBULA FUTURA - ROBERTO CAMPOS


Uma fábula futura (26/12/1999)

*Roberto de Oliveira Campos

Seis bilhões de gentes pululam na terra, 1,2 bilhão delas numa dieta de emagrecimento de menos de um dólar por dia para viver. Alarmado, o Banco Mundial propõe uma "grande coalizão'' de ajuda internacional para evitar que dentro de um quarto de século 4 bilhões de pessoas tenham que sobreviver com menos de US$ 2 por dia. Nesse cenário dantesco, abundam fotografias de crianças angolanas esfaimadas, enquanto os adultos se dedicam com inabalável entusiasmo ideológico, aprendido com as não menos entusiásticas direitas e esquerdas mundiais, a destruir o que ainda resta do país. Associe-se a isso as guerras étnicas ou religiosas entre tamils e singaleses, entre hindus e paquistaneses, entre russos e chechenos, a gente se pergunta: haverá esperança para a nossa capacidade criadora, ou será que a visão do inferno terreno de hoje terá de ser o baço espelho do futuro?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

SÃO PAULO TEM TUDO PARA VIRAR NA VILA


São Paulo tem tudo para virar na Vila. O Santos que fique esperto.

Novas críticas ao Linha de Passe e mais  sobre a cegueira de nossa mídia esportiva.

E também elogios a Luiz Zanin, do Estadão.

Basta ao São Paulo jogar na Vila como a Itália na Copa de 2006 para desestabilizar a rapaziada do Santos. Naquela final do Mundial da Alemanha, a Itália não tinha bola para ganhar da França. Mas tinha experiência, catimba, história e maturidade no futebol. É óbvio que irritar Zidane, a ponto de ele ter dado aquela cabeçada em Materazzi, foi algo urdido na concentração por toda a comissão técnica. E deu certo, em razão da inexperiência e da imaturidade do time francês, em especial de Zidane, que caiu no conto da Azurra. Evidentemente, Ricardo Gomes não tem firmeza nem coragem para armar uma situação dessas com seus jogadores. Mas bastaria provocar só um pouco o temperamental e imaturo Neymar e os 'humildes' meninos da Vila, desde o começo, para levá-los ao cartão vermelho, o que seria suficiente para o São Paulo voltar com meia taça da Vila.

BELO MONTE - JUSTIÇA SUSPENDE LEILÃO

A Justiça Federal de Altamira suspendeu o leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, previsto para 20 de abril. Nesta quarta-feira o juiz Antonio Carlos Almeida Campelo, da Subseção de Altamira, no Pará concedeu liminar suspendendo o leilão, que escolheria a empreiteira que iria executar as obras.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A SUZANO E OS VENDEDORES DE CHAPADA




O homem vê a arvore e só vê a madeira e seus potenciais supra-econômicos como o carvão vegetal e a celulose. Um homem só representando uma empresa. O nome desse homem será varrido da memória assim como o nome da empresa. Ela compra terras com inumeráveis promessas, para que as pessoas a reconheçam em qualquer esquina. Só que a esquina muda, as pessoas mudam e o clima muda. Com a compra efetuada, obter-se-ão as licenças para desmatar a Chapada e seus portentosos bacurizeiros. Um documento assinado por um funcionário da secretaria de meio ambiente pouco afeito ao contato e pouco afeito a distâncias. A sua assinatura vale milhares de hectares de Cerrado ainda em pé. Os pés balançando seus frutos. Os pés que os modificam. O homem que vê a árvore e os frutos. Ele recolhe os frutos do chão. O chão onde seus familiares moram. O chão que ele pisa. O chão, que sem bacuris, o expulsará mais cedo ou mais tarde.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A DESORDEM MONETÁRIA INTERNACIONAL

O PENSAMENTO DO PROFESSOR EUGÊNIO GUDIN

Artigo publicado no jornal "O Globo" do Rio de Janeiro, edição de 17/09/73

O pecado original que deu lugar à crise monetária internacional que
ainda perdura foi, como se sabe, o de terem os Estados Unidos abusado
do privilégio de que gozava o dólar, de ser também moeda
internacional, como tal recebido e aceito pelo mundo afora.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

JAMES CAMERON E CRÍTICAS A LULA, 'VEJA', OPOSIÇAO E AO CAPITAL








 


Cinco perguntas que a mídia
brasileira deveria ter feito
a James Cameron e não fez

(Mais críticas a Lula, à Veja,
à Oposição e ao capital)
Dedicado ao comentarista de economia do Estadão, Celso Ming,
 um dos poucos a perceber que a construção da usina de
 Belo Monte, o principal projeto do PAC de Dilma Rousseff,
 é apenas resposta do governo federal ao compromisso firmado
 entre Lula e o grande capital, para elegê-lo e reelegê-lo
presidente. (Ver artigo de Ming, 'Jogo Pesado', em
Economia, p. B2, de 10/4/2010).
James Cameron, cineasta criador de Avatar --- o melhor e o mais importante trabalho já realizado pelo cinema ---, está no Brasil, mais precisamente em São Paulo. Veio para dar continuidade à sua cruzada contra o capital, que está destruindo o meio ambiente e acabando com a vida em Gaia, nosso planeta.

domingo, 11 de abril de 2010

RIO CONTA SUAS VÍTIMAS No – 153 - COLUNA DO SARDINHA






Passava das 18 horas de segunda-feira (5/4), quando o carioca foi pego por uma das maiores precipitações pluviométricas que se tem notícia.
Justamente no horário de pico, onde boa parte dos trabalhadores dirigia-se para suas casas após um dia trabalhado, o caos instalou-se, com a água tomando conta de tudo, impedindo a circulação de automóveis, ônibus, trens e barcas deixando mais de milhão de pessoas sem condução e sem notícias sobre as áreas afetadas pelo deslizamento das encostas dos morros.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ERRO DE IMPRENSA

Com o objetivo de dirimir muitas dúvidas dos leitores sobre o erro cometido pelo jornalista Joelmir Beting no Jornal da Band do dia 24/03/10, na comparação das reservas em moeda estrangeira e a dívida externa, apresento abaixo nova explicação com comprovações das fontes:


1 - Informação do Banco Central do Brasil – Reservas Internacionais no Banco Central do Brasil (Conceito de Caixa) em Fevereiro de 2010 – US$ 241,1 bilhões.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

FORMULA 1: ERREI SOBRE ALONSO, MAS SOBRE MASSA NÃO

“Tom, o profeta hesitante”,
disse Maurício, amigo do society.
E ele está mais do que certo. Fui
precipitado e errei ao dizer que Alonso
já é o campeão da atual temporada.
Mas não em afirmar que Massa não bate mais o espanhol em 2010. Não se iluda com a ascensão do brasileiro, é muito difícil que ele leve este Mundial.
Entenda também por que Massa
começou a nova temporada com sorte,
muita sorte, e pode até chegar lá.

“Tom, o profeta hesitante”, disse em recente mensagem Maurício Schmuziger, que joga society comigo, ao ler este meu texto. E ele está certo. Fui mesmo precipitado e errei, em meu comentário anterior sobre Fórmula 1, ao afirmar que Alonso já é o campeão da atual temporada. Vettel vem aí, seu companheiro Mark Webber também, e se derem moleza outros podem chegar, como Jenson Button, Nico Rosberg, Lewis Hamilton, Robert Kubica e até Schumacher. Mas de uma coisa já tenho certeza, e é pra valer: Massa avançou, está liderando o Mundial, mas só se tiver muita sorte vai chegar à frente de Alonso este ano. É pra lá de difícil, ainda que possa conseguir.

terça-feira, 6 de abril de 2010

TRANSPORTES NO BRASIL

*Ricardo Rose

Mais da metade, 55%, de todas as cargas movimentadas no Brasil são transportadas via rodoviária. É um índice alto, comparado ao de outros países, que por uma questão de economia e praticidade também usam o transporte por hidrovias, ferrovias e navios de cabotagem. Na Europa, por exemplo, é possível transportar uma carga do Mar do Norte até o Mar Negro, atravessando todo o continente por meio de hidrovias, atravessando rios e canais, construídos ao longo dos últimos 200 anos. É um meio de transporte mais barato, menos poluente e mais seguro.

QUASIMODO E LULA


*Marco Alzamora

Victor Hugo foi um gênio que criou o personagem do bem.
Duda Mendonça criou o personagem estranho.
O Corcunda de Notre Dame tinha um Juiz Eclesiástico que o apadrinhava.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

OS QUATRO CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA


Somente os sábios enxergam o óbvio (Nelson Rodrigues)



Ganha quem for indicado pelo mercado financeiro e que aceitar o nome de sua indicação para presidente do Banco Central do Brasil (órgão que efetivamente governa um país). O resto brinca de relações públicas.

domingo, 4 de abril de 2010

GERAÇÃO "J"

Quando meu filho mais velho fez o vestibular do Cefet MG eu fui até a escola verificar os nomes dos aprovados numa lista que ficava fixada na portaria. É bom lembrar que naquela época a internet apenas engatinhava no Brasil. Poucas eram as pessoas que tinham acesso em casa e para saber sobre o resultado de um concurso qualquer, o jeito era conferir na lista. Eu nem sequer possuía um computador naqueles tempos ...

CENSURA NA INTERNET

                        


retirado do ar por ordem judicial

LEIS DA POLÍTICA (19/12/99)


*Roberto de Oliveira Campos



Era uma crespa noite de inverno londrino. Eu tinha convidado para um jantar na embaixada brasileira, ao fim dos anos 70, o grande filósofo liberal francês Raymond Aron e dois sociólogos radicados na Inglaterra, Ralf Dahendorf e Ernest Gellner, este último professor de José Guilherme Merquior, meu conselheiro de embaixada. Na curva do conhaque, quando filosofávamos sobre nominalismo, realismo e existencialismo, contei uma piada que Aron achou divertida. Era a definição de "realidade" por um irlandês, revoltado pela interrupção de suas libações alcoólicas à hora do fechamento dos pubs. "A realidade", disse ele, "é uma ilusão criada por uma aguda escassez de álcool".

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A CAIXA DE PANDORA COLUNA DO SARDINHA



Quando a Petrobras nasceu nos idos da década de ’50 do século passado, pelas mãos de Getulio Vargas, seus ideais eram puros, singelos e patrióticos.

Seu fundador tinha em mente, apenas suprir a demanda por combustível, que à época era todo importado e vigia no país com grande força nossa velha conhecida a “teoria do subjugo nacional”. As “sete irmãs” que monopolizavam a produção e distribuição do petróleo mundial usavam todos os expedientes possíveis, lícitos ou não, para difundir a idéia de que neste país continente “Deus tudo colocara, menos petróleo”. E lá íamos nós dar lucro para as sete irmãs.

Essa afirmativa de que não tínhamos petróleo era em parte válida, pois nossas reservas conhecidas estavam no Recôncavo Baiano e eram incipientes e produziam só óleo pesado.

Ainda não se tinha tecnologia para a exploração de petróleo em mar aberto, que só surgiria na década de ’70.

O início da produção nas plataformas marítimas marcou uma nova fase para a estatal e como no mar, além de peixe há também polvo, a estatal esparramou seus tentáculos por áreas nunca dantes imaginadas, tornando-se um fim em si mesma.

Virou “República da Petrobras”, abrigo para “General de pijama” e muitos outros epítetos e ganhou também uma blindagem que a coloca acima da lei. Para ter-se uma idéia há mais de vinte anos a sociedade civil e o próprio Congresso tenta em vão obrigar a empresa a revelar a estrutura, a composição do preço dos combustíveis, segredo tão bem guardado, que talvez nem ela saiba, prevalecendo o “chutômetro”, que lhe dá a primazia de fornecer um dos mais caros e piores combustíveis do mundo.

No governo Lula, a Petrobras além do já dito, livrou-se de uma incômoda Comissão Parlamentar de Inquérito e da auditoria do Tribunal de Contas da União que pretendia investigar o super-faturamento nos gastos com a construção de refinarias da empresa e outras coisinhas mais.

Neste 2.010 o uso político da Petrobras pelo governo Lula está sendo descaradamente vergonhoso e duma forma como já mais se viu.

É inconteste que deve haver petróleo no pré-sal, como também deve haver metais preciosos nas galáxias. Só que para conseguir um e outro depende de várias coisas.

Já que os minerais das galáxias estão fora de circulação, tratemos só do petróleo: a discussão da partilha dos royalties, em que envolveram-se estados e municípios, que redundou em uma passeata totalmente financiada por dinheiro público, foi simplesmente forjada de olho nas eleições presidenciais. Todos interessados em partilhar expectativas, pois petróleo mesmo, talvez em 2020, se o governo dispuser dos bilhões necessários para extrair o ouro negro do fundo do mar.

Até lá quem sabe, o futuro presidente, que por certo não será Luiz Inácio, pode chegar à singela e responsável conclusão de que o petróleo a ser retirado custará tão caro, que estará muito mais bem guardado no fundo do mar, como o minério das galáxias, aguardando oportunidade outra para ser explorado.

Seria assaz produtivo que a Petrobras apresentasse uma honesta planilha de custos da produção atual e um gráfico comparativo entre os diversos países produtores. E tomasse a mesma providência com relação à projeção para 2.020, talvez chegasse à conclusão, que neste mesmo momento nosso petróleo está fora da realidade internacional.

Agindo com honestidade, talvez Lula arranjasse os bilhões de reais necessários para que a aventura megalomaníaca do pré-sal saísse do papel e sobraria tempo, ainda, para questionarmos a necessidade da Petrobras ir buscar petróleo à sete quilômetros no fundo mar, enquanto que o multibilionário e insuspeitissimo Eike Batista usando bola de cristal tecnológica, encontra o mesmo a cento e cincoenta metros de profundidade na bacia de Santos.

Mas a diferença crucial entre Lula e Eike é que o primeiro não sabe respeitar o dinheiro público e o segundo sabe como usá-lo em seu beneficio.

Luiz Bosco Sardinha Machado