MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ERRO DE IMPRENSA

Com o objetivo de dirimir muitas dúvidas dos leitores sobre o erro cometido pelo jornalista Joelmir Beting no Jornal da Band do dia 24/03/10, na comparação das reservas em moeda estrangeira e a dívida externa, apresento abaixo nova explicação com comprovações das fontes:


1 - Informação do Banco Central do Brasil – Reservas Internacionais no Banco Central do Brasil (Conceito de Caixa) em Fevereiro de 2010 – US$ 241,1 bilhões.


Quadro XLVI – Reservas internacionais no
Banco Central do Brasil

Fim de período
Conceito caixa





Posição






1992

 23 754
1993

 32 211
1994

 38 806
1995

 51 840
1996

 60 110
1997

 52 173
1998

 44 556
1999

 36 342
2000

 33 011
2001

 35 866
2002

 37 823
2003

 49 296
2004

 52 935
2005

 53 799
2006

 85 839
2007

 180 334
2008

 193 783



2009
Jan
 188 102

Fev
 186 880

Mar
 190 388

Abr
 190 546

Mai
 195 264

Jun
 201 467

Jul
 207 363

Ago
 215 744

Set
 221 629

Out
 231 123

Nov
 236 660

Dez
 238 520

Ano
 238 520



2010
Jan
 240 484

Fev
 241 082





2 – Informação da Secretaria do Tesouro Nacional – Dívida Externa Líquida do Tesouro Nacional – R$ 97,0 bilhões.

2.1 - Sendo a taxa média do dólar nos meses de janeiro e fevereiro de 2010 de US$ 1,00/R$ 1,8107, o valor da Dívida Externa Líquida (Dívida Externa Bruta menos Reservas) foi de US$ 53,7 bilhões.

2.2 - O ilustre jornalista Joelmir Beting parte da Dívida Externa Líquida (já deduzida das reservas) e compara com a própria reservas, concluindo, de forma equivocada, segundo as suas palavras no jornal da Band do dia 24/03/10, o que segue: "O Brasil tem 5 vezes de reservas o valor da sua dívida externa", dizendo mais ainda – "O Brasil possui para cada dólar de dívida 5 dólares de reservas".

Conclusão correta.

Em fevereiro de 2010 o Brasil tinha reservas em moedas estrangeiras correspondentes a 81,78% do valor da sua Dívida Externa Bruta.

TABELA A7 – DÍVIDA LÍQUIDA DO TESOURO NACIONAL

R$ milhões


Fev10


I. DÍVIDA INTERNA
1.994.164,7


I.1. DPMFi EM PODER DO PÚBLICO\1
1.397.662,8
LFT
526.403,3
LTN
229.229,9
NTN-B
351.579,4
NTN-C
57.943,2
NTN-F
193.779,0
Dívida Securitizada
11.896,1
Demais Títulos em Poder do Público
26.831,8
I.2. DPMFi EM PODER DO BANCO CENTRAL
603.739,1
LFT
245.912,0
LTN
103.862,7
Demais Títulos na Carteira do BCB
253.964,4
I.3. (-) APLICAÇÕES OFICIAIS EM TÍTULOS PÚBLICOS
-23.752,1
I.4. DEMAIS OBRIGAÇÕES INTERNAS
16.515,0
II. DÍVIDA EXTERNA LÍQUIDA
97.307,0


II.1. DÍVIDA MOBILIÁRIA
76.578,4
Euro
7.865,3
Global US$
57.942,7
Global BRL
10.538,8
Demais Títulos Externos
231,6
II.2. DÍVIDA CONTRATUAL
20.728,6
Organismos Multilaterais
17.278,1
Credores Privados e Ag. Governamentais
3.450,5


III. DÍVIDA DO TESOURO NACIONAL (I+II)
2.091.471,6


DIVIDA DO TESOURO NACIONAL/PIB\2
64,2%


Obs.: Dados sujeitos a alteração.

\1 Inclui TDA e dívida securitizada.

\2 PIB valorizado pelo IGP-DI centrado.



Reflexão

Autor: Andrei Pleshu, filósofo romeno.


"No Brasil, ninguém tem a obrigação de ser normal. Se fosse só isso, estaria bem. Esse é o Brasil tolerante, bonachão, que prefere o desleixo moral ao risco da severidade injusta. Mas há no fundo dele um Brasil temível, o Brasil do caos obrigatório, que rejeita a ordem, a clareza e a verdade como se fossem pecados capitais. O Brasil onde ser normal não é só desnecessário: é proibido. O Brasil onde você pode dizer que dois mais dois são cinco, sete ou nove e meio, mas, se diz que são quatro, sente nos olhares em torno o fogo do rancor ou o gelo do desprezo. Sobretudo se insiste que pode provar".

Ricardo Bergamini 

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