MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

domingo, 4 de abril de 2010

GERAÇÃO "J"

Quando meu filho mais velho fez o vestibular do Cefet MG eu fui até a escola verificar os nomes dos aprovados numa lista que ficava fixada na portaria. É bom lembrar que naquela época a internet apenas engatinhava no Brasil. Poucas eram as pessoas que tinham acesso em casa e para saber sobre o resultado de um concurso qualquer, o jeito era conferir na lista. Eu nem sequer possuía um computador naqueles tempos ...


Mas o que mais chamou minha atenção naquela lista, além é claro do nome do meu filho, foi o fato de ser ele o único José dentre 1.500 aprovados. Cerca de 700 eram mulheres, então entre 800 jovens rapazes havia um único José !

José, assim como Maria, é um nome em desuso. Hoje mais ainda que naquela época. José é muito bíblico, muito tradicional, e as pessoas preferem para seus filhos nomes mais badalados, nomes de personagens de novelas ou nomes de participantes dos “big brothers” da vida.

No tempo dos meus avós José era nome usado puro. José e só. José, ponto. No meu tempo de juventude José ainda era um nome muito usado. Mas composto. José Augusto, José Eustáquio, José Roberto, José Luiz. Acho que a minha foi a ultima geração J no Brasil. Além de José havia também muito João, Joaquim, Júlio, Jorge.

Eu não tenho medo de ser tradicional, tanto que dei a um de meus filhos o nome que herdei de um de meus avós. José na tradição cristã é o justo, o operário, o bom pai e o bom chefe de família. É pena que não existam mais muitos Josés por aí.

José e Justiça começam com J mas poderiam começar também com K, com W ou Y. Sim, com Y. Porque não ?

Hoje quando os internautas ativos do Brasil são 67 milhões, por uma questão de justiça (com J) sou compelido a falar sobre uma outra geração, a Geração Y. A geração de Yoani Sanchez, de cubanos com nomes que, por influencia soviética, começam ou contêm um ípsilon. Nascidos nos anos 70 e 80, como meu filho José, mas marcados pelo pesadelo já cinqüentenário da ditadura castrosocialista, um terremoto que em 1959, com potencia 100 vezes superior ao do Haiti e do Chile somados, devastou a Ilha de Cuba. E devastada ela permanece até hoje, porque como dizia Winston Churchil “o socialismo é a arte de transformar pobreza mal distribuída em miséria rigorosamente bem dividida”. Cuba hoje, após mais de 50 anos de “revolução” tem um PIB equivalente a apenas 4% do PIB do Brasil, ou seja, PIB igual ao da cidade de Belo Horizonte. Falta tudo lá. Falta transporte, comida, moradia, roupa, sorvete, parafuso, lâmpada de geladeira, automóvel, televisão, computador, internet, imprensa, dignidade, liberdade ... Tudo !

Por uma questão de justiça convido os amigos, e os inimigos (políticos) também porque numa democracia de verdade (a nossa) isso é possível, para conhecerem o blog de Yoani, a luta dessa verdadeira heroína dos tempos modernos para iluminar corações e mentes em Cuba.

Convido todos para assinarem o manifesto eletrônico pela liberdade dos presos políticos cubanos. E divulgar a verdade sobre Cuba para os 67 milhões.
Nós os brasileiros somos um povo pacífico, amistoso, festeiro. Recentemente acabamos com uma ditadura e derrubamos um Presidente corrupto sem derramar sangue. Somos maduros, sabemos como fazer a boa política e neste momento não podemos virar as costas para nossos irmãos cubanos, inexperientes e carentes. Não podemos nos acovardar como fez o nosso Presidente, um homem que lutou nas trincheiras democráticas contra a ditadura militar, um homem que representa uma nação democrática, o Brasil, mas em Cuba ignorou a morte do preso político Orlando Zapata, declarando que nunca recebera o pedido público de ajuda feito por ativistas cubanos dos direitos humanos. E já no Brasil concede entrevista a repórteres estrangeiros (só estrangeiros) acreditados junto ao Palácio do Planalto dizendo-se a favor da repressão em Cuba e chamando de bandidos as pessoas que querem naquele país as mesmas liberdades e garantias políticas e sociais que temos no nosso.
Acessem o blog de Yoani Sanchez http://desdecuba.com/generaciony_pt/ e conheçam a verdade sobre a ditadura que nosso Presidente e seu partido político tanto defendem.
Acessem e assinem o manifesto pela liberdade dos presos políticos cubanos http://firmasjamaylibertad.com/ozt/index.php .
Somos 67 milhões. Juntos podemos dar uma boa mão aos amigos lá da Ilha.
José Luiz Bones de Souza
Belo Horizonte, 2 de abril de 2010

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