MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 6 de abril de 2010

TRANSPORTES NO BRASIL

*Ricardo Rose

Mais da metade, 55%, de todas as cargas movimentadas no Brasil são transportadas via rodoviária. É um índice alto, comparado ao de outros países, que por uma questão de economia e praticidade também usam o transporte por hidrovias, ferrovias e navios de cabotagem. Na Europa, por exemplo, é possível transportar uma carga do Mar do Norte até o Mar Negro, atravessando todo o continente por meio de hidrovias, atravessando rios e canais, construídos ao longo dos últimos 200 anos. É um meio de transporte mais barato, menos poluente e mais seguro.



No Brasil, a opção pelo transporte rodoviário deu-se a partir da industrialização do País, durante o governo Kubitschek, na década de 1950. Para criar uma demanda por automóveis, caminhões e ônibus – justificando desta forma os investimentos que as montadoras planejavam fazer no Brasil – o governo deu início a um plano de ampliação da infraestrutura de transporte, com foco principal nas rodovias.

O trem e o barco foram deixados de lado, em detrimento do caminhão. Nas cidades, o metrô e o trem de superfície até recentemente foram tratados como temas secundários, já que se priorizava o ônibus e o automóvel.



Este tipo de opção políticoeconômica pode influenciar a evolução de um país ao longo de sua história. No caso do Brasil, temos uma rede rodoviária nacional de 1,3 milhões de quilômetros, a maior parte da qual em mal estado de conservação, comprometendo a vida útil da frota e aumentando o preço dos fretes, ou seja, dos produtos que consumimos. Além disso, nossa frota rodoviária é relativamente antiga, queima um óleo diesel muito poluente (em comparação ao diesel dos Estados Unidos e da Europa) e está sujeita à falta de segurança em nossas estradas. O pior, é que não temos ainda alternativa para o transporte de grandes volumes de carga.

As hidrovias, com exceção da hidrovia Tietê-Paraná, ainda estão em fase de desenvolvimento e ainda aguardam investimentos do Estado. As ferrovias, privatizadas na década de 1990, estão com diversos ramais desativados e só funcionam em seus troncos principais. O transporte de cabotagem ainda sofre com a oferta inconstante de carga, o que inviabiliza o estabelecimento de mais linhas regulares de navegação.

A opção pelo transporte rodoviário também é causa da perda de parte considerável das colheitas, por falta de condições de escoamento e de exportação. As estradas se tornam intransitáveis e os portos têm sua logística interna baseada quase exclusivamente no caminhão, que tem capacidade muito menor do que o trem de carga.

Não é possível continuarmos com uma estrutura ferroviária, hidroviária e de cabotagem tão incipiente.



As grandes cidades, por sua vez, necessitam de uma rede de metrô ou de trem de superfície mais ampla, para tirar o maior número possível de veículos das ruas. Por outro lado, é necessário planejar e ordenar o crescimento da estrutura de transportes das cidades menores e – com a utilização do ônibus articulado – propiciar um serviço eficiente, a exemplo daquilo que a cidade de Curitiba implantou há mais de trinta anos.

O País precisa encontrar outras soluções para seus problemas de transporte. O dutor destas mudanças terá que ser o Estado, que com leis e incentivos atrairá a iniciativa privada.

Ricardo Rose, Diretor de Meio Ambiente da Câmara Brasil-Alemanha

Nenhum comentário: