MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

domingo, 30 de agosto de 2009

No – 122 – COLUNA DO SARDINHA






MOEDA DE TROCA

Não sabemos se para o bem ou para o mal, nem o mundo político e nem o PT irão acabar como conseqüência do episódio Sarney. Sabemos entretanto, que deverão passar um tempo delicado na U.T.I cívica, e ademais tomando soro fisiológico, pois afinal o fisiologismo está na ordem do dia.
Quando a crise Sarney pipocou, nós deste canto já afirmávamos que defenestrar o maranhense da presidência do Senado, não era uma missão tão fácil assim para políticos amadores.
Tínhamos razão. Os cinqüenta anos de política, onde transitou por diversos partidos, sempre na situação e é bom que se diga, fez do Ribamar uma figura supra-partidária, que tem apoio nos mais diversos partidos, principalmente no DEM (ex-pefelê), de onde saiu para viabilizar sua candidatura ao Senado pelo PMDB do Amapá.
O mais recente cristão-novo sarneysista é o presidente Lula – quem diria ? -, que vê no político o canal ideal para conseguir o apoio necessário para barrar as investidas oposicionistas e para garantir a adesão aos projetos mais polêmicos e que causam náuseas aos próprios petistas.
Cristão-novo, mas não totalmente inexperiente, pois ao mesmo tempo em que admoesta o irrevogável Mercadante, Lula estimula outros a caírem de pau em cima de Sarney, para conservá-lo no seu canto, como um boxeador acuado. E como tal, Suplicy bate, dá cartão vermelho e Lula junta-se aos Democratas e assopra. Lula e Democratas, quem diria!
A única coisa que talvez Lula e ninguém contasse no início, era a tsunamica devastação que o efeito-Sarney causaria.
Todos os partidos com representação no Congresso saíram arranhados da pendenga. A maioria dos Senadores saiu respingada com as acusações de mau-uso do dinheiro público.
Primeiramente, Cristovam Buarque (PDT-DF) e Tião Viana (PT-AC), que praticamente iniciaram as denúncias, viram-se envolvidos com mal explicadas ligações telefônicas, o primeiro e com passagens aéreas para parentes, o segundo. Em seguida, Renan Calheiros e Collor em debate com Pedro Simon, demonstraram com seus insultos o charco onde o Senado chafurda.
Mercadante com sua irrevogável renúncia ao cargo de líder do governo no Senado, que não durou vinte e quatro horas, mostrou à soberba a quantas anda sua convicção e por extensão a do petismo.
E PSDB e PT no episódio que pedia a cassação de Artur Vergílio (PSBD-AM) perante o Conselho de Ética bem mostraram que para livrar Sarney, como o chefe Lula queria, tudo era válido, até mandar a ética para o espaço.
Evidente, que numa batalha há vencedores e perdedores e nesta, sem dúvida, os perdedores foram o Partido dos Trabalhadores, que no episódio perdeu além do senador Flavio Arns (PT- Pr), que saiu da reunião do Conselho de Ética (a que a imprensa oficiosa não deu muito espaço) falando cobras e lagartos e do presidente Lula que viu sua obstinada defesa de Sarney ser contestada dentro do seu próprio partido.
O grande vencedor foi o fisiologismo, ficando comprovado que todos tem um preço, bastando que pague-se o preço pedido; e, foi nesta canoa furada que embarcou o antes-ético Partido dos Trabalhadores.
Esta alternativa, de apoio a Sarney, que o governo optou, é extremamente arriscada, pois há um limite ditado pelas demandas do próprio partido governista, que passa exigir igual tratamento, com o argumento bastante válido de que os aliados de ocasião não podem ser considerados confiáveis, pois não resistem a um simples aceno de quem lhes ofereça mais.
Luiz Bosco Sardinha Machado




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O LEITOR COMENTA


É meu Caro Sardinha, reitero o que já comentei em outra oportunidade..."FALTA EDUCAÇÃO E JUSTIÇA"
Como temos um país de "semi-letrados", pois este país não educa, apenas ensina a ler e escrever mal o nome, usando todas as maquiagens educacionais possíveis para mostrar ao mundo "que estamos melhorando nossa educação!", mas o fato que na era da informação, tudo é disseminado pelos meios de comunicação, a informação (os fatos) está a disposição de todos do povo, que esquecem e acreditam em campanha eleitoral, da justiça que não "acredita", pois as provas são circunstanciais...
fico com algumas dúvidas:
Como acreditar num país que a justiça só é aplicada nos semi-letrados?
Como sair da situação de semi-letrados se os mesmos serão os futuros professores?
Como acreditar numa justiça que faz "justiça/governo/políticos" para seus direitos e proventos a fim de se perenizar?
Como esperar mudanças que extingue mordomias por aqueles que as usufruem?


Abraços
Pedro Paulo de Gouveia


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Obrigado, amigo.
Adorei a figura do fisiológico x fisiologismo. O texto, pra variar, está ótimo...
abraços
Valter

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eh bucha !!!

Gabriel, G.Port

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Quanto ao fisiologismo petista a única palavra , mais
branda, para isto é repugnância.
Mas acho que este colunista bate numa nota só........bata
também, como disse noutra ocasião, nos fisiologismos
estaduais e em particular na roubalheira tucana no Estado do
Rio Grande do Sul. Ou o roubo dos cofres públicos por uma
máquina administrativa permeada pela corrupção não
merece atenção?
Próximo as eleições os artigos com um único vetor de
crítica acaba por perder a credibilidade.
Carlos Roberto, RS

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Caro Bosco,

É meu sentimento que deveria ser iniciada uma campanha para que nas próximas eleições, não apenas em 2010, não fossem votados nenhum dos elemntos que compõem atualemtne o Parlamento, isto é, que não houvesse nenhuma reeleição.
Obrigado pela atenção.
Brasília DF, 28/08/2009
José Perez

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Amigo Sardinha:
1000% de acordo com tudo que você escreveu. Parabéns!
Sugiro uma enquete ou uma pesquisa para verificar se alguém sabe quais os
benefícios que os dignos parlamentares de São Paulo fizeram pelo nosso
estado. Eu não sei e às vezes me pergunto,por exemplo, o que o nosso senador
Suplicy
tem feito além de chamar para sí os holofotes da imprensa. Ora é juiz de
futebol,ora é investigador de polícia,ora é cantor,poeta - dentre outras
atividades. De concreto,politicamente falando, o que faz ou fez pelo nosso
estado de São Paulo??
Saudações
LZ

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