MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 22 de setembro de 2009

No - 125 – COLUNA DO SARDINHA

A TEORIA DO SUBJUGO NACIONAL (1ª. Parte)

Nosso país levou 388 anos para libertar-se da escravidão que subjugava os negros, que eram forçados a trabalhar e pior que isso, eram tratados como animais. O tratamento dispensado aos escravos é por demais conhecido, tendo sido cantado em prosa e verso e, portanto, desnecessário repetir.
No entanto, se 388 anos é muito, o que dizer então, de quase 510 anos de subjugo econômico, onde os interesses nacionais ficaram à mercê de decisões tomadas no exterior, quase sempre em nosso prejuízo. Situação igual ou pior que a escravatura.
Nestes quase 510 anos foi assim. Empresas estrangeiras, por si mesmas ou por maus patriotas, os ditos laranjas, impuseram-nos políticas asfixiantes, que davam às multinacionais o privilégio da exploração do mercado nacional e de nosso sub-solo, com as riquezas sendo transferidas para o exterior na forma de royalties ou mesmo de minérios e até por contrabando.
Toda tentativa de ter autonomia econômica e ditar políticas que correspondessem aos nossos interesses era abortada. Além do que, incutia-se a idéia de que o que era nacional não “prestava” e só o importado era bom. É assim até hoje.
No século XIX, Delmiro Gouveia teve a ousadia de fundar a primeira fábrica de linhas de costura no Brasil, às margens do Rio São Francisco para aproveitar o excelente algodão Codó produzido no nordeste. A inglesa Cotton Machine fez de tudo para asfixiar a Fábrica da Pedra. Conseguiu.
Delmiro Gouveia falido vendeu a fábrica para os ingleses, que desmontaram e atiraram-na no São Francisco. Com as máquinas foi para o fundo do rio a pujança de uma indústria nacional que florescia.
Engana-se quem pensa que esta situação mudou muito nos últimos tempos.

Na metade do século passado, JK do Brasil endividado, suspendeu os pagamentos ao FMI e começou a emitir dinheiro gerando uma inflação jamais vista no país. A Kubistchek sucederam Janio e João Goulart, que não se preocuparam nem com a inflação, nem com a monstruosa divida externa.
Com a revolução de março/64, os militares retomaram as negociações com o Fundo, que nos custaram o fim da indústria de mecânica pesada nacional – Bardella, Villares, Matarazzo, Dedini e outras. Da mesma forma, a indústria de alimentos sentiu o baque e as multinacionais passaram a dominar o setor, entre elas Bunge, Unilever, Cargill (Rockefeller) e outras.
As médias e pequenas empresas, simplesmente quebraram e as estratégicas foram internacionalizadas. Para completar, o Estatuto da Terra desmontou o setor produtivo rural, favorecendo os latifúndios e a monocultura principalmente de soja e milho e a pastagem extensiva.
Salvaram-se da degringolada geral, as estatais, verdadeiras gigantes das comunicações, da siderurgia, do petróleo e da mineração.
Mas, a festa durou pouco. Por imposição do FMI, novamente, fomos instados a nos livrarmos das estatais. Pronto! Liquidou-se com o que restava das grandes empresas nacionais de telecomunicações, metalurgia, mecânica, mineração entre outras.
A coisa foi tão absurda, que Collor presidente incumbiu-se de transferir a estratégica ACESITA (Aços Especiais de Itabira) única fabricante nacional de aço inox laminado em bobinas e extinguir o Lloyd Brasileiro, empresa de navegação, cujo maior patrimônio eram linhas regulares para os maiores portos do globo e que foram transferidas para empresas multinacionais e seus testas de ferro brasileiros.
Já no governo FHC, este transferiu a TELEBRAS, que era responsável pela transmissão de dados sigilosos, inclusive os atinentes à segurança nacional, via satélite. Assim, a segurança nacional não nos diz respeito somente, sendo de conhecimento de países estrangeiros capazes de ditar apenas o que lhes interessa.
E a coisa não pára aí. Vamos prosseguir.
CONTINUA – fim da 1ª. Parte

Luiz Bosco Sardinha Machado



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FANTASTICO!!!
JA LESTE O LIVRO "O MUNDO SEGUNDO A MONSANTO"?
VISTE O FILME "ZEITGEIST"?
COMO TEU ARTIGO, TAMBEM SAO JANELAS A NOS REVELAREM "MATRIX".
Um abracao Schess

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Boa noite!
Como é bom ler os seus escritos. Não sou puxa saco, detesto-os, mas é uma nova maneira de ler as verdades não ditas por aí. Tenho 53 anos, não tão velho assim, pouca cultura, embora formado, não exerço a profissão por incompatibilidade com a função que exerço, mas enxergo as verdades, não tenho argumentos para um assunto tão assustador, que, na verdade, se fosse na época de chumbo, tanto o senhor como eu talvez estaríamos dentro de um buraco negro. São tantas mentiras que nos foram inculcados que já se torna difícil saber quem mente, quem não mente, se existe ou apenas somos uma miragem da realidade (talvez um pouco platonista). Fico a pensar: será que estou vivo ou morri e as mentiras ficaram ou se estou no limbo de uma verdade tão longínqua? O que é a verdade? o que é a mentira? a mentira que me passaram será que é a verdade que nunca existiu ou então eu mesmo sou uma mentira.Vivo mas não estou vivo. Meu caro, quando a força de quem tem o poder nas mãos resolve cizaniar a verdade, no que poderemos crer e esperar? Essa espera será uma verdadeira mentira ou a falácia é a verdade que nos engana?

Jurandir Tomazelli

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Fantástico o texto, parabéns !!!
ALEXANDRE AUGUSTO DE JESUS


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Obrigada pelo email com a Teoria do Subjugo Nacional. Que tristeza. Quando isso vai acabar e ficarmos realmente livres dessa situação que é contínua.

Heloisa

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Caro Luis Bosco, concordo em parte (e em parte, discordo).

Primeiramente, qual a vantagem em termos empresas estatais gigantescas?

A vantagem é somente para a elite dominante do serviço púiblico, que emprega seus parentes com salários totalmente irreais para um país de terceiro mundo (é exatamente isto que somos).

Qual a vantagem da existência da Petrobras, por exemplo, para MIM?

resposta: nenhuma, pois pago cerca de US$ 1,20 por litro de gasolina, quando o preço nos EUA é de cerca de US$ 2,00 o galão de cerca de quatro litros (portanto, pago o dobro do que paga um americano, que tem uma renda per capita de US$ 33.000, ou cerca de 10 VEZES a renda per capita de um brazuca (eu, por exemplo).

Caso TELEFONIA;

Veio em boa (em verdade, ótima) a privatização. Imagine você que, antes da privatização, o prazo para se conseguir um telefone na cidade de São Paulo era de 4 ANOS (isto mesmo).

Realmente, hoje em dia o serviço está mais caro; no entanto, eu posso pagar e -na verdade-, não me importa muito que outros não possam; afinal, é problema deles e não meu.

Com relação a ser um "setor estratégico", porque lida com "informações", lhe pergunto? Será que você mesmo acredita honestamente no que afirma, ou o faz apenas para angariar simpatia dos comunistazinhas de plantão?

Ora, nos EUA, maior e mais rico país do mundo, a comunicação (assim como a aviação, a indústria bélica e outras coisas consideradas "estratégicas" ) é tocada pela iniciativa privada e mais: há competição entre as empresas de telefonia, exatamente o que acontece na telefonia celular no Brasil, hoje (é é por isto que ela funciona).

A menos que você tivesse um parente empregado numa estatal e regiamente pago pelos cofres públicos para não fazer nada (porque é exatamente isto o que fazem tais p essoas: nada), você NADA PERDEU com as privatizações. Aliás, ganhou, pois hoje consegue um telefone em dois dias úteis.

Sabe o que está faltando? Privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Federal e a Aviação Civil (cuja administração é pública e militarizada). Imagine você quanto custaria uma passagem São Paulo-Fortaleza, se por exemplo Delta Airlines ou United Airlines pudessem explorar os vôos domésticos: aposto que o mesmo que MIA-NYC, ou cerca de US$ 100.

Um dia, este povinho mané vai descobrir que este é o melhor (na verdade o único) caminho para desenvolver este Gigante Adormecido, preguiçoso e corrupto que chamamos Brasil

É isto.

Max F. Ribas- Advogado

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Sardinha, antes de comprar um carro novo, dê uma olhada nesses cálculos.
Em 10 anos, é possível economizar mais de R$ 100.000,00 deixando de comprar um carro novo, os quais 40% é puro imposto e deixando de pagar IPVA que não é devido no caso de carros com mais de 10 anos de uso em GO.

Grande abraço e parabéns por suas teorias.
Precisando de um contador, entre em contato conosco.

Atenciosamente,

Heber Arantes

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Até que enfim citaram meu ídolo.
Conte detalhes da vida dele tbm
Quando ficava na varanda...e como foi morto...
O Brasil precisa saber....Até que enfim alguém.....Mas escreva com o estômago....não relatando fatos que não geram discussões ou comentários...Escreva......
Delmiro Gouveia

Maria Tereza Penna

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