MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

No – 138 – COLUNA DO SARDINHA








THE COPS AND THE COP







A Conferência do Clima, patrocinada pelas Nações Unidas, que na sua 15ª versão teve por sede a cidade de Copenhagen, capital da Dinamarca iniciou-se coberta de boa expectativa, frustrada pelo desenrolar dos acontecimentos.



Os que apostaram no fracasso da Conferência, parece que acertaram.



O primeiro desaponto partiu da constatação de que, o que fora acordado em Kyoto (COP3, 1992) pouco de efetivo foi implementado, o que por si só, já justificaria um enfoque mais conclusivo dos países participantes na atual Conferência.




O segundo e mais importante é o despreparo do país-séde, a Dinamarca, pequeno enclave nórdico com apenas seis milhões de habitantes, com uma estrutura muito aquém da necessária, que usou e abusou do desmedido e desnecessário uso da força policial para combater pacíficos manifestantes, que mobilizaram-se para pressionar os países participantes, para que chegassem ao final esperado por todos – um feliz desfecho para o futuro da Terra.



A violência foi tão despropositada, que centenas de manifestantes foram presos e deportados apenas porque estavam fantasiados de bichos, o que não é permitido pelas leis locais. É vedado o uso de máscaras nas ruas, coisa que quase nenhum país do mundo o faz.



Alardeou-se como se fosse coisa de país desenvolvido, que a segurança fora reforçada de tal forma, requisitando-se policiais de todos os recantos do país, como se uma batalha estivesse programada ao invés de pacífica conferência destinada a equacionar os efeitos do clima ante a emissão de CO2. Estariam mobilizados em Copenhagen, dois terços do total do efetivo de segurança de toda a Dinamarca, para reprimir pacíficos manifestantes que estavam ali para exigir dos chefes de Estado mais respeito à vida no planeta.



“Cop” na gíria americana significa policial. Daí viria COP 15? É o que parece.



Quanto à Conferência em si, esta virou uma disputa entre países ricos e os em desenvolvimento. Ambos pelejando entre si, os últimos esmolando recursos e os primeiros negando e ambos não chegando a parte alguma.



A entrevista da ministra-chefe da Casa Civil, direto de Copenhagen, reproduzida por toda a mídia, foi por demais constrangedora e não deve ter sido combinada com o presidente (aquele mesmo que disse com outras palavras, que com ele nenhum brasileiro vai viver no “esterco”) disse ela, que somente os países ricos teriam que contribuir para um fundo verde a ser criado, o que não seria obrigação dos países pobres (Brasil no meio). Para consumo interno, é o que diz a mídia, somos um país rico, para efeito externo somos muito mais pobres do que imaginamos.



Dificilmente poderia haver um consenso em uma reunião dessa magnitude com esse simulacro de organização.



Resta ainda perguntar: porque os chefes de Estado devem ir á Conferência para assinar um eventual protocolo, pois a maioria dos países depende do Legislativo para a aprovação de acordos e tratados internacionais? Tarefa desnecessária e dispensável.



Conclui-se disto tudo que o formato utilizado pela ONU para a realização de uma conferência que tem por fim, equacionar e viabilizar soluções para o planeta Terra, não pode ser o de produzir uma nova Torre de Babel com mil e tantos participantes reunidos em um recinto, falando apenas a língua do interesse próprio.



Uma reformulação é necessária inclusive para dar efetividade ao documento que ao final será formalizado.



A não ser que a finalidade de tais encontros seja apenas simbólica, para chamar a atenção para um problema, que os participantes sabem que não tem o poder de resolver. Não deve ser por aí.



Assunto tão sério deveria ser tratado de maneira mais séria. Deveria se pensar, por exemplo, em dividir-se o evento em cinco grupos, um em cada continente, que levariam as conclusões finais a uma cimeira com poderes decisórios, que deveria contar com um número mínimo de participantes.



Se não se fizer algo neste sentido, tornaremos a ver reuniões que tem por fim solucionar a séria questão climática, surtirem efeito contrário, nada decidindo e só colaborando para a ampliação do passivo ambiental.



Luiz Bosco Sardinha Machado




















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