MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

AVATAR É MAIS DO QUE O MELHOR FILME DO CINEMA - TOM CAPRI



Avatar é o melhor filme do cinema.É a tomada de consciência. É a grande virada. É finalmente o nascimento do homem como ele sempre deveria ter sido. É o começo da História.
(Avatar também é o capital querendo transformar
a lua de Pandora num novo Haiti)

Dedicado a Daniel Pagliusi, advogado que joga society comigo e me recomendou o filme (eu estava hesitante, mas a opinião dele, valiosa, foi decisiva). A Milton João Ferreira, meu contador e leitor assíduo, e que é sósia de Jake Sully, o protagonista de Avatar. E ainda a Ethevaldo Siqueira, que eu amo, mas continua cego, subserviente e deslumbrado com a voracidade do capital.




Avatar é disparado o melhor filme do cinema. Mais: está em primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto lugar entre os melhores. É a tomada de consciência e a decisiva autocrítica da humanidade. É a grande virada, é finalmente o nascimento do homem verdadeiro como ele sempre deveria ter sido, é o começo da História. Não só a arte e o cinema se dividem agora em antes e depois de Avatar, como também a história humana não é mais antes e depois de Cristo, é antes (aa) e depois de Avatar (da). Deveriam baixar decreto universal tornando Avatar obrigatório, para ser compulsoriamente visto pelo menos três vezes, com ingressos gratuitos subsidiados. Não há exagero aqui, pelo contrário, estou sendo até comedido. Veja a seguir por que Avatar é tudo isso.
Primeiro, porque Avatar (roteiro e direção de James Cameron, o mesmo de Titanic) é a demonstração científica de que quem está pondo de fato a biodiversidade em risco e acabando com a vida na Terra é o capital. Fica bem claro que o verdadeiro algoz é o homem que aí está, regido pelo capital --- o homem-capital ---, daí Avatar ser o melhor e o mais completo estudo sobre a história contemporânea. Assistir apenas uma vez a Avatar vale mais do que cursar o primeiro grau, o colegial, a faculdade e fazer doutorado. Tudo o que você mais precisa saber, para se transformar num ser humano autêntico e pleno, está no filme. O que faz de James Cameron o mais novo gênio do cinema, ao lado de Chaplin etc.




A história do filme é simples e, em essência, a mesma da humanidade até aqui. Ano de 2154. Uma poderosa companhia terráquea quer explorar um minério precioso, o Unobtanium, na lua de Pandora, que orbita Alpha Centauri, a 4,4 anos luz da Terra. Obviamente, para extrair o minério, ela terá de invadir Pandora e fazer da lua mais uma de suas propriedades. E leva até uma equipe de soldados mercenários. Qualquer coincidência com a sociedade de classes que temos, de talhe capitalista, é mera semelhança.




Acontece que Pandora é habitada por um povo muito simpático e doce, os humanóides Na’vi, que vivem não só perfeitamente integrados ao meio ambiente, como são partes orgânicas e decisivas dessa harmonia. Uma vez que o capital ‘precisa’ devastar o meio ambiente de Pandora para extrair o Unobtanium, o conflito toma corpo. Nada diferente do que fez o capital na sua fase mercantil, quando invadiu e se apropriou de várias áreas do Planeta, dando ensejo à colonização extrativa de riquezas. E dizimou populações inteiras, como os índios nas Américas do Sul, Central e do Norte, no maior genocídio que a humanidade já conheceu, claramente aludido no filme.




Em Avatar, o capital precisa repetir isso, ou melhor, o que fez, por exemplo, no Haiti: apropriar-se das riquezas de forma predatória e desordenada, para depois deixar as populações locais sem nada e na pobreza, residindo em habitações tão frágeis que são incapazes de suportar tremores como o recente terremoto. O que demonstra, tenho dito à exaustão, não existirem mais tragédias provocadas por desastres naturais e que é a varinha mágica do capital há mais de 200 anos a grande responsável por todas elas.




Em suma, o capital precisa repetir, em Avatar, o que fez em quase todo o terceiro mundo: após as invasões e a extração predatória, ele tem de instituir em Pandora o Estado de Direito, a tal da democracia que temos hoje, a política, as leis, a polícia e as instituições que já conhecemos, para legitimar e conservar as áreas ocupadas e ter o direito à apropriação de todas as riquezas. Mas os Na’vi se revoltam e, unidos, enfrentam o homem-capital de peito aberto. Não vou contar como o conflito se resolve, vá ver o filme.




E há outras razões que fazem de Avatar o melhor do cinema. Ao mostrar a rebelião dos Na’vi contra o homem-capital, em revolta bastante semelhante à dos escravos negros do Haiti liderados por Toussaint L’Ouverture há quase 200 anos, o filme se coloca em defesa da luta armada. O povo de Pandora se arma como pode para enfrentar o homem-capital invasor, comprovando ser a luta armada o instrumento mais valioso de defesa e proteção da humanidade. Já salvou a espécie humana um sem-número de vezes, diga-se.




Só a mente equivocada recusa-se a apoiar a luta armada, em nome do pacifismo abstrato. Sim, trata-se de expediente para ser utilizado somente quando a causa é cientificamente justa e quando há possibilidade concreta de vitória. Um exemplo: a luta armada contra a escravidão há cerca de 200 anos no Haiti. Era uma causa justa que exigiu o uso de armas. Outro exemplo: a revolta pela luta armada dos Na’vi na paradisíaca Pandora de Avatar. Nunca foi tão justa.




No caso da luta armada no Brasil, nos anos 70, era justa também, mas ficou claro que se tratava de ação de altíssimo risco, com grandes possibilidades de fracasso. Logo, se mostrou inapropriada e inoportuna, um erro histórico, concorrendo apenas para sofisticar o aparato repressivo de então, além de ensejar a tortura nos porões da ditadura. Poucas ações são mais prejudiciais à humanidade do que a luta armada quando usada na hora errada.
Outra razão pela qual Avatar é o melhor filme da História está na desconstrução e na superação que ele faz da religião, tal qual preconizava John Lennon na canção Imagine. Em Pandora, não existe religião, no verdadeiro sentido da palavra. O vocábulo ‘religião’ vem do latim, religare, e significa religar o que já esteve unido. Esta é a concepção correta de religião, e não existe religião neste formato em Avatar. Os Na’vi estão unidos, e em perfeita simbiose com a natureza, da qual fazem parte.




Quando na sociedade primitiva ainda tribal a humanidade dividiu-se em classes (primeiro, como senhor e escravo, depois como senhor e servo ou patrão e empregado etc.), o homem desirmanou-se e se desagregou. As tribos viram-se obrigadas a ocupar, a usurpar e a se apropriar de tudo, para garantir que seu próprio território não fosse igualmente invadido, ou seja, para garantir a própria sobrevivência. Por essa razão, os conquistadores tiveram de se tornar classe dominante e se manter em conflito permanente com os habitantes das terras ocupadas, oprimindo-os para conservar as apropriações e coibir as rebeliões, exatamente como tenta fazer o capital na Pandora de Avatar.




Mais: nas sociedades tribais, foi preciso manter os povos sob dominação ao longo dos anos, explorando sempre sua força de trabalho (primeiro na forma de escravos, depois como servos e finalmente como assalariados etc., até chegar aos nossos dias) para não sucumbir, levando a humanidade ao acirramento da luta de classes.




Para tanto, as tribos conquistadoras tiveram de lançar mão da luta armada e criar instituições como o poder, a polícia, a política, as leis, que irão dar origem ao Estado de Direito e à democracia que temos hoje. Assim, o conflito de classes, quase sempre latente, acabou resultando muitas vezes em grandes tragédias como as guerras mundiais, chegando a pôr em risco a vida no Planeta quando das ameaças de guerra nuclear.




Em resumo, as tribos conquistadoras do passado, no afã de se proteger das invasões, ocuparam os territórios que as ameaçavam, dando origem, nesse momento, à propriedade privada e à sociedade de classes. Como se vê, o direito de propriedade individual e a divisão de classes são o direito de invasão e de usurpação, o que nos obriga a acreditar que trabalhar para outro nessas condições, mesmo que em troca de salário, é dominação, violência e violação.




A religião surgiu nesse exato momento e contexto em que tal divisão de classes ocorreu. Ela buscava religar o que havia sido desunido, ou seja, acabar com essa divisão. Mas a luta pelo religare, inicialmente autêntica e espontânea, acabou em conflitos, uma vez que propugnava pelo fim das classes, o que nunca interessou aos conquistadores. O fim das classes era justamente o que Jesus mais queria e o real significado de suas palavras, quando gritou: “Somos todos irmãos!”.




A História nos mostra que o conflito de classes acabou desembocando nessa miríade de religiões e seitas que temos hoje e que só servem de anestesiante, prestando-se mais a fazer com que os indivíduos justamente se conformem com a divisão de classes. Aceitem-na como se a vida seja assim mesmo, não tem mais jeito, e a luta de classes algo natural e inerente ao homem.




Na Pandora de Avatar, não há religião nesses termos, nem a necessidade dela, uma vez que não há o menor sinal de desunião entre os Na’vi nem de eles estarem divididos em classes. Não há classes em Na’vi, pelo menos até a chegada do homem-capital, que tenta impor a divisão invadindo, ocupando, subordinando e oprimindo todos e apropriando-se de tudo. Na verdade, os Na’vi são ateus, embora acreditem em Deus. É que Deus, para eles, é a natureza, ou melhor, é a matéria em sintonia com tudo e da qual todos são parte. É essa energia que move os corpos e está presente na matéria. Se desrespeitada e abalada, é o todo que padece, é o equilíbrio ambiental e a vida presente em Pandora que ficam ameaçadas.




Os Na’vi até oram para esse seu deus-natureza, às vezes pedindo para que salve a vida de um irmão ferido. Mas se este acaba morrendo, ouvimos algo mais ou menos assim: “Os ferimentos que sofreu foram tão graves que nosso Deus, essa energia presente em todos os seres, objetos e lugares, e que nos mantém unidos e solidários, não teve forças para salvá-lo”. Enfim, em Pandora não há Deus ou, se há, ele é essa força bastante limitada e frágil que compõe a natureza, mantendo o meio ambiente em equilíbrio e precisando ser respeitada. Se desrespeitada, a vida de todas as espécies de Pandora estará ameaçada.




Até a escolha do título Avatar demonstra isso. No Google, veja o que encontrei: “Avatar é uma palavra originária do sânscrito, vem de Avatãra e quer dizer “aquele que descende de Deus” ou a “encarnação” de qualquer espírito que ocupe um corpo, representando assim uma manifestação divina na Terra.” Encontrei também que, no hinduísmo, “Avatar é a manifestação corporal de um ser imortal, que pode ser por vezes um Ser Supremo. Significa “descida” ao corpo, normalmente denotando uma religião e encarnações de Vishnu, tais como Krishna, que muitos hinduístas reverenciam como divindade.”




Porém, claro está, no filme de Cameron, que essa encarnação ou essa manifestação corporal de uma entidade que pode até ser suprema não é de algo misterioso nem místico, a quem devemos temer por ser onipotente e vir de uma inteligência superior. É, sim, de algo já conhecido, a natureza, a qual devemos respeitar para podermos preservar a vida que é essencial a lua de Pandora e também à Terra. A natureza é, sem dúvida, um ser supremo, a ser amado incondicionalmente, mas não reverenciado dogmaticamente.




Avatar é também a superação da filosofia. Em Pandora, a filosofia, tal qual a religião do religare, é igualmente desnecessária. Como assim? Explico. A filosofia é a ciência das ciências. Visa a desvendar os enigmas mais íntimos e essenciais da matéria, em especial, da matéria orgânica, respondendo às três grandes perguntas: de onde viemos, o que somos e para onde vamos. Em Pandora, esses enigmas estão todos desvendados, assim como a ciência autêntica já desvendou todas essas dúvidas à humanidade.




Os Na’vi sabem tudo a respeito de sua origem e da importância que cada objeto ou cada individualidade têm na preservação da unidade do todo e na sobrevivência de sua espécie. Os Na’vi não precisam conhecer mais nada de si mesmos nem de seu habitat, Pandora. Isto até o exato momento em que um novo desconhecido chega --- o homem-capital --- para invadir, ocupar e expropriar tudo, trazendo violência, violação e destruição. Nesse momento, os habitantes de Pandora descobrem que precisavam conhecer melhor a realidade, para poder fazer frente aos invasores.




O novo filme de James Cameron é também o melhor de todos porque é um verdadeiro marco, um novo divisor de águas, na história da humanidade. Uma das mais importantes descobertas científicas de Marx, já comprovada pela ciência autêntica, está em que a divisão em classes nos trouxe, de um lado, avanço e progresso sem precedentes; mas, de outro lado, por se caracterizar pela apropriação e roubo de força de trabalho (mais-valia), nos manteve até aqui em permanente conflito, o qual passou a ser fonte de origem de toda a barbárie em que estamos metidos. E também das doenças, da criminalidade, da destruição ambiental e da tristeza e da infelicidade que hoje abatem o ser humano.




Temos filmes que também foram assim, divisores de águas, tão poderosos quanto Avatar, como O Incrível Homem que Encolheu, de 1957, direção de Jack Arnold. Versa sobre os efeitos destrutivos da radioatividade, numa época em que o planeta começava a se ver ameaçado pelas guerras nucleares.




Há outros poderosos, como O Dia em Que a Terra Parou, de 1951, direção Robert Wise, em que um extraterrestre chega à Terra numa nave espacial para, com diplomacia, pedir o fim da proliferação de armas nucleares, as quais estariam pondo em risco todo o equilíbrio interplanetário. Ou filmes como Spartacus, de Stanley Kubrick, e Titanic, do mesmo James Cameron, em que a luta de classes e seus efeitos nefastos são expostos de forma direta e objetiva no cinema. E também ET e Contatos Imediatos do 3o Grau, de Steven Spielberg e que tinham igualmente essa força. Mas nenhum deles atingiu tal grau de plenitude de Avatar.




Só encontrei um senão no filme: a facilidade que os dóceis Na’vi encontram para enfrentar os humanos, estes superdotados e em poder da mais alta tecnologia, com naves de última geração. Mas Cameron está perdoado, o deslize não compromete. Que bom Avatar já ter ganhado o Globo de Ouro, ser forte candidato ao Oscar de melhor filme, poder bater todos os recordes de estatuetas conquistadas e o de maior bilheteria da história do cinema (hoje em poder de Titanic). Chegar a esses números será uma conquista, não dele, mas de toda a humanidade, digna de homenagens.




Avatar além de tudo é a tecnologia --- inclusive, a de 3D --- a serviço da arte e do cinema, o que dá mais força e brilho ao filme, numa experiência única e sem precedentes no cinema. É difícil acreditar que toda essa autocrítica tenha sido gerada por Hollywood, a grande Meca do capital e que nasceu com o único propósito de defender, fortalecer e proteger a vida capitalista.




O novo filme de Cameron é a prova de que o cinema feito nos Estados Unidos continua sendo o melhor e o mais poderoso do mundo, justamente por ser o mais crítico de sua realidade. Parece incrível, mas Hollywood faz o melhor cinema do Planeta (ainda que faça também o pior). Não tenho vergonha de dizer que chorei do começo ao fim.




É uma pena que o governo chinês tenha desprezado o filme, que ficou apenas alguns dias em cartaz na China, para dar lugar a uma superprodução local sobre Confúcio. Mais de um bilhão de chineses deixaram de ver, cerca de 1/6 da população do Planeta. Mas, não adianta. A História é implacável com esses fenômenos. Avatar já é uma espécie de bíblia, mais cedo ou mais tarde vai ser conhecido de todos no Planeta, como a Lua, Pelé, o Haiti.




A jornalista norte-americana Lori Pottinger foi muito infeliz em sua coluna no renomado site The Huffington Post, ao estabelecer paralelo entre o que ocorre em Pandora e na Amazônia, incriminando o governo Lula pela devastação ambiental a que estamos assistindo. Sim, a Amazônia está desaparecendo, mas paralelo mais pertinente teria sido o entre os colonizadores que chegaram à América, destruíram as grandes reservas florestais, usurparam territórios indígenas, dizimaram suas populações, deterioraram o meio ambiente, ajudaram a poluir o Planeta e depois instituíram o Estado de Direito e a democracia para sacramentar, aos invasores europeus, o direito de propriedade.




Toda essa opressão e essa subserviência, nos mesmos moldes da mostrada na Pandora de Avatar, levou a ciência autêntica a constatar que, enquanto prevalecer divisão de classes, os homens permanecerão na pré-história. Uns voltando-se contra outros, todos egoístas e possessivos, garantindo de um lado opulência a alguns (progresso) e, de outro, fome e miséria para bilhões (retrocesso e atraso). Só ingressaremos na verdadeira História quando, em vez de fazer uma história meramente em si, como hoje, o homem passar a fazer uma história consciente e para si, em que ele determina tudo de comum acordo com a natureza. Evidentemente, sem nunca desrespeitá-la ou pôr em risco seu equilíbrio e a harmonia que supostamente sempre existiu entre ambos.




Assim, ao nos brindar com essa forma racional de vida, dona de toda essa liberdade para traçar seus próprios desígnios e sem os conflitos de interesses perpetrados pelas classes, Avatar marca o começo da verdadeira história humana. Nos últimos 45 anos, sempre tive em conta que 8 e ½, de Federico Fellini, era o que havia de melhor no cinema e Spartacus, de Kubrick, a melhor superprodução. Avatar acaba de tomar o lugar deles.




Pandora, a lua habitada pelos Na’vi, simboliza a sociedade sem classes para a qual o homem precisa avançar, tirando proveito dos avanços e de todas as conquistas tecnológicas até aqui alcançadas, e que a sociedade de classes nos propiciou. É a caminhada em direção ao futuro queimando etapas, antecipando dias promissores, como tanto deveríamos fazer.
O Planeta está enfermo, nos lembrava Michael Jackson, e se nada for feito para conter essa voracidade do homem-capital, a vida, essencial ao equilíbrio e à harmonia em todos os sentidos, poderá acabar. Em especial, a vida racional, cujo sentido maior é o de entender o Universo, para podermos dar altos voos em direção a tudo. A humanidade não pode jogar fora essa oportunidade. Por isso, não só a arte e o cinema se dividem agora em antes e depois de Avatar, mas também a história humana não se dá mais antes nem depois de Cristo, mas sim antes (aa) e depois (da) de Avatar.
 Tom Capri.



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