MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O AUTO CONHECIMENTO

*LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO Jr

O estudioso norte-americano Carlos Castaneda, nos anos 60 do século XX, conheceu um pajé, líder espiritual do povo indígena, que vivia no México. Esse líder lhe ensinou que não existe um caminho certo. Existem vários caminhos para serem trilhados pelo que ele chamava de “homem de conhecimento”, aquele que procura conhecer a si e ao mundo. Castaneda lhe perguntou como saberia qual o verdadeiro caminho do homem de conhecimento, e Don Juan, como o pajé se chamava, lhe respondeu: o que importa é se o caminho escolhido tem coração.



Saber qual o caminho pessoal, qual a trilha do desenvolvimento pessoal, cabe a cada pessoa. Seu coração, isto é, aquilo que mais tem valor para você, somente você sabe o que é. O que apresentamos aqui são algumas sugestões, baseadas em estudos da Psicologia, Antropologia, Ciências Sociais, Filosofia, em resumo, da longa jornada da experiência humana em busca do conhecimento.



Não apresentamos um conjunto de regras a serem seguidas. Nem receitas fáceis. Apenas reflexões que podem ajudar a cada um de nós a descobrirem o seu próprio caminho.

Uma pessoa pode ter grande capacidade intelectual; conhecer o mundo e muitas pessoas; mas, infelizmente, é possível que essa pessoa não conheça a si mesma.



Hoje sabemos que somente o conhecimento intelectual, de matemática, línguas, tecnologia etc., não pode ser considerado como a única forma de “inteligência”. O domínio dos sentimentos, das atitudes, os valores de uma pessoa, também são “formas de inteligência”.



Para trabalharmos todos estes aspectos, a primeira coisa a se fazer é ingressar no caminho do auto-conhecimento.



O auto-conhecimento nos permite saber de nossas capacidades, valores, virtudes, e também limites, vícios e medos. Conhecer quem somos, o que fazemos e até onde podemos ir é primordial para nosso desenvolvimento pessoal. Isso irá se refletir em todos os aspectos de nossa vida, inclusive o profissional.

Existe uma lenda dos países do norte da Europa sobre um bravo guerreiro chamado Beowulf. Sua coragem e habilidades eram tão grandes que chegou a ser rei de um país muito rico. Enfrentara, conforme o mito, muitos monstros terríveis; mas, já de idade muito avançada, haveria de enfrentar um perigoso dragão que assolava seu reino.



Entrando na caverna habitada pela fera, Beowulf pensou que o lugar estava vazio. Até que se viu cercado pelo fogo do dragão que havia se escondido. Em meio às chamas, procurou o ponto de onde elas vinham e avistou um vulto. Aproximou-se pronto para golpear quando se deu conta de que ali não estava um dragão. O vulto que havia visto era ele mesmo.



O último grande desafio do rei e guerreiro não era destruir mais uma fera: era conhecer a si mesmo. Havia cruzado os mares, escalado altas montanhas, lutado com guerreiros poderosos e feras temíveis, mas não havia ainda empreendido o maior dos combates: aproximar-se de seu verdadeiro eu.



O conhecimento de si mesmo é uma aventura para toda a vida, algo que nunca estará terminado, mas que podemos começar a qualquer momento, não importa a idade.







*Luiz Bosco Sardinha Machado Júnior é psicólogo, mestrando em Psicologia Social pela UNESP – Assis.


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