MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"FLOR DO DESERTO": O FILME

ANA ECHEVENGUÁ

 "Na real, todas nós somos castradas de alguma maneira. Pela vida, por algum homem, pela sociedade... acho que você me entende." Renata Cowalski

Ontem, vi a estréia de "Flor do Deserto". Mulheres maravilhosas, não percam esta oportunidade! Um filme bem feito que, incompreensivelmente, não recebeu premiações. Ou maior divulgação na mídia.
O roteiro envolve várias vidas femininas; mulheres guerreiras e decididas que integraram o cotidiano da protagonista Waris Dirie, ex-modelo somali que teve coragem de trazer ao público sua biografia. Com isso, deu início à luta contra a tradicional circuncisão feminina que, ainda hoje, é praticada. Diariamente, 6.000 mil crianças, no mundo, ainda são vítimas desta mutilação que causa danos físicos e psicológicos irreversíveis.
Em um dos momentos mais marcantes do filme, Waris confessa que, ao ver tanto sofrimento entre as mulheres de seu povo, não gostaria de ter nascido mulher.
Que mulher ainda não teve este pensamento? Porque o tratamento que nos é dispensado, nos quatro cantos do mundo,  é o mesmo. Lutamos a cada dia por um lugar na Terra. Sofremos mutilações, cortes, cerceamentos, violência física ou psíquica. Dentro do lar; fora deste...
Os gritos da Waris-bebê, ao ser circuncidada da maneira primitiva e brutal, ainda ecoam nos meus ouvidos. Mas, é marcante também a dor silenciosa da mãe de Waris, que a segura com força para a 'cirurgia', ao ar livre, em cima das pedras, debaixo do sol... agiu assim após ter levado a criança, carinhosamente, para o sacrifício. E a gente entende que, na cabeça daquela mãe, não havia alternativa: abrir mão desta tortura seria condenar sua filha a ser impura, indigna de um casamento; enfim, jogá-la à prostituição. Tradição que não se contestava.
Veja o filme; ria e chore com os personagens; reflita sobre o tema; e conclua que a força (feminina, quiçá divina) é tão grande que pode mudar o rumo das nossas próprias vidas...
Ana Echevenguá, cinéfila, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: http://www.ecoeacao.com.br/.

Ana Echevenguá - ana@ecoeacao.com.br
Instituto Eco&Ação - http://www.ecoeacao.com.br/
 Florianópolis - SC.

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