MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

FUNDAÇÃO AME

O Brasil precisa de uma revolução DE VERDADE


Corrupção e violência são os principais inimigos a


serem combatidos, se quisermos salvar a Pátria!


Todos sabem que o drama brasileiro está centrado neste binômio satânico: corrupção e violência, porém, em que pesem medidas paliativas e legislação exuberante, o calvário da comunidade atinge números assombrosos.



Educadores, sociólogos, planejadores e também políticos, divergem quanto à origem destes fenômenos, que são vistos em menor escala noutros países. Para alguns, são ciclos passageiros que serão superados no decorrer de anos, entretanto, estas previsões descartam nossas esperanças.



Tem-se como certo que o país navega à deriva, embora apresente algum fulgor econômico se compararmos o índice empregatício dos últimos anos. Ganhamos por um lado, perdemos por outro, se compararmos o nível de corrupção e violência, atualizado diariamente. Dir-se-ia que não há setor, geralmente público, onde queixas deixem de aparecer como a descoberta de novo foco de malandragem feito sempre com o dinheiro público.



Se as décadas de 50 e 60 propiciaram a mesma sorte de mazelas, expurgava-se a utilização de drogas, algo que, na atualidade, tem presença marcante e funesta nas mais variadas classes sociais, contribuindo para o abandono de padrões dos costumes que sempre moveram nossa juventude.



Não podemos afirmar com segurança que sejam somente as drogas responsáveis pelo descalabro do caráter de nossos patrícios, mas sim outras coortes integram e infestam a sociedade atual, que se vê insegura totalmente, tanto nas capitais como em cidades outrora pacatas, aprazíveis, com alto índice de qualidade de vida.



Frear instantaneamente toda essa degradação exigiria providências repentinas, mais do que justificáveis, que conseguissem virar a rota da navegação. Este estudo, proposto pela Ame-Fundação, representa um esforço para conseguirmos restabelecer o elo perdido, antes que seja tarde demais e nos vejamos envolvidos por ações criminosas de alto alcance, como tem acontecido de algum tempo para cá.

A revolução

A revolução de 1964 buscou corrigir pendores políticos contrários à estabilização da vida social do país. Na prática, salvou-nos da desordem e impulsionou o Brasil com obras de envergadura. Durou até 1985, quando, finalmente, movimentos cívicos clamavam por democracia e liberdade, temas fascinantes tanto para aqueles anos como agora.



Foi o próprio presidente (último da revolução), general João Figueiredo, quem concretizou a redemocratização, através de eleições diretas, ameaçando “prender que se opusesse”, mas a volta da denominada democracia (governo do povo, pelo povo e para o povo), entusiasticamente cantada pela campanha das “diretas-já!” deixou muito a desejar. Rui Barbosa, o maior jurista que o Brasil agasalhou, vergastava o vocábulo por considerá-lo impróprio para o Brasil.



Por que? São várias respostas que devemos dar, porém, o que importa, no momento, é pensar –de fato- numa nova revolução, que seja duradoura, e que tenha o condão de mexer na forma de governo atual se quisermos construir uma Pátria com justiça social perene, através do Estado de Direito, quando todas as espécies e ecossistemas sejam preservados, com vistas ao equilíbrio ecológico recomendado pelo Clube de Roma, pela Rio-92 e também pela Conferência de Joanesburgo, de 2002 e dotarmos o país de segurança absoluta para que o desenvolvimento econômico se faça com harmonia e fraternidade.



Mas as recomendações ecológicas se tornam pueris, se não considerarmos francamente o desenvolvimento empresarial, além da expansão do crédito que impulsiona as forças vivas da nação, em todos os seus sentidos.



Não é tarefa muito fácil considerando que o modelo político atual nada mais é do que um tipo de colonialismo atávico, herdado da coroa portuguesa, pois vingou no Brasil desde 1530 até 1822, mas, historicamente continua sob a tímida forma republicana introduzida em 1889, através de uma quartelada maquiavélica com vistas a fazer o país ficar dependente, quase que eternamente, de empréstimos do exterior, o que nos custou, e custa até hoje, o epíteto de “Brasil, colônia de banqueiros”, frase explicitada por Gustavo Barroso em seu livro que todo brasileiro deveria ler.



Os empréstimos, tomados a partir da “independência”, serviram para resgatar dívidas de Portugal e endividar nosso país, enquanto apontavam ganhos fabulosos em comissões para os grupos que alimentavam essa fornalha dilapidadora de nossos recursos.



Não foram contidos, entretanto, pela quartelada de 1889, eis que republicanos de mentirinha armaram fabulosas jogadas econômicas e, enquanto engordavam suas panças, o país ficaria imergido num lamaçal de empréstimos, aos quais ainda estamos presos, mesmo com a decantada redemocratização, à qual os partidos políticos fazem de conta não ver!



É o sistema colonial em marcha, impedindo a afloração de formas de governo mais consentâneas com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e com as citadas conferências de meio ambiente e desenvolvimento que buscaram respaldar o binômio produção/consumo em todo o mundo, com pálidas recomendações à retomada de um novo tipo de crescimento econômico condicionado à defesa dos recursos naturais, contenção dos índices de poluição para sossegar apenas os habitantes do planeta Terra, como recomendava o Clube de Roma, na década de 70, aconselhando “crescimento zero” por algum tempo.



Ninguém ousou, até hoje, contestar a forma plutocrático-colonialista da república brasileira, nem em toda América Latina, por um modelo moderno, ético, justo, solidário, com tendências favoráveis à ecodemocracia existente em alguns países da Europa e Ásia, através do autogoverno, representado pelas cidades-estados existentes na Letônia, Alemanha, China, Singapura e outros países.

Autogoverno não separatista

O modelo de autogoverno que defendemos, não separatista, avança no contexto de um municipalismo moderno e autêntico, com absoluto controle dos gastos públicos pelos conselhos comunitários, além de tributação diferenciada, mas, para que funcione de acordo com o preconizado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, será mister liberar os Estados (províncias) do jugo colonial-plutocrático. Aqui pode-se prever uma federação livre ou mesmo uma confederação para distribuir os poderes administrativos da nação, algo que nos facilite o ingresso numa ecodemocracia salutar.



Enquanto formos uma federação unitária, continuaremos colônia com viés de uma arrogante plutocracia, que dá as cartas, controla o dinheiro público e prodigaliza benesses a amigos e compadres, ou a prefeitos e governadores estaduais submissos ao “esquema”, muitas vezes de super-corrupção...



Esta a razão pela qual o saudoso geógrafo e professor Milton Santos defendia a reforma política “de baixo para cima”, caso contrário tudo continua como dantes, ou seja, a colônia central tem, sob seu jugo, estados e municípios, entes federativos que já deveriam ter alçado vôo no caminho de um tipo de Estado Solidário (Villepin) ou Estado Fraternalista (AME).


Outra revolução!


Pois bem, para que tudo isto se torne realidade temos de apelar para a revolução responsável, urgente, através de um plebiscito nacional que, preservando os costumes corriqueiros, possa preparar os caminhos de um porvir diferente, conclame toda a nação à obra redentora tanto da classe operária como dos empresários, prestadores de serviço, estudantes, militares, donas-de-casa, enfim, o povo brasileiro numa arrancada que possa garantir o futuro da nação convertida em Pátria Sagrada, respeitada, protegida.



Com a revolução teremos autogoverno onde, imperiosamente, fica restabelecida a ordem pública e o Estado de Direito, com mais segurança para todos, além de propiciar incremento econômico natural, nos padrões exigíveis para a defesa ecológica.



Esta clarinada não reconhece partidarismos de esquerda ou direita, mas filosoficamente está atrelada ao nosso destino como passageiros desta nave planetária, e ao porvir de méritos individuais, sem ranço contra qualquer facção social ou grupos étnicos.



Você, brasileiro, está convidado a aderir, antes que o pais se desintegre!



Contribua com seu quinhão benévolo, se realmente você ama este país.


AME FUNDAÇÃO MUNDIAL DE ECOLOGIA –www.ecologia.org.br – amefundacao@uol.com.br - amefundacao@gmail.com

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