Fonte: valoronline
Desde que as redes sociais caíram nas graças dos internautas, empresas criam perfis e tentam estabelecer uma comunicação mais próxima com os consumidores. Uma pesquisa realizada pela agência de comunicação MWeb revela, no entanto, um quadro decepcionante sobre a atuação das companhias brasileiras. A maioria não faz uso do Orkut, Twitter, Facebook e YouTube - as quatro redes mais acessadas no país. E quem mantém perfil, raramente faz uso adequado desses meios.
A agência avaliou o desempenho nas redes sociais e em blogs das 250 maiores companhias do país durante o mês de junho - as dez maiores de cada um dos 25 setores da economia. A escolha das empresas foi feita com base no ranking da revista Valor 1000. Das 250 companhias, apenas 36,4% possuem perfil em alguma rede social. "Foi uma surpresa ver que a maioria das grandes empresas está fora das redes sociais", afirma Renato Mendes, gestor da MWeb e responsável pela pesquisa. Ele observa que, segundo ranking da revista "Forbes", 79% das maiores companhias do mundo estão nas redes.
A agência avaliou o desempenho nas redes sociais e em blogs das 250 maiores companhias do país durante o mês de junho - as dez maiores de cada um dos 25 setores da economia. A escolha das empresas foi feita com base no ranking da revista Valor 1000. Das 250 companhias, apenas 36,4% possuem perfil em alguma rede social. "Foi uma surpresa ver que a maioria das grandes empresas está fora das redes sociais", afirma Renato Mendes, gestor da MWeb e responsável pela pesquisa. Ele observa que, segundo ranking da revista "Forbes", 79% das maiores companhias do mundo estão nas redes.
Alguns setores destacam-se no uso das redes sociais. Entre as empresas de tecnologia da informação, por exemplo, oito das 10 maiores fazem uso desses sites. Outros setores com grande participação são telecomunicações (7), têxtil, couro e vestuário, varejo, alimentos, água e saneamento (6 em cada setor). "As empresas de bens de consumo lideram a participação pelo interesse de interagir com os consumidores sem intermediários", diz Mendes.
A Natura está entre as empresas de consumo que mantêm perfil no Orkut, Facebook, Twitter e YouTube, além de blogs de música, maquiagem, cuidados com a pele e empreendedorismo social. A companhia entrou nas redes sociais em 2007 e hoje recebe, em média, 10 mil postagens por dia, com picos de 40 mil. As dúvidas são distribuídas para as diferentes áreas de negócios, que respondem os internautas em até dois dias, afirma o gerente de internet e meios digitais, Marcio Orlandi Júnior. "O Twitter tem sido a ferramenta mais usada no relacionamento com os consumidores", diz.
Segundo a pesquisa, 43,4% das 250 companhias consultadas adotam o Twitter como ferramenta de comunicação com os consumidores. Nesse grupo, 46,6% atualizaram as informações diariamente em junho e 8,1% enviaram mensagens semanais. Mas 45,3% não fizeram qualquer atualização. Outro ponto negativo é o fato de apenas 32% das empresas terem respondido às mensagens postadas por internautas. "A maioria das empresas apenas divulga a informação, mas não interage. Elas contrariam a natureza do Twitter, que é a instantaneidade e o diálogo", diz Mendes.
Um cenário semelhante é observado nos outros canais. O YouTube é o segundo canal mais usada pelas empresas, com 20,2% de adesão. Entre as que aderiram, 51,4% não fizeram qualquer atualização no mês. O Orkut, rede social mais popular do Brasil, é adotado por 15,6% das empresas. E 85,2% delas também não postou informação no período analisado.
"Para o usuário, essa ausência de notícia soa como um abandono do perfil", diz Mendes. No caso do Facebook, 63,2% das empresas não divulgaram novidades. Os blogs são a opção menos adotada pelas empresas. Apenas 9,8% possuem um site desse tipo. A periodicidade de atualização, no entanto, é maior: 58,9% divulgam novidades diariamente.
Segundo a pesquisa, 43,4% das 250 companhias consultadas adotam o Twitter como ferramenta de comunicação com os consumidores. Nesse grupo, 46,6% atualizaram as informações diariamente em junho e 8,1% enviaram mensagens semanais. Mas 45,3% não fizeram qualquer atualização. Outro ponto negativo é o fato de apenas 32% das empresas terem respondido às mensagens postadas por internautas. "A maioria das empresas apenas divulga a informação, mas não interage. Elas contrariam a natureza do Twitter, que é a instantaneidade e o diálogo", diz Mendes.
Um cenário semelhante é observado nos outros canais. O YouTube é o segundo canal mais usada pelas empresas, com 20,2% de adesão. Entre as que aderiram, 51,4% não fizeram qualquer atualização no mês. O Orkut, rede social mais popular do Brasil, é adotado por 15,6% das empresas. E 85,2% delas também não postou informação no período analisado.
"Para o usuário, essa ausência de notícia soa como um abandono do perfil", diz Mendes. No caso do Facebook, 63,2% das empresas não divulgaram novidades. Os blogs são a opção menos adotada pelas empresas. Apenas 9,8% possuem um site desse tipo. A periodicidade de atualização, no entanto, é maior: 58,9% divulgam novidades diariamente.
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