MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

No – 169 – COLUNA DO SARDINHA - DAS ELEIÇÕES E DOS ELEITORES


As eleições no Brasil já tiveram diversas fases e em todas elas sobrou impressão, não de manipulação, mas de resultado dirigido.

Antigamente, era o coronel que escolhia o ungido, que seria eleito. Antes uma explicação, os coronéis que dirigiam o processo eleitoral eram senhores de engenho que dominavam a política local e conduziam os votos dos eleitores para os escolhidos e benzidos por eles. Ganhavam o posto de coronel do governo federal, que lhes outorgava a patente da Guarda Nacional. 

O nome voto de cabresto surgiu naquela época, pois o eleitor fazia lembrar os muares, que em tudo obedeciam as ordens dos senhores.

As coisas foram mudando e o cabresto também, mas a corrupção eleitoral continuava a mesma.

Já houve eleição por lista, por cédula, numa época que o eleitorado era pequeno e fácil de manobrar.

Com a revolução de 64 os militares no poder, entenderam que o mal do Brasil era o povo-eleitor e criaram excrescências chamadas biônicos. Presidente da República, Governadores de Estado, prefeitos de capitais e até senadores eram ungidos pelo poder revolucionário.

Nesta leva, Maluf e Collor foram escolhidos governadores em seus Estados e Costa e Silva, presidente da República.

Com a redemocratização e a Constituição de 88, o voto universal, para todos os cargos voltaria e posteriormente, a reeleição para os cargos do Executivo também.

A Constituição de 88 que por princípio é parlamentarista, foi alterada em ultima hora e o regime conservou-se presidencialista, com uma série de imperfeições, a maior delas, o excesso de poder nas mãos do Executivo.

Excesso de poder, significa excesso de pressão.

O sistema vigente torna a escolha para os candidatos ao Executivo, uma verdadeira ação entre amigos, pois o eleitor não pode escolher o candidato como ocorre nos Estados Unidos. Pode votar o que é outra história.

Os candidatos a Presidente são ungidos, geralmente por grupos, que governam na sombra, defendendo os seus interesses, que nem sempre são os interesses da nação.

Uma pergunta deve ser feita. Quem garante que A,B ou C reúne qualidades para ser presidente de clube de várzea? Imagine então, para ser presidente da república.

Retrocedemos a um sistema, que nem na República Velha vigorou, o do candidato “in pectori”, do bolso do colete, como se diria.

Ah! Existem os partidos? Desde quando a convenção partidária é livre para a escolha de quem quer que seja. As convenções são meramente homologatórias, não lhes sendo dada nenhuma opção.

O eleitor nessas eleições de 2.010 vai novamente referendar um candidato escolhido por um grupinho, que vai levar para o Planalto um presidente que pode até ser comprometido com o povo, mas acima de tudo, devedor de obrigações a ele, grupinho, que realmente o elegeu.

Democracia, sem reformas profundas, difícil, se não impossível.

Luiz Bosco Sardinha Machado, advogado e jornalista


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