MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

No – 170 – COLUNA DO SARDINHA - ELEIÇÕES 2.010 – DOS CANDIDATOS


Antes de abordarmos o assunto candidatos, três questões deveriam ser revistas neste arremedo de democracia chamado Brasil e que podem colaborar para a distorção dos resultados, tornando as eleições um jogo de cartas marcadas.

Urna Eletrônica – as urnas eletrônicas adotadas no Brasil no governo FHC, sem dúvida alguma tornaram a apuração do resultado das eleições muito rápido. No entanto, a pressa nem sempre é amiga da perfeição.

No nosso sistema de votação eletrônica, a perfeição foi esquecida, pois não deu-se a possibilidade de conferência dos votos apurados,  por uma  forma escrita, como se dá até em eleições para grêmio estudantil.. Num mundo em que  hackers violam os computadores do Pentágono, da Defesa e até da Receita Federal, cercar o sistema de votação de todos os cuidados possíveis era algo a ser exigido.

Já tivemos um caso de fraude nas apurações, no Rio à época de Brizola, fato que não envolveu urnas eletrônicas e nem por isso, adotamos medidas cabais para vedar a ocorrência de fraudes.

O brasileiro acredita que noventa por cento dos brasileiros são honestos e incapazes de tamanho atrevimento, Brasileiro bonzinho acredita e aceita tudo, até eleição sem conferência de votos. Um viva à inocência.

Publicidade oficial – quando a lei permitiu que os órgãos públicos divulgassem fatos e eventos que diziam respeito à vida do cidadão, fez baseada na publicidade que deve cercar os atos oficiais. Como o brasileiro é useiro e vezeiro em distorcer tudo, a publicidade passou a ser usada de forma absurdamente distorcida e tornou-se um instrumento para desvio de verbas públicas, para cooptar deputados, senadores e outros políticos para assuntos de interesse do Executivo e em época de eleições para cooptar órgãos da mídia para produzirem fatos de interesse do candidato oficial.

O exemplo mais gritante do primeiro caso foi o episódio do mensalão, onde o apoio ao governo era recompensado pelo empresário mineiro Marcos Valerio. Tal fato custou a cassação de toda a cúpula do Partido dos Trabalhadores.

No segundo caso estamos vendo diariamente, a sem-cerimônia como estão agindo alguns órgãos do governo, desperdiçando verbas com finalidade duvidosa, nitidamente para promover interesses outros, que não a divulgação de atos oficiais. Citemos: um portal de internet começou a publicar assuntos desabonadores sobre um determinado candidato, ao mesmo tempo em que tecia loas à candidata oficial. Coincidentemente, poucos dias depois recebeu vultosas verbas da estatal Petrobras, para divulgar assuntos de interesse unicamente do Partido que apóia a candidata.

Finalmente, a participação do Executivo, como ora está acontecendo de forma escandalosa, fere totalmente a simbologia que reveste o cargo, pois é ele o supremo magistrado que deveria acompanhar o desenrolar do pleito com a máxima isenção.

O leitor deve estar pensando: exigir isto do presidente Lula, é algo de difícil, senão impossível cumprimento, mas quem sabe no futuro, o país estará em um estágio em que a realidade será outra. Como esperamos.

Luiz Bosco Sardinha Machado, advogado e jornalista

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