MANIPULAÇÃO?
Embora um pouco cedo para uma análise do resultado das eleições de ontem (03/10), um aspecto restou patenteado: o verdadeiro fiasco das empresas (indevidamente chamadas de “institutos”) de pesquisas, que alardearam a vitória em primeiro turno da candidata governista ao cargo máximo da República. As sondagens foram tão discrepantes, que uma delas dava a Dilma Roussef dez por cento a mais do que ela realmente obteve nas urnas e uma outra apontava como resultado de uma pesquisa de “boca de urna”, uma diferença de 6% em relação ao que ela realmente teve.
Ficou a nítida impressão, que tais apurações para verificar as intenções de votos, foram realizadas para beneficiar a candidata oficialista, criando um equivocado clima do “já ganhou”, que inclusive foi responsável pelo empenho pessoal do presidente, que não mediu esforços para eleger sua preferida já no primeiro turno. E não conseguiu.
Tais fatos põe em cheque também, os levantamentos efetivados para auferir-se os índices de popularidade do presidente Lula, que os mesmos institutos insistem em apontar para algo como difíceis, se não impossíveis índices em torno de 80% de aprovação.
Há no ar um cheiro estranho de manipulação.
Adolf Hitler, que jogou o mundo num estúpido conflito que envolveu a maior parte dos países do globo e que trazia os meios de comunicação sob estreito controle, alardeava índices parecidos com o do presidente Lula, num flagrante exercício de manipulação dos meios de comunicação do Terceiro Reich.
Já Barack Obama líder de um país que caracteriza-se pelo apego às liberdades democráticas e pela politização de seu povo,, apresentava no auge de sua popularidade, um percentual considerado excelente pela mídia americana de sessenta e sete por cento, muito aquém, portanto, do visto em terras tupiniquins.
O desempenho das empresas de pesquisas, além do que, atribuiu ao presidente uma responsabilidade desnecessária e inteiramente dispensável, qual seja, o de levar sua candidata ao Planalto já no primeiro turno. Não o conseguindo deixou uma forçosa sensação de fracasso e um sentimento de frustração em seus adeptos, que doravante olharão desconfiados para as “verdades” e meia-verdades que tentam impingir-lhes.
Da Redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário