MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sábado, 13 de novembro de 2010

APÓS AS ELEIÇÕES, CARGA TRIBUTÁRIA VOLTA A SER TEMA

O alerta do impostômetro 



O novo recorde da arrecadação nacional apontado recentemente pelo impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (um trilhão de reais em 299 dias) corrobora o anseio nacional de que, em 2011, dê-se prioridade absoluta à reforma tributária. Será inaceitável postergá-la, repetindo-se a omissão de sucessivos governos e legislaturas, ao longo dos 22 anos desde a promulgação da Constituição de 1988. 

O problema é ainda mais grave se levarmos em conta que o contribuinte não tem proporcional retorno do que paga aos cofres públicos, pois são precários os serviços essenciais, como na educação e saúde, estratégicos para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano e democratização das oportunidades. Também se mostra ineficiente o combate à criminalidade, e o Estado continua incapaz de solucionar os gargalos da infraestrutura, principalmente em transportes e energia. Além disso, os impostos muito elevados reduzem o capital privado disponível para investimentos, fazendo com que o crescimento do PIB fique aquém do potencial. 

Os equívocos do sistema tributário não se limitam à péssima relação custo-benefício dos altos valores nominais da arrecadação ante os serviços oferecidos pelo Estado. Renda, circulação de bens e propriedade são tributadas de maneira equivocada e há outras distorções, como o fato de a tributação sobre o consumo no Brasil ser altamente regressiva. Como o ICMS e IPI são inerentes aos produtos, o imposto pago pelos indivíduos em qualquer compra é proporcionalmente mais oneroso quanto menor for sua renda. 

Outros problemas são a bitributação (como ocorre com o ICMS e o IPI na indústria gráfica) e legislação confusa, resultante de um emaranhado desconexo de leis e portarias editadas pela União, estados e municípios, contra a mesma base de contribuintes. Ademais, algumas unidades federativas atiram-se à guerra fiscal, concedendo isenções e descontos em impostos para atrair investimentos e, mais recentemente, escancarar seus portos ao ingresso de importações. Com isso, contribuem para reduzir a competitividade dos produtos nacionais e mitigar a criação de empregos. 

Diante de tantos e graves problemas, o impostômetro, além de sua localização em frente à antológica Praça do Pátio do Colegio, onde se deu a fundação da cidade de São Paulo, estabelece nova e instigante analogia com a história: seus números são um alerta ao governo e ao parlamento a serem empossados em 1º de janeiro, de que não se pode ignorar indefinidamente as lições do passado. 

Autor: Fabio Arruda Mortara, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Regional São Paulo) e do Sindicato da Indústria Gráfica no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).
fonte- REVISTA DIGITAL PÓLO

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