MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

COLUNA DO SARDINHA




FIM DE FESTA

Com uma festa para cerca de oitocentos convidados, bem ao estilo PT de ser, o Palacio do Planalto marcou o fim da passagem de Lula por lá.

Um livro com cerca de oitocentas  páginas com as várias questões enfrentadas por Lula em seus oito anos de mandato foi distribuído aos presentes. Obviamente que tal  apenas exalta a administração que se finda, apresentando os seus aspectos positivos, esquecendo os aspectos negativos, que poderiam empanar o regabofes.

Pela dimensão do documento distribuído tem-se a dificuldade que encontraria qualquer escriba para resumir numa lauda o que se passou nestes oito anos. Ficar-se-ia em generalidades. É o que faremos.

Poderíamos pensar apressadamente, que o sucesso do governo petista, foi maior no campo externo, onde teria o respeito e a consideração do mundo todo, pois afinal Lula fora chamado de “o cara”, por nada mais nada menos que o presidente Obama, o que pavimentaria para Luiz Inacio o caminho para a  Secretaria da ONU, a Presidência do Banco  Mundial ou coisa parecida.

No entanto, a falta de política externa definida,  que num dia tomava café da manhã com Castro de Cuba, almoçava com Almadinejad do Irã e jantava com Chavez da Venezuela, no outro tecia loas bajulatórias aos americanos, tirou do petista qualquer chance de projetar o país no campo internacional e de conferir ao presidente qualquer cargo em órgãos multilaterais.

É de lembrar-se que Obama não veio ao país uma única vez e a Secretária de Estado Hillary Clinton, apenas uma.

No campo econômico, o balanço é favorável ao governo petista, que teve os bons momentos da economia a seu favor, o que o fez passar incólume pela crise de 98, que continua a fazer vítimas, a Espanha é a ultima e assim será até 2.014. O único senão é o excesso de endividamento interno e a capacidade do país em rolá-lo.

Na distribuição de renda houve um avanço considerável, impulso este em  parte artificial, pois obtido com programas de transferência de renda, de efeito multiplicador bastante relativo. Quando o Estado intervém na produção, substituindo o particular em áreas sensíveis ou de pouco interesse, está impulsionando a economia como um todo. Na outra hipótese está apenas incentivando o consumo e a produção de fontes já estabelecidas com pouco interesse em inovação e pesquisa.

Em muitas áreas Lula teve pontos a seu favor, só é lamentável que esse sucesso não se estendeu ao campo institucional. O Brasil está ainda, na idade da pedra como sociedade politicamente organizada e os exemplos são inúmeros.

 Temos  vícios serissimos que seguramente vieram a nós com o descobrimento e perduram até hoje. O colapso e ausência da noção de cidadania, espírito público e amor à pátria são alguns deles e isto foi visto e sentido no vergonhoso aumento abusivo de subsídios que deputados concederam a si mesmos e às outras esferas de poder.

Quem acreditou que Lula não teria capital intelectual para propor mudanças tão complexas, acertou. Preferiu dançar a mesma música desafinada que nos embala há séculos, que conhece muito bem aliás

Mas, que poderia tentar, poderia.

Luiz Bosco Sardinha, advogado e jornalista

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