MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CONSEG/LAPA SOCIEDADE MOBILIZADA


 MORADORES DA LAPA COMPARECEM EM PESO PARA A PALESTRA ORGANIZADA PELO CONSEG SOBRE  OPERAÇÕES URBANAS.

Nesta quarta-feira, 1º de Dezembro de 2010, cerca de 200 moradores da Lapa e Lapa de Baixo compareceram à palestra organizada pelo Conselho Comunitário de Segurança da região (CONSEG-Lapa). Cleide Coutinho, presidente deste conselho disse que é preciso  orientar os munícipes sobre as duas intervenções previstas para a região: Operação Urbana Lapa/Brás e Operação Urbana Água Branca.

A Geógrafa Ros Mari Zenha  e a Arquiteta e Urbanista Lucila Lacreta foram as convidadas para   apresentação da palestra e explicaram quais são as propostas dessas duas grandes intervenções urbanas. 

Foi explanado que mais de 50% do território da zona oeste é objeto de  intensa verticalização e que as Operações Urbanas Água Branca e Lapa/ Brás atrairão para a região  cerca de 116.104 pessoas, além das 86.289 que já nasceram e moram nesses bairros.

Cleide Coutinho relata que a preocupação do Conselho Comunitário de Segurança é que, com esse crescimento populacional e o grande adensamento do bairro com novos empreendimentos, a segurança do bairro ficará comprometida. O efetivo da policia é insuficiente para atender todas as demandas do bairro e, cada dia surgem mais empreendimentos como shoppings, supermercados, bancos que atraem um grande número de pessoas para a região, sendo que os órgãos de segurança não são sequer consultados. 

“A preparação de um policial requer no mínimo dois anos. Como ficarão as ruas dessa região? Será que o território é capaz de absorver o aumento viário promovido pelas Operações Urbanas? Também temos que refletir que com o aumento da população, os  equipamentos públicos (hospitais, escolas, creches, etc) que já não atendem a demanda da população atual, ficarão ainda mais prejudicados. “ diz Cleide Coutinho.

 Ros Mari indagou: “Já sabemos que em Operações Urbanas de outras regiões  como o da OPERAÇÃO URBANA AGUA ESPRAIADA, houve  um número importante de despejos da população pobre das áreas de intervenção; nesse caso  a Operação Urbana só favoreceu os interesses imobiliários”. Disse que os moradores devem questionar também  como o patrimônio histórico, arquitetônico e fabril será tratado juntamente com a questão da paisagem urbana.” 

A Geográfa , questiona que os recursos hídricos  não são suficientes para atender a toda essa demanda e pretende saber  como ficará a sustentabilidade dos aqüíferos e quer resposta para a questão  de macro drenagem das cinco bacias que existem no perímetro da O.U. Água Branca que ainda não foi apresentado o plano.

Segundo Lucila Lacreta a mudança do clima em São Paulo, mais quente e menos úmido, com chuvas mais fortes traz para a cidade condições de extrema vulnerabilidade, e dentro do projeto da operação urbana não está claro como estas mudanças estão sendo consideradas e quer saber o que se pretendem fazer para amenizar esses transtornos.

“A contaminação do aquífero subterrâneo e dos solos é grave na região - que medidas mitigadoras estão sendo propostas? Temos escassez de áreas verdes em toda a cidade e a permeabilidade do solo é crítica, o que contribui, ainda mais, para a insalubridade da metrópole - vamos adensar mais os bairros sem sequer resolver os problemas já existentes?” pergunta Lucila. De onde virão os recursos para as O.Us? Como serão aplicados? 

Qual o cronograma e as prioridades? Está sendo considerado, com extrema responsabilidade, o impacto ambiental e de vizinhança da Arena Multiuso Palmeiras? E o impacto do ponto de vista histórico, social, arquitetônico e sentimental da O.U. Lapa-Brás, que pretende, literalmente, enterrar a ferrovia?

Essas várias intervenções - O.U. Água Branca, O.U. Lapa-Brás, O.U. Leopoldina-Jaguaré, Arena Multiuso Palmeiras e Fábrica dos Sonhos estão "se conversando?", são indagações que Ros mari pretende cobrar na próxima audiência pública.

 Ros Mari que também é Representante Conselheira do Cades SVMA - Macro Região Oeste - Lapa, Butantã e Pinheiros diz que a comunidade precisa de ter  informações mais detalhadas sobre todas essas intervenções, Precisa cobrar que sejam feitas  Audiências Públicas Temáticas para serem tratados e questionados um item por vez.
 Lucila Lacreta, além de Arquiteta e Urbanista também é Diretora Executiva do Movimento Defenda São Paulo.

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