MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sábado, 15 de janeiro de 2011

QUANTO VALE UMA VIDA?

O preço de 500 vidas

do Instituto Millenium
ricardo.gallupo
A tragédia que mais uma vez se abateu sobre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, e já custou a vida de mais de 500 pessoas em diversas cidades, obrigou a abertura de um debate sério sobre um tema de alta gravidade. E que não está sob a responsabilidade exclusiva da presidente Dilma Rousseff e de Sérgio Cabral, governador do estado mais castigado, o Rio de Janeiro.

Ontem, os dois tiveram a coragem de reconhecer que parte da tragédia se deve a um comportamento estimulado no país ao longo de décadas: a ocupação irregular de terras.

Eles não desceram a fundo na questão, mas é sabido que os chamados “movimentos sociais”, estimulados por políticos e “líderes comunitários” oportunistas, abusaram desse instrumento – e muita gente tirou daí uma série de vantagens eleitorais.

Empurrados pela demagogia que apontava a invasão como meio legítimo de se assegurar o direito à moradia, milhões de pessoas expuseram suas vidas a um risco sem dimensão.

Um desastre do porte desse que está acontecendo na região serrana do Rio de Janeiro poderia ter se dado às margens da represa Guarapiranga, em São Paulo, nas favelas no vale do Rio Arrudas, em Belo Horizonte, e em diversos lugares pelo Brasil afora. Não importa se a causa das mortes é tromba d’água, incêndio ou deslizamento de terras.

No fundo, essas tragédias tornaram-se corriqueiras e revelam um traço hipócrita de nossa sociedade: aqui, fala-se muito em direitos e quase nada em deveres.

Diante de tanta tristeza, chega a ser obrigatório citar o poeta Castro Alves para lembrar que “existe um povo que a bandeira empresta para cobrir tamanha infâmia e covardia”.

Só o fato de admitir que pessoas vivam nas condições em que vivem os moradores das áreas de risco faz de nós cúmplices da tragédia.

A parte da sociedade brasileira que tem noção de sua responsabilidade tributária deve exigir que seu dinheiro ajude a resolver o problema de milhões de pessoas que vivem em situação de risco.

É preciso que o Estado consiga os terrenos e encontre uma técnica construtiva segura, barata e adequada, que leve à solução rápida e definitiva para o problema.

E crie mecanismos que coibam a demagogia e cobrem responsabilidades de quem ganha com essa prática. Do contrário, todo avanço econômico será efêmero e de nada valerá.

Fonte: Brasil Econômico,

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