MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DESINDUSTRALIZAÇÃO

A invenção da pólvora

Do Instituto Millenium

Embora muitos considerem uma espécie de invenção da pólvora a aposta no mercado interno como saída para o desenvolvimento, é forçoso reconhecer: a ideia não é original. Antigamente, era até mais radical.

O país vivia um aperto cambial crônico e tudo o que obtinha em troca das exportações era usado para comprar petróleo.
Por falta de recursos para importar, havia o entendimento de que empresas brasileiras deveriam produzir com tecnologia, mão de obra e matéria-prima locais e abastecer o país.
Tudo o que era consumido aqui deveria ser produzido aqui mesmo. Seja como for, a opção por não importar um único parafuso criou uma barreira entre o Brasil e o mundo e foi responsável pelo atraso que ainda está longe de ser superado.
Por trás da inapetência do Brasil no uso de computadores, por exemplo, está a Lei da Reserva de Mercado da Informática. Nos anos 1980, enquanto os computadores ganhavam o mundo, os brasileiros não podiam comprar equipamentos modernos feitos em outros países; só as traquitanas feitas no Brasil.
Nesse caso, muita gente espertalhona ganhou dinheiro fácil. Houve, no entanto, situações em que a obrigação de olhar para dentro estimulou devaneios e levou empresários sérios à ruína.
Ninguém duvida que Augusto Trajano do Amaral Gurgel tenha sido um grande empreendedor – mas a ideia de criar um carro 100% brasileiro, o BR-800, nos anos 1980, levou sua montadora, a Gurgel, à falência.
A CBT, de Mário Pereira Lopes, foi uma grande fabricante de tratores agrícolas. Até resolver criar um motor próprio para equipar suas máquinas. Faliu de forma estridente nos anos 1990.
Exemplos como esses devem ser lembrados neste momento em que o país chega a um ponto decisivo. Movido a salário farto e crédito caro, o país tem, sim, se apoiado no mercado interno para crescer.
Só que o ciclo já não é completo. Ao contrário do cenário de 20 anos atrás, a indústria está exposta a uma competição desigual: arca com custos desumanos para competir com artigos importados a preço de banana.
É necessário encontrar formas civilizadas de evitar que o Brasil sofra, no mercado aberto, perdas industriais semelhantes às que sofreu no tempo do mercado fechado.
Os acordos que a presidente Dilma Rousseff está assinando na China (país onde é muito apropriado falar em invenção da pólvora) podem ser um primeiro passo nessa direção. Passou da hora de o país decidir se quer ou não quer ter uma indústria competitiva e moderna.
Fonte: Brasil Econômico,

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