MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sábado, 9 de abril de 2011

INTERNACIONALIZAÇÃO DOS PROBLEMAS INTERNOS

O PIB E O MEIO CIRCULANTE

Ricardo Bergamini

 





Os Estados Unidos podem emitir por ser o Banco Central do Planeta. A emissão de moeda falsa para financiar as guerras do Iraque e Afeganistão é financiada pelo resto do planeta a custo zero (reservas dos países), não gerando inflação interna nos Estados Unidos.


A exportação de problemas nacionais, nos países desenvolvidos, é uma forma clássica de comportamento internacional. Votos estrangeiros não contam em eleições nacionais. Os custos políticos de providências internas que poderiam resolver um problema de desemprego, um problema de inflação ou um problema de indústria deprimida, normalmente, são mais altos que os custos políticos da exportação do problema. Assim o resto do mundo subdesenvolvido se transforma em escoadouro de problemas internos dos países desenvolvidos.

As reservas do Brasil saíram de US$ 37,8 bilhões em 2002 para US$ 307,5 bilhões em fevereiro de 2011, sendo remunerada a custo zero, ou próximo de zero, e o Brasil pagando juros internos médios de 14,48% ao ano no período de 2003/2010. E a estupidez coletiva brasileira, apoiada pelo mercado financeiro internacional, considerando o melhor governo da história Brasil.  

Se o Brasil fizesse a mesma coisa a inflação iria explodir internamente visto que o Brasil não é exportador de Real. Tudo que emitir fica no mercado interno.

As três únicas soluções para frear a queda do dólar são:

1) Disciplina fiscal para reduzir a dívida pública e aumentar o seu PMP (Prazo Médio de Pagamento – atual muito baixo de 3,51 anos, média mundial de 30 anos) e consequentemente a queda dos juros;

2) Criar restrições de entrada para esses dólares falsos destinados aos investimentos indiretos (bolsas de valores e especulação financeira diária), porém inviável politicamente, visto que nenhum político iria perder essa oportunidade de criar essa ilusão temporária de crescimento ao seu povo.  Cabe lembrar que crescimento sadio e sustentável somente ocorrerá quando o Brasil mudar de patamar nos seus indicadores de saber e conhecimento. Caso contrário continuará promovendo pequenos vôos de galinha (avança e para). Como tem sido a história econômica do Brasil;

3) Voltar ao câmbio administrado (tipo China), abandonando a atual política de câmbio flutuante.
  
O Brasil viveu o mesmo problema na época do milagre brasileiro dos governos militares. Passado o falso milagre gerado pelo excesso de dólares falsos para financiar a guerra do Vietnam, o Brasil ficou 20 anos patinando na maionese. O mesmo que vai acontecer com o falso milagre dos últimos 5 anos no Brasil, gerando um falso crescimento pela ilusão monetária do dólar falso (excesso de liquidez). O artigo abaixo do meu amado e saudoso mestre Eugênio Gudin retrata bem o que estou dizendo.

Nota:

Exemplo da ilusão monetária gerada pela emissão de dólares falsos.

De janeiro de 2005 até janeiro de 2011 o mercado de commodities se valorizou 120,53% em dólares americanos. Uma loucura, sem precedentes na história econômica mundial.  

Não é preciso ser mestre em economia para afirmar que esse castelo de areia vai desmoronar.É insustentável.  

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