MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 26 de maio de 2011

No - 200 – COLUNA DO SARDINHA


É PURA PARANÓIA

Imagine  se seu marido ou mulher chegasse em casa exultante, dizendo ter feito um negócio doutro mundo, pois comprara vinte litros de água e pagara por eles pouco mais de trinta reais e diante de protestos e argumentos, diria que na semana passada os mesmos vinte litros teriam custado cerca de quarenta reais.

Diante do pasmo geral que continuava, haveria de ter-se uma explicação mais pormenorizada, pois um bojão – vinte litros – de água mineral para consumo tem seu preço em torno de cinco reais, e trinta estaria muito acima do plausível.


E ela veio. Primeiro relutante e depois explicativa. “O mesmo etanol que hoje abastecemos nossos carros flex, chamava-se na era ante-Lula de álcool hidratado, que era composto de oitenta por cento de álcool etílico e vinte por cento de água, isso mesmo H²O da fonte. Veio Lula e por decreto rebatizou nosso álcool hidratado para etanol, mas não conseguiu na mesma penada alterar-lhe a composição. Daí quem compra como eu cem litros de “etanol” está pagando vinte da mais pura água, que na era ante-Lobão era muito mais cara.

Ministro supimpa esse tal de Lobão (homem de Sarney no ministério), não precisou nem de um decreto para abaixar os preços dos combustiveis, bastou uma entrevista na televisão e logo o que ele vaticinava concretizou-se, obedientemente o mercado recuou nos preços praticados., provando que não-só “etanol” é uma ficção criada por Lula, o preço dos combustíveis, também. Como nem só de realidade vive o homem, temos que acreditar que vivendo na irrealidade seremos sempre o país mais feliz do mundo, a despeito dos negativistas que pensam ao contrário.”

E mais não falou e a reação foi uma só. Uma gargalhada geral, tomou conta de todos, ultrapassou a cidade, venceu municípios e estados, atravessou a fronteira, chegou ao Paraguai, Assunção para ser exato, onde o povo comemorava como se houvessem vencido a Copa do Mundo, a revisão do Tratado de Itaipu.

Nada mais justo, pois afinal, o Tratado de Itaipu, que deve vigorar por mais trinta anos, prevê uma indenização em dinheiro ao Paraguai, que pouco contribuiu para a construção da usina, pelos transtornos causados pela mesma.

Com a revisão do Tratado, ganha no grito pelo presidente Lugo, o país  vai receber dos vizinhos tupiniquins quatro bilhões de reais a mais por ano! Herança de Lula, que com a sua benevolência, feita com chapéu alheio, dá um empurrãozinho no PIB paraguaio que está crescendo em índices maiores que os nossos, mesmo que isso  represente um acréscimo em nossas contas de luz, com o povo brasileiro  pagando mais este pato.

Não importa que tal astronômica quantia falte para a saúde, educação e infra-estrutura de nosso país, pois somos ricos o bastante para jogar dinheiro fora pelas janelas do Terceiro Mundo. Neste quesito o presidente Lula fez escola, pois nunca antes neste país perdoou-se sem propósito algum, dívidas de outros países para com o nosso. A troco de quê? Só Lula sabe.

Nosso personagem, apesar disso, ri e acredita ter razões para tal. Pois afinal a brasileirissima estatal Petrobras apresentou um bilionário e até pornográfico lucro, que apesar de não render ao povo um centavo, é nossa, ah pois! E ninguém tasca!

Porisso pode se dar ao luxo de vender água a um preço absurdo nas bombas de gasolina. Repetindo enfático, o dito acima: “O mesmo etanol...” Virando os olhos, num verdadeiro caso de paranóia....

Luiz Bosco Sardinha, advogado e jornalista.

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