MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 8 de julho de 2011

No. 204 – COLUNA DO SARDINHA

AS VIAS E OS DESVIOS

Decisões polêmicas cercaram o Supremo Tribunal Federal na última quadra, algumas à altura do órgão máximo da Justiça brasileira e outras, nem tanto. Decisões polêmicas que custaram muito verbo e tinta para a mídia, que no entanto, apesar da repercussão, não tem a importância que emprestaram-lhes.


Assim, foi a “Marcha pela liberação da Maconha”, a decisão sobre as uniões homoafetivas e sobre a extradição do terrorista Cesare Battisti. Esta ultima de relativa importância por decidir sobre direitos individuais, apesar de que de estrangeiro.

Questões decididas a toque de caixa pelos senhores juízes, que não demonstram a mesma pressa e diligência para resolver questões de grande importância nacional, como o da privatização da Vale, do “mensalão” e de muitos outros, que arrastam-se indefinidamente pelos escaninhos da Corte, a demonstrar que os membros da Casa tem uma forte queda pelos holofotes, como qualquer cristão e não poucas vezes agem politicamente, defendendo interesses pouco explicados e que não são da maioria.

O órgão que deveria ser o espelho da média do pensamento da sociedade assim não age, tomando partido e decidindo coisas de somenos, que fazem torcer o nariz de muitos, por que contrariam a índole do povo brasileiro e a própria lógica que deve nortear a Justiça.

Enquanto o Supremo perde seu valioso e precioso tempo com quireras, em Brasília o governo petista não perde o mesmo e prepara um verdadeiro golpe nas finanças públicas, pretendendo a dispensa de licitação para compras e obras relacionadas à Copa do Mundo de 2.014.

Tal iniciativa não foi tomada nem nos períodos negros do regime militar, quando mandava quem podia e tinha a força e obedecia quem tinha juízo.

No limiar do século XXI, o partido que foi criado à sombra e à força de ser contrário a aquilo que chamavam de ditadura, revela seu pior lado, abrindo os cofres do Tesouro à sanha do descontrole dos gastos públicos.

Nem se diga o contrário, como fez o ministro dos Esportes Orlando Silva, pois foi na sua gestão no governo Lula, que patrocinamos os Jogos Panamericanos, que custaram nove vezes  mais do que o valor previsto, com acusações sobrando para tudo o que é lado.

Pesa ainda contra tal decisão, o fato de ser o Brasil, em ordem crescente o septuagésimo terceiro país mais corrupto do mundo, segundo levantamento da Transparência Internacional.
Entidade que estranhamente silenciou-se neste caso, que pela sua gravidade, deveria ser levado ao conhecimento dos organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas.

Dá para imaginar,  um país que conta com um considerável acervo legislativo para tornar as obras e compras públicas transparentes e fiscalizáveis e assim mesmo é um dos mais corruptos do mundo com  os escândalos pipocando volta-e-meia. Sem tais freios que coibem os desmandos, como será?

Os casos não muito abonadores que ocorreram durante a administração petista  dão bem a medida de como  são tratadas as coisas públicas no país e se é possível aceitar a dispensa de licitação em qualquer hipótese.

Cabe ao Poder Judiciário e ao Ministério Público cortar o mal pela raiz, antes que ele frutifique. A tentativa do governo é não só inconstitucional, mas acima de tudo imoral e lesivo ao contribuinte que com os impostos sustenta a ineficiência da máquina pública, que não deverá melhorar com a realização de uma Copa do Mundo, que só malbaratará nossos parcos recursos.

Luiz Bosco Sardinha, jornalista e advogado


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