MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

AOS CEM ANOS FALECE MIEP GIES






Miep Gies, a mulher que encontrou e guardou os diários de Anne Frank, faleceu ontem à noite, aos 100 anos de idade. Miep Gies ficou famosa mundialmente por ter escondido os diários dos nazistas, mas ela mesma nunca procurou reconhecimento por isso. A prova: quando, após a guerra, entregou os escritos de Anne a seu pai, Otto Frank, ela nem sequer os tinha lido.


A família Frank foi traída em 1944, último ano da guerra, e encontrada pelos nazistas em seu esconderijo. Depois que os alemães deportaram a família, Miep Gies guardou os diários de Anne em uma gaveta, e eles permaneceram ali até que ela os pudesse entregar ao único sobrevivente da família.


”Eu então levantei, abri a gaveta da minha escrivaninha, peguei todos os diários, com folhas soltas e tudo, e dei ao senhor Frank... Com as palavras: esta é a herança de sua filha Anne...”





Miep Gies Nasceu na Áustria e veio em 1920, depois da Primeira Guerra Mundial, para a Holanda, junto com milhares de outras crianças subnutridas. A ideia era que ela se fortalecesse e depois voltasse para a Áustria, mas a pequena Miep foi adotada por uma família de Leiden.


Quando tinha 24 anos, ela começou a trabalhar como secretária para a Opekta, a empresa de Otto Frank, que havia fugido para a Holanda em 1933.


De 6 de julho de 1942 até 4 de agosto de 1944, ela fez parte do grupo de ajudantes que tornaram possível a permanência da família Frank em seu esconderijo. No mesmo prédio em que os Frank se escondiam, no Prinsengracht 263, em Amsterdã, Miep Gies continuou a trabalhar no escritório de Otto Frank.


Vidas interligadas
Teresien da Silva é chefe do departamento de coleções da Fundação Anne Frank, conheceu Miep Gies pessoalmente e tinha sempre contato com ela. Ela conta que a história da família Frank perpassa toda a vida de Miep Gies.


”Todo dia 4 de agosto, o dia em que a família Frank foi delatada, as cortinas na casa de Miep Gies se fechavam. Ela ficava muito triste e não queria falar com ninguém. E isso até o fim de sua vida. Ela recebia diariamente cartas de pessoas do mundo inteiro que queriam saber como tudo aconteceu, como ela tinha encontrado os diários, como era Anne e como ela pôde fazer o trabalho que fez. Muitas cartas começavam dizendo “a senhora é minha heroína” e ela tinha muita dificuldade com isso, pois ela mesma não se via desta forma.”


De acordo com Teresien da Silva, Miep Gies respondia todas as cartas. Lia com atenção e tentava dar a todos as respostas que pediam.


Diferença
Miep Gies recebeu muitas condecorações por seus atos, na Holanda e em outros países. Recebeu, entre outros, o prêmio Yad Vashem, que tem este nome em referência ao monumento oficial de Israel em memória dos judeus mortos no holocausto.


A Fundação Anne Frank irá dar especial atenção ao falecimento de Miep Gies. ”Vamos fazer um website especialmente para ela e daremos atenção a sua história pessoal, a sua personalidade, também no museu.”


No website haverá um registro digital de condolências onde todos que desejarem poderão se despedir de Miep Gies.


www.rnw.nl

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