A capital de São Paulo, como todo o país, não poderiam parar. Mas param, por razões simplesmente impensáveis para um país que se quer de primeiro mundo.
Todo ano, numa rotina, verdadeira sina de um povo que deve e tem que sofrer, problemas climáticos, ora a cheia no sul-sudeste ora a seca no nordeste, ocorrem para por a prova nosso grau de aceitação e submissão aos maus governos.
Os problemas climáticos são inexoráveis, independem da vontade humana. Se não há como evitá-los, há meios de minorar seus efeitos.
No momento que o governo federal anuncia milhões de reais para socorrer as vítimas do Haiti, São Paulo em seus 456 anos se afunda em enchentes que já são rotina.
A omissão dos governos municipal, estadual e federal na criação de grupos de trabalho para pelo menos equacionar soluções para um problema que já é crônico e que demandaria muito menos verbas do que programas emergenciais que não são solução para ninguem, não são tomadas por que não atraem os holofotes da mídia.
Igualmente a falta de coordenação de todas as esferas de governo, que deveriam trabalhar em conjunto, para pelo menos minimizar os efeitos das enchentes, também não consta da pauta de medidas a serem tomadas.
Nossos políticos igual às mariposas gravitam em torno do que lhes dá os minutos de glória.
À Redação
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