MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

TRUSTES E CARTÉIS

O Brasil talvez seja uma das economias mais fechadas do mundo. Para onde você olhar verá pequenos grupos de empresas dominando o mercado e não muitas vezes, livremente impondo preços, condições e empecilhos ao livre mercado e o pior muitas vezes, estimuladas pelo próprio governo.






Só para recordar, o setor automobilístico foi quase quarenta anos dominado por quatro ou cinco empresas beneficiadas por medidas, que lhe dava regalias, que não eram estendidas a outros setores da indústria. Hoje, continua-se repetindo o mesmo erro.




À época Juscelino Kubstchek, equivocadamente acreditava que sem estímulos “especiais” as montadoras para cá não viriam para desfrutar do que acreditava-se incipiente mercado nacional.




A conseqüência disto a longo prazo é que nossa indústria automobilística está hoje concentrada nas mãos de poucos, que não chegam a dez, que impõem modelos e preços a seu bel prazer, enquanto que na China por exemplo, são mais de duzentasindústrias brigando por um mercado em contínua expansão.




As hipóteses são incontáveis e na maioria delas vê-se a atuação estrábica do poder público estimulando a concentração dos meios de produção nas mãos de poucos. Casos específicos da telefonia, do petróleo, do aço e gases industriais, onde verdadeiras ditaduras econômicas estabeleceram-se, impedindo a democratização de oportunidades, tão necessária para estimular a dinâmica do mercado.




Não é arriscado dizer, que nas áreas de produção estratégicas, o país divide-se em cartéis e monopólios, que ditam as regras do mercado em detrimento do consumidor. Isto fica bem demonstrado no setor de combustíveis onde a Petrobras detém o monopólio da extração, do refino e da comercialização do petróleo e age como empresa privada fixando preços a seu talante e não deixando opção para o consumidor.




Esta empresa prepara um novo golpe contra a livre iniciativa ao associar-se à Odebretch, para juntas adquirirem a Quattor e tornarem-se detentores do monopólio da indústria da química fina no país.




Todos os argumentos ufanistas que a Odebretch está veiculando nas TV’s, tentando ressuscitar a tese “do Brasil que vai pra frente”, tão a gosto da ditadura implantada em ’64 esbarram na realidade do desempenho da Petrobras na comercialização de combustíveis, que além da péssima qualidade, situam-se entre os mais caros do mundo.




Aliado a isso é de prever-se, que a empresa baiana, na fixação do preço dos insumos para a indústria plástica, principalmente nafta, deverá sempre optar pelo lema do lucro máximo com o mínimo de esforço, sonho de todo mau empresário.




Ainda bem, que contra trustes e cartéis, nossa legislação está provida de instrumentos para combatê-los. Basta vontade para acioná-la.




A lei que criou o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Secretaria de Direito Econômico, Lei 8.884/94 – Lei Antitruste – é o remédio eficaz contra tentativas como a que agora se assiste, que não se sustenta em argumento algum.




O simples fato da Petrobras ser associada a um empreendimento que será gerenciado por uma empresa particular não é salvo-conduto para burlar-se a lei, que diz em seu primeiro artigo: “Esta Lei dispõe sobre a prevenção e a repressão  às infrações contra a ordem econômica, orientada pelos ditames constitucionais de liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social da propriedade, defesa dos consumidores e repressão ao abuso do poder econômico.”




Liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social, defesa dos consumidores e abuso do poder econômico, é exatamente contra isto que Petrobras e Odebretch estão atentando, ao procurar instituir este absurdo monopólio.




Com a palavra o Ministério Público Federal

À redação

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