MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sábado, 1 de maio de 2010

COLUNA DO SARDINHA - A ERA DELLE



Em homenagem ao 22 de abril, dia do descobrimento de nossa pátria amada salve, salve! resolvemos fazer uma projeção do futuro deste país.

Tão a gosto dos petistas vamos dividir este país em duas eras: Antes de Lula (A. Delê) e Depois dele (D. Delê). Mas aos apressadinhos recomendamos calma. Isto porquê não iremos fazer comparação entre este governo e o de FHC, portanto o ADelê não vai interessar muito, afinal ambos tem mais pontos em comum do que divergentes.


Apenas para exemplificar: FHC criou o Plano Real (na verdade, não foi ele, mas sim, Itamar Franco, sendo seu ministro da Fazenda, Ciro Gomes), Lula criou o país virtual dentro de um Plano Irreal.

Mas isto não interessa, o passado pertence à História.

Há pouco menos de oito meses da entrega da rapadura do poder, já está mais do que na hora de fazermos um apanhado sucinto ainda que muito modesto do que será o legado de Lula e o futuro que nos espera.

Assim, pegamos aleatoriamente alguns temas que iremos analisar, totalmente despidos de paixões, para pelo menos vislumbrar o que nos espera a partir de 2.011 e como o futuro presidente irá receber este país.

Comecemos pela Economia, pois o bolso é o órgão mais sensível do homem.

Carregando um imenso déficit público, que deve beirar a casa do um trilhão e oitocentos bilhões de dólares, o governo Lula, quando se viu liberto das garras do FMI, afrouxou a política fiscal em vigor e a partir de dezembro de 2.008, abandonou as rígidas metas de obtenção de superávit primário, necessárias para o pagamento dos juros da dívida e começou a sacar a descoberto. E o pior, idealizou projetos, despesas e isenções de impostos, que irão prolongar-se pela década toda, complicando em demasia a vida de seus sucessores.

O déficit público é tal e qual uma armadilha e uma bomba de efeito retardado, que o governo vai empurrando com a barriga, refinanciando-o com o saldo da balança comercial, que a médio prazo agrava ainda mais o déficit, com a entrada de capital especulativo, ou ainda com o refinanciamento puro e simples à taxa SELIC e também com a captação de recursos, que o governo havia abandonado e agora retoma, por nítidas imposições eleitorais.

A situação por enquanto está tranqüila, mas o mercado está de olho na Grécia, também em Portugal e porque não, Argentina. Qualquer deslize, as fontes podem secar e o governo ver-se-á a braços com uma revisão de expectativas, que podem espantar a aparente tranqüilidade.

No entanto, o que está preocupando os analistas é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Criado para fomentar a indústria e o comércio em projetos específicos, o Banco tinha no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) sua fonte de recursos.

O governo Lula alterou os estatutos do Banco, revisando as áreas em que poderia atuar e as fontes de financiamento, abrindo os cofres do Tesouro Nacional aos financiamentos de muito longo prazo para projetos de demorada maturação.

Assim, o Banco financiou socorro à Petrobras, no início da crise econômica, hidrelétricas do Madeira e mais recentemente, anunciou linhas de crédito para a controvertida Usina de Belo Monte.

O Banco deixou de ser social, passando a ser essencialmente financeiro, estando com seu orçamento comprometido para os próximos dez anos, deixando a indústria, principalmente a pequena, sem uma das principais fontes para sua expansão e pior que isso, comprometeu o Tesouro Nacional.

O quadro que desenha-se para o próximo governo, é dos mais negros, principalmente lembrando-se que teremos a complicação de uma Copa do Mundo em 2.014 que exigirá milionários investimentos e absurdas isenções de impostos exigidas pela FIFA.

A era D.Delê vai encontrar um país comprometido até o ultimo fio de cabelo, que vai exigir do futuro presidente, seja lá quem for, muito mais do que um mero e improvável “milagre econômico”, difícil de acontecer.

Luiz Bosco Sardinha Machado, jornalista, MTE 58114/SP

Um comentário:

Anônimo disse...

Já teve seu momento de fama.
Quando você falar sobre dados completos, apresente fontes fiáveis, pois assim não fica parecendo um dos "abiguinhos" do José Serra, mestres em discursos vazios e sem sentido, como ele.