MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 26 de maio de 2010

FOLHA – NOVO VISUAL, PRÁTICAS ANTIGAS

Indubitavelmente, a “Folha de São Paulo” sempre foi um dos ícones da imprensa brasileira, dividindo com “O Estado de São Paulo”, “O Globo” e outros como “Zero Hora”, “Correio Brasiliense” um conceito reconhecido até internacionalmente.



Para marcar uma nova fase e tornar-se mais atrativa aos leitores a “Folha” promoveu uma mudança em seu visual, tornando-o mais leve e agradável e que foi mostrado ao público na edição de 23/05.



No entanto não foi só nisso que o jornal paulista mudou.


O leitor de percepção acurada deve ter estranhado que na semana que antecedeu ao lançamento da inovação gráfica, a “Folha” publicou uma pesquisa eleitoral na qual a candidata governista deu uma guinada de cerca de oito pontos (!), empatando no primeiro lugar com o candidato oposicionista.



Ao que se tem notícia, nenhum tsunami eleitoral aconteceu para justificar tal subida e conseqüente queda do outro candidato.



Na edição da mudança, o jornal esmerou-se em explicar que tal alteração na tendência da pesquisa devia-se ao excesso de exposição na mídia no horário gratuito do TRE, que muito pouca gente assiste, da candidata do partido governista. Uma explicação que definitivamente não convence.



Aliado a isto, um aspecto interessante surgiu da nova guinada da “Folha”, que manteve em seu quadro de colunistas fixos, José Ribamar, também conhecido por José Sarney, presidente do Senado e também como eterno situacionista e sempre apegado ao poder.



Na esteira das novidades, o jornal trouxe ainda para a seção “Economia”, nada mais nada menos, que Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do governo Lula, afastado do cargo por suspeita de violação do sigilo bancário do caseiro de sua propriedade, para tratar de um assunto que mereceria isenção, porquanto influi nos humores do mercado. O petista, ex-prefeito de Ribeirão Preto/SP, não é por certo a pessoa mais indicada para falar com absoluta imparcialidade sobre a política econômica da atualidade brasileira.



Para coroar, o oficialismo ainda que disfarçado, o publicitário do Partido dos Trabalhadores Nisan Guanaes passou a fazer parte do quadro fixo de colaboradores do jornal.



Evidente que, se a “Folha” acha que fazer jornalismo depende, como sempre dependeu, de atrelar-se ao governo por uma questão de sobrevivência, a mudança do design gráfico, será apenas uma mera maquiagem, pois o conteúdo será o mesmo da época do jabá, do jabaculê, bastante conhecidos nos meios artísticos e por isso mesmo execrados, repetindo-se assim, as velhas práticas com novas embalagens.



Luiz Bosco Sardinha Machado, jornalista, MTE 58.114/sp



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