MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A BOA RIMA

O mundo está aprendendo à custa de sustos e tropeções, que em Economia não existem soluções milagrosas e que não é à custa de pajelança, que resolveremos os apertos financeiros que estão acometendo principalmente a União Européia.

Que nos perdoem os haitianos, se pajelança fosse remédio para a Economia, o Haiti teria o mais sólido, estável e pujante sistema do mundo e todos estariam nadando em dinheiro.


Voando nas asas da bonança os países da zona do Euro estouraram os limites do déficit público. Para bem entender, gastaram mais do que podiam e endividaram-se mais do que deviam.

A crise do final de 2.008 parece que pegou o mundo desprevenido e o pior não despertou nos países europeus a consciência da gravidade da situação. Continuou-se a gastar o que não se tinha, até que a Grécia acendeu o sinal vermelho, indo pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional.

Foi quando descobriu-se que quase todos os países da zona do Euro e mais a Inglaterra, que dele não faz parte, estão atravessando séria crise de liquidez.

A União Européia, capitaneada pela Alemanha, apressou-se então, a anunciar mais uma medida “mágica” para socorrer os países imersos na crise, um pacote de um trilhão de euros.

Esta monstruosa cifra iria sair em grande parte da captação de recursos no mercado financeiro. Cautelosamente, opomos restrições a tal remédio, principalmente porque, tomar dinheiro emprestado para pagamento de dívida, como é lógico, aumenta o endividamento. A não ser que medidas outras sejam tomadas.

Se foi para injetar ânimo no mercado financeiro mundial, a notícia surtiu efeito.

O mercado reagiu bem à iniciativa.

No entanto, como dizem os franceses “les choses ne sont pas comme paraitre” (meu francês não é lá essas coisas – espero que o leitor compreenda), no início de junho a toda-poderosa Alemanha anuncia um plano de restrições de gastos no valor de nada desprezíveis oitenta bilhões de euros, numa contradição aparente ao reforço de um trilhão de euros.

A pajelança alemã é sem dúvida mais um paliativo, que no entanto, passa ao largo de uma solução duradoura, que terá que vir, mais cedo ou mais tarde, sendo inexorável, é só uma questão de tempo.

A Europa e o mundo, Estados Unidos inclusive, precisam de um tratamento de choque, uma intervenção cirúrgica profunda para cauterizar o câncer do consumo e do gasto desenfreado.

O estímulo à poupança produtiva é o caminho. Logicamente, que isto virá acarretar um pouco de recessão, um remédio que os países estão evitando tomar em virtude de suas conseqüências amargas.

No entanto, seria interessante amargar um pouco de retração agora, do que esperar por uma crise sem precedentes.

Antes que tal aconteça, previnamo-nos rimando bonança com poupança, afastando a gastança e a pajelança, que só fazem remediar mas não curam, acreditando que a solução para a Economia de todo e qualquer país é a economia em estrito senso.

Luiz Bosco Sardinha Machado, advogado e jornalista.

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