MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 10 de junho de 2010

No -159 – COLUNA DO SARDINHA - BRASIL FC

Perdoe-nos o pessoal de Pelotas (RS) pelo título acima não se referir ao glorioso time de futebol da cidade, mas a uma instituição muito maior, cuja população é manipulada por políticos, que sempre souberam usar o circo como ferramenta para conquistar e se manter no poder.

Estamos falando deste Brasil onde o futebol é semi-estatal, vivendo à sombra do poder, sendo usado corriqueiramente para fins políticos e por isso mesmo tornando-se questão de Estado e “sócio” do Tesouro público.

Nos municípios pequenos, os prefeitos “aplicam” em futebol, o dinheiro destinado à Educação, sem a menor cerimônia e complacência das autoridades fiscalizadoras.

Um caso célebre do uso indevido do dinheiro público que ganhou repercussão até nos meios forenses foi o de Paulo Maluf, que quando governador presenteou os jogadores da seleção campeã da Copa de 70 com um “fusca” zero quilômetro. Precisaram exatos quarenta anos para Maluf ser superado.

O presidente Lula, que está conseguindo superar em quase tudo aos seus antecessores, pretende premiar todos os campeões do mundo com uma quirerinha, talvez tirada dos aposentados, de quatrocentos e cinqüenta mil reais, que equivalem aos rendimentos de um trabalhador que ganhe salário mínimo por cerca de quarenta anos. Isto será acrescido de uma polpuda renda vitalícia. A coisa é tão escandalosa, de corar frade de pedra, que o campeão do mundo Tostão já disse que não quer.

E os exemplos são muitos. É um prefeito de Barueri, que pensando em ser governador, destinou um milhão de reais anuais ao Grêmio, fato este denunciado à mancheias pelo jornalista Juca Kfoury. É o Rio de Janeiro, que recebeu verba federal para a realização dos Jogos Panamericanos e que estourou o orçamento em cerca de dez vezes o valor previsto e que rendeu ao Botafogo F.R. o estádio do “Engenhão”.

A coisa é tão flagrantemente imoral e ilegal, que quase todos os times do Rio são ou patrocinados com o dinheiro dos “royalties” do petróleo, os casos de Campos, Macaé e outros, ou por estatais, como a Petrobras, a Eletrobrás e a Infraero, que administra nossos aeroportos (!).

Caso escabroso, que deveria ir para os anais do absurdo ou outros mais sérios, foi o da Petrobrás/Flamengo.

O time carioca devia até a alma para a Previdência Social (ela mesma, a responsável pelo pagamento das quireras aos velhinhos) e em virtude disto, não conseguia arrancar dinheiro da Petrobrás.

Do saco de maldades contra o erário público surgiu a idéia salvadora, criou-se a Time Mania , que zerou as pendências dos clubes com a Previdência e livrou a cara do Flamengo.

O leitor pode até não acreditar, pois é algo tão absurdo e afinal, temos uma oposição... Pois é, futebol tem tanta força, que a oposição fica sem coragem de lutar contra algo que dá milhões de prejuízo aos cofres públicos e à população por extensão, mas... beneficia os times, que o povo idolatra.

Tal se repetiu, na reivindicação para que o Brasil fosse sede da Copa de 2.014. A todo-poderosa e milionária FIFA transferiu ao país-sede todos os ônus, para que possa sediar um evento, que no fundo é meramente comercial. Não houve um parlamentar ou órgão de imprensa a gritar contra mais este absurdo.

A FIFA exigiu: renúncia de impostos, que o chutômetro brasileiro estima em quatrocentos milhões de reais; construção e reforma de estádios; construção de linhas de metrô para garantir o transporte até os estádios; reforma e construção de novos aeroportos.

As exigências são tantas, que no caso africano, mesmo com o governo abrindo os cofres do Tesouro, para atender a insaciável entidade, muita coisa deixará de ser feita e a Copa/2.010 está pintando como um estrondoso fracasso.

No Brasil o já combalido BNDES/Tesouro está sendo escalado para financiar mais esta aventura terceiro-mundista do governo Lula, que a partir de primeiro de janeiro vai para arquibancada, deixando para o futuro governo a missão de driblar os compromissos por ele assumidos.

Luiz Bosco Sardinha Machado, jornalista, MTE 58.114/SP

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