MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 16 de junho de 2010

NOVAS DENUNCIAS NA FÓRMULA 1 AGORA ENVOLVENDO MASSA



Massa já encerrou a
carreira há tempo, está
apenas fazendo número,
agora como o mais novo
"escada" da categoria


Revista suíça denuncia o que venho dizendo há mais de ano:


Você já viu esse filme antes com Rubinho Barrichello, vai ver agora de novo com Felipe Massa. A revista suíça Motorsport Aktuell acaba de denunciar a presença de uma "cláusula Barrichello" na recente renovação de contrato de Felipe Massa com a Ferrari. Se for verdade, é a prova que faltava para demonstrar que a Fórmula 1 é mesmo uma farsa, que os brasileiros não vão mais ter chance tão cedo e que nossos jornalistas especializados na cobertura da categoria --- mesmo os de grandes veículos brasileiros, como Livio Oricchio, do Estadão --- têm um pé na Rede Globo e não passam de porta-vozes e funcionários chapa-branca da categoria. E, o que é pior, Massa --- que já provou ser melhor que Fernando Alonso e que até há pouco era o mais forte candidato a novo mito da Fórmula 1 ---, já está tendo um final de carreira assim melancólico: vai ser muito difícil, para ele, livrar-se dessa camisa-de-força em que o colocaram.


Venho dizendo desde o ano passado, quando Fernando Alonso assinou contrato com a Ferrari, que Massa, depois desta, não tinha mais o que fazer na categoria. A Fórmula 1 virou um meganegócio. E as equipes dependem hoje de patrocinadores para ser de ponta. Brasileiro e ex-piloto de teste da Ferrari, Massa carregou muito pouco de patrocinadores para a equipe (foi piloto de teste dela), a qual não viu outra saída senão chamar alguém que enchesse seus cofres.

Esse alguém foi Alonso, que vinha sendo já há muito tempo cobiçado pela escuderia justamente porque despejaria um caminhão de dinheiro nela, como de fato aconteceu, via patrocinadores (Santander etc.). E agora a equipe é obrigada a apostar todas suas fichas no espanhol, o que significa relegar Massa a segundo plano, fazendo dele "escada" do espanhol, o que é pior.

É o que deixa claro a matéria da UOL contendo a denúncia (ver abaixo), feita pela revista suíça. E por que Massa aceitou tudo isso? Simplesmente porque não teve escolha: se não aceitasse, para onde iria na Fórmula 1? Foi obrigado a concordar com a "cláusula Barrichello" para não ter de abandonar a carreira precocemente. Nenhuma equipe de ponta iria chamá-lo a esta altura do campeonato e Massa teria de se contentar em disputar as últimas posições com Bruno Senna, o que não serve mais para um piloto de ponta como ele.

Massa vive assim precoce e melancólico final de carreira na Fórmula 1. Foi obrigado a engolir a "cláusula Barrichello" para não ser forçado a se despedir numa equipe chinfrim qualquer, que o transformaria num novo "pé-de-chinelo", repetindo Barrichello. Aí está a prova de que a Rede Globo, que depende muito de bons resultados dos pilotos brasileiros, não teve cacife para apoiá-lo tanto quanto os espanhóis tiveram com Alonso.

Por outro lado, ficar por força de contrato na condição de "escada" de Alonso é correr riscos maiores ainda: no Brasil, até meus amigos, como Felipão, que joga society comigo, já começaram a dizer que Massa não é de nada, que é mais fraco que Alonso e que a Ferrari está certa em concentrar todas as suas atenções no espanhol. Aí está ao que ficou reduzida a Fórmula 1.  

Mas o tiro pode sair pela culatra. Esses esquemões que fazem da Fórmula verdadeira farsa só dão certo se o piloto em que a equipe aposta dá conta do recado. Rubinho foi, durante anos, "escada" de Schumacher por força de contrato, mas o alemão chegou até a passar por cima dele algumas vezes e foi quatro das sete vezes campeão mundial assim: tinha o melhor carro e a "cláusula Barrichello" a seu favor, fator decisivo para suas conquistas. Schumacher só foi sete vezes campeão mundial porque Rubinho foi sete vezes "pé-de-chinelo".

Esse novo "esquemão" já contribuiu muito até para enriquecer o folclore do Cirquinho da Fórmula 1. Por força de contrato, Rubinho tinha até de dar passagem a Schumacher, se isto aumentasse as chances do alemão de ficar com o título (e o fato aconteceu pelo menos uma vez, virando escândalo na F-1 que não deu em nada). Ali começou a fama, de Rubinho, de "pé-de-chinelo".

Depois, veio a fase de Schumacher se transformar em "o rei do pit stop". Sempre que Schumacher e Rubinho entravam nos boxes para abastecimento e troca de pneus, Schumacher "arrumava" um jeito de ultrapassar o brasileiro e espertamente voltar na frente dele, como fosse mérito só do alemão e não "forcinha" dada pela equipe.

Nossos imparciais meios de comunicação o elegeram, assim, "o rei do pit stop", dizendo que até nisso Rubinho era "pé-de-chinelo". Foi quando o povo brasileiro começou a dizer, daquele que fracassava, que era "o Rubinho da engenharia", "o Rubinho da medicina", e por aí vai. Rubinho ficou estigmatizado como símbolo de fracasso. Espere para ver: já, já, vem aí o "Massa da medicina", o "Massa da arquitetura". Isto é a Fórmula 1.

Mas Schumacher ao menos deu conta do recado. Não é o que vem acontecendo ultimamente. A McLaren há dois anos viu-se obrigada a apostar todas as fichas em Alonso, mas o espanhol não deu conta do recado. Hamilton veio comendo pelas beiradas até forçar a equipe a voltar todas as suas atenções a ele. Resultou disso que Hamilton terminou na frente de Alonso e o espanhol, desgostoso, saiu da equipe e ficou estes últimos anos sem pontuar direito.

A Ferrari corre o risco, nesta temporada, de viver essa mesma experiência. Por enquanto, Alonso não vem dando conta do recado. E está na cara que, não fosse essa "cláusula Barrichello", que na verdade existe oficiosamente desde a chegada de Alonso, o brasileiro já estaria hoje muito melhor pontuado do que está Alonso e muito provavelmente seria a esta altura líder do Mundial. Desde que começou a temporada, Massa não tem o mesmo apoio nem recebe o carro em igualdade de condições ao carro de Alonso.

Ciente disso --- de que precisa dar conta do recado ---, Alonso anda ansioso, afobado, e isto o tem levado a fazer besteira atrás de besteira. Se conseguir se afirmar e dar a volta por cima, será o campeão da temporada, às custas da "cláusula Barrichello" imposta a Massa. Se não conseguir, poderá ter o mesmo destino de Kimi Raikkonen, pois será a segunda vez que fracassará, tendo total apoio de sua equipe. Alonso sabe disso é por esta razão que anda nervoso.

Quem entende de Fórmula 1 já sabe que Massa é mais rápido e melhor piloto que Alonso. Há mais de dois anos, venho dizendo que Massa era o maior candidato a novo mito da Fórmula 1 até a chegada de Alonso. Mas que dificilmente chegará lá por todos esses motivos aqui expostos, que fazem da F-1 uma farsa.

Você, fã da categoria, procure ver como a mídia brasileira --- em especial, o Estadão de Lívio Oricchio, este também ligado à Rede Globo; a Folha de Tatiana Cunha e a UOL/Folha de Fábio Seixas --- vão se comportar diante desta novidade da "cláusula Barrichello" presente no novo contrato de Massa com a Ferrari.

Já vou adiantando: Massa vai desmentir enquanto puder, do contrário pode perder o emprego, e nossa mídia irá na dele, fazendo esse jornalismo bem-comportado e marrom que tão bem caracteriza a cobertura brasileira da F-1.

Pior: já, já, nossa mídia vai eleger Massa como novo "pé-de-chinelo" do automobilismo e novo "eterno vice", e ninguém vai poder fazer nada. Os fãs continuarão sendo iludidos e entrarão nessa, vindo a eleger, como novos ídolos, os que essa farsa que é hoje a Fórmula 1 vier a "escolher".

Procure ver o que virá a dizer, por exemplo, o chato Tutty Vazquez, do Estadão. Durante anos, ele ajudou a construir a imagem de "pé-de-chinelo" de Rubinho, agora deverá fazer o mesmo com Massa. Espere para ver.

            E esteja atento para isto: não é só com Massa que isto está acontecendo. Hoje, a prática já está generalizada na Fórmula 1. Você, fã, procure ver também o que vem ocorrendo também entre James Button e Lewis Hamilton, na MacLaren, entre Schumacher e Nico Rosberg, na Mercedes, entre Mark Webber e Sebastian Vettel, na Red Bull.

            Definitivamente, a meritocracia (viu, meu amigo Felipe?), não prevalece mais na Fórmula 1. Essa fritura a Massa --- e aos brasileiros em geral ---, que chegam à categoria por méritos, já vem acontecendo desde a morte de Ayrton Senna. E vai durar muito ainda.

A Fórmula 1 é uma categoria eminentemente europeia. Se um inglês, um alemão, um francês ou um espanhol ganhar o Mundial, o público comparecerá em massa, e tudo vai bem com Bardahl. Se um brasileiro, um árabe ou um chinês ganhar, o público desaparece dos autódromos. Diante da crise financeira que abate toda a Europa, isto seria um desastre para a Fórmula 1. Por isso, durante muitos anos, não veremos brasileiro beliscando título, acredite.

E eu, que sou fã da Fórmula 1, como fico nessa? Honestamente, com o perdão da palavra, é nojento tudo isso. Veja a seguir a matéria da UOL denunciando a existência de possível "cláusula Barrichello" no contrato de Massa.  

Abaixo, a matéria de hoje da UOL dando conta da denúncia da revista suíça  

16/06/2010 - 07h32
Massa teria 'cláusula Barrichello' para
renovar com a Ferrari, como 2º piloto

Do UOL Esporte / Em São Paulo

Na última semana, a Ferrari enfim anunciou a renovação de contrato de Felipe Massa, que permanece por mais dois anos com a equipe. No entanto, o novo acordo com o piloto brasileiro teria um detalhe fundamental. Segundo especula a revista suíça Motorsport Aktuell, existe uma "cláusula Barrichello" para Massa.

De acordo com a publicação - reproduzida pelo site FISA -, a tal cláusula com o nome do também brasileiro Rubens Barrichello quer dizer simplesmente que Massa terá papel de segundo piloto em relação a Fernando Alonso, bicampeão mundial que se juntou ao time nesta temporada.

A revista procurou os pilotos, e enquanto Massa respondeu que o boato é "bobagem", Fernando Alonso preferiu não dar declarações.

Aos 29 anos, Felipe Massa superou as especulações de que seria substituído por Robert Kubica ou Mark Webber em 2011, mas agora os rumores dão conta de que a escuderia revive os tempos de Michael Schumacher.

O apelido de "cláusula Barrichello" se refere ao fato de o brasileiro ter sido sempre o escudeiro do alemão na Ferrari, que nunca escondeu favorecer o heptacampeão durante sua passagem vitoriosa pelo time. O episódio mais marcante foi no GP da Áustria de 2002, quando Barrichello desacelerou a metros da linha de chegada para dar a vitória ao companheiro de time.

Nesta temporada, o piloto brasileiro tem dificuldades para manter o ritmo de Alonso. No Mundial de pilotos, o espanhol figura na quarta colocação, 15 pontos atrás do líder, enquanto Massa, que chegou a liderar a tabela, agora é o oitavo, 42 atrás do líder Lewis Hamilton.

No GP do Canadá, Alonso subiu a mais um pódio, com a terceira colocação. O companheiro se envolveu em toques com Vitantonio Liuzzi e Michael Schumacher, e não passou de 15º.

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