Pesquisa Mensal de Emprego – Fonte IBGE
Regionalmente, a taxa de desocupação teve variação significativa em Recife (de 8,6% em junho para 10,0% em julho). Na análise anual, houve quedas de 1,0 ponto percentual em Belo Horizonte, de 0,9 pp no Rio de Janeiro, de 1,7 pp em São Paulo e de 1,0 pp em Porto Alegre.
Base: Julho de 2010
Em julho, desocupação foi de 6,9%
A taxa de desocupação de julho (6,9%) foi a menor para este mês, desde o início da série da pesquisa iniciada em março de 2002, ficando estatisticamente estável frente a junho (7,0%) e caindo 1,1 ponto percentual em relação a julho de 2009 (8,0%). A população desocupada (1,6 milhão) ficou estável no mês e recuou 11,3% na comparação anual. A população ocupada (22,0 milhões) manteve-se estável no mês e cresceu 3,2% em relação a julho de 2009. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,2 milhões) ficou estável no mês mas cresceu 5,9% em relação a julho de 2009. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.452,50) cresceu 2,2% no mês e 5,1% no ano. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,3 milhões) em julho de 2010, cresceu 3,0% em relação a junho e 8,7% em relação a julho de 2009. A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados1(R$ 32,0 milhões) cresceu 3,2% no mês e 8,8% no ano.
Em julho de 2010, no conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisas Mensal de Emprego do IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre) a taxa de desocupação ficou em 6,9%, a menor para este mês, desde o início da série da pesquisa iniciada em março de 2002. A taxa ficou estatisticamente estável frente a junho (7,0%) e caiu 1,1 ponto percentual em relação a julho de 2009 (8,0%). A média de janeiro a julho da taxa de desocupação (7,3%) caiu 1,2 ponto percentual em comparação com igual período do ano passado (8,5%).
A população ocupada no total das seis regiões metropolitanas permaneceu estável em todos os grupamentos de atividade, em relação a junho. Na comparação anual, houve alta nos seguintes grupamentos: Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,1%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,5%) e dos Outros serviços (5,6%). Houve queda apenas o grupamento dos Serviços domésticos (-5,4%).
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.452,50) cresceu 2,2% no mês e 5,1% no ano. Em relação a junho houve alta em Recife (2,1%), Salvador (1,4%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (2,0%) e São Paulo (2,2%). Ocorreu declínio em Porto Alegre (-1,2%). Frente a julho do ano passado, todas as regiões tiveram alta: Recife (11,7%), Salvador (2,3%), Belo Horizonte (8,4%), Rio de Janeiro (4,3%), São Paulo (4,4%) e Porto Alegre (6,1%).
Na tabela abaixo, o rendimento segundo as categorias de ocupação:
Na tabela abaixo, o rendimento segundo os grupamentos de atividade:
Na tabela a seguir, o rendimento domiciliar per capita:
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,3 milhões) em julho de 2010, cresceu 3,0% em relação a junho e 8,7% em relação a julho de 2009. Foram registrados avanços em Salvador (2,1%), Belo Horizonte (6,8%), Rio de Janeiro (2,7%) e São Paulo (3,3%). Ocorreu queda em Recife (1,0%) e estabilidade em Porto Alegre.
Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados2 cresceu 3,2%; no mês e 8,8% no ano.
Notas:
1 O rendimento efetivo é o rendimento do mês anterior ao que foi realizada a coleta.
2 O rendimento efetivo é o rendimento do mês anterior ao que foi realizada a coleta.
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
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