MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

No. 184 – COLUNA DO SARDINHA


No. 184 – COLUNA DO SARDINHA     

O SOL NASCEU PRA TODOS

A Lágrima



Era para ser apenas uma amena coluna de fim de ano. Sem grilos a atrapalhar um ambiente de festas.

Era para ser  apenas uma mensagem de esperança para um novo ano que virá. Sem transtornos para atrapalhar o clima etéreo.

Era para ser apenas uma lista de bons eflúvios para nos acompanhar pela vida adentro. Sem desvios para nos tirar do caminho certo.

Orestes Quercia fez-nos mudar o propósito.  

O político paulista se foi levando consigo uma página da história do Brasil. Sua presença na resistência democrática  ao golpe de 64 ficou inscrito no capítulo dos feitos  brilhantes.
Quércia representava o sol na escuridão da ditadura, figura que soube muito bem usar em sua campanha ao Senado, que trazia a luz da esperança de novos ares da liberdade.

Muitos políticos que hoje aí estão, desfrutando das prerrogativas que a democracia oferece, devem a Quercia por sua coragem e carisma ao enfrentar e superar as pedras no caminho, obstáculos tidos como intransponíveis para um político que ousasse desafiar o regime.

Fica difícil achar palavras de despedida, pois Quercia  merece muito mais que isso.  Campinas,  terra  que adotou – Quercia nasceu em Pedregulho SP, está de luto, até as andorinhas que lhe são características pedem e exigem silêncio.

E nós também.

Esta é apenas uma coluna de admiração e de saudade.

Luiz Bosco Sardinha, advogado e jornalista

P.S. Felicidades a todos. Voltaremos em 2.011 com todo gás do mundo, atentos e vigilantes como exige a conjuntura.

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