Acordo permite que PMDB mantenha o controle de Furnas
do Correio do Brasil
Por redação
O comando político do governo Dilma Rousseff eliminou mais um nó do acordo entre os partidos que integram a base aliada, nesta quarta-feira, ao decidir que caberá ao PMDB a
indicação do próximo presidente de Furnas, principal empresa do sistema Eletrobras. A escolha, porém, será obrigatoriamente de um técnico do setor. O acordo também evitará que parcela do PT prossiga nas acusações de supostas irregularidades na estatal. O ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ), ficou encarregado de controlar a base da legenda em seu território de origem.
O acordo, firmado entre o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e o vice-presidente Michel Temer, atende a um pedido da presidenta Dilma, que criticou o ambiente belicista entre militantes das duas legendas, que vazou para a imprensa.
Dilma determinou que o assunto fosse tratado com mais discrição.
Coube, ainda, ao PMDB, a indicação do presidente da Eletronorte, com o mesmo critério técnico. Já a Eletrobras terá seu presidente indicado pela própria presidenta, especialista na área de energia, mas ela também adiantou que sua escolha recairá sobre um nome com trânsito no PMDB. Um dos nomes mais cotados é o do ex-diretor da estatal Flávio Decat.
Analistas avaliam que os novos executivos do setor elétrico serão conhecidos na semana que vem ou no início de fevereiro. Dilma determinara a suspensão das indicações até a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
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